O jumento do
dia vai para Felipe Porto, líder de acampamento no Congresso que promete
'carnificina' em caso de eles serem retirados de onde estão acampados.
No gramado, aliás,
deve ser o gramado que os prende por ali, em frente ao Congresso há pelo menos
quatro grupos distintos acampados, a maioria pedindo a saída da presidente
Dilma Rousseff.
Um dos líderes
do acampamento que está em frente ao Congresso Nacional e que defende a
deposição do governo e a "intervenção popular", Felipe Porto, afirmou
nesta quinta-feira, (19/11) que não há
chances de que o movimento deixe o local de forma pacífica. "Vamos
resistir. Estamos armados e se houver isso
(retirada) vai ter uma carnificina aqui",
afirmou.
O grupo a que Felipe pertence, denominado "Ocupa Brasília", é composto majoritariamente por ex-militares e ex-policiais. Por isso, afirmam, estão armados legalmente.
Porto diz que o objetivo do grupo é fazer uma "deposição total dos Três Poderes".
"Não defendemos a intervenção militar e sim a intervenção popular",
afirmou. Questionado sobre como funcionaria essa deposição, Porto disse que com o apoio do Exército.
O grupo de Porto é o mesmo responsável pela manifestação de domingo, dia 15 de novembro, para "defender a pátria". O protesto, entretanto, teve baixa adesão.
Porto disse que apesar de poucos adeptos o grupo tem condições de "chamar reforço armado" caso haja confronto. "O cenário de guerra está armado", ameaçou.
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Dag Vulpi