O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse hoje (1º) que a situação vivida pelo país com relação ao aumento de casos de microcefalia é a “maior calamidade” que o país viveu nos últimos tempos. “Um drama de dimensões extraordinárias o que está acontecendo. O poder público e a sociedade têm que dar a resposta na mesma altura do drama”, disse o ministro em entrevista a jornalistas logo depois de declarar aberta a 15ª Conferência Nacional de Saúde (CNS).
Castro esteve nesta segunda-feira em Pernambuco, estado com maior número de diagnósticos de microcefalia, para debater o Plano Estadual de Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti,mosquito causador da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika, que quando infecta gestantes pode provocar microcefalia no feto.
No Brasil, são 1.248 casos suspeitos, identificados em 311 municípios de 14 unidades da federação. Entre o total de casos, foram notificados sete óbitos. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Microcefalia, atualizado nesta segunda-feira (31) pelo Ministério da Saúde.
A 15ª CNS vai reunir até sexta-feira (4) representantes de todos os estados para a formulação de diretrizes para o Plano Nacional de Saúde.
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