O PSDB tem
seis governadores e uma grande bancada na Câmara e no Senado, mas apenas quatro
lideranças nacionais participaram do programa do partido, exibido hoje (28), às
20h30, em cadeia nacional de rádio e televisão.
O programa
reprisou os ataques que o partido vem fazendo ao governo na imprensa, nas ruas
e na tribuna do Congresso. A presidenta Dilma Rousseff e o PT foram criticados
por promessas de campanha não cumpridas e pelo atual cenário de crise política
e econômica.
O primeiro a
falar foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que disse ter o governo
escolhido o caminho errado para sair da crise, com o aumento dos juros e
impostos. Como alternativa, Alckmin sugeriu mais investimentos para a geração
de emprego e renda.
Em seguida, o
ex-governador e atual senador José Serra (SP) dirigiu as críticas ao PT, que,
segundo ele, foi avisado sobre a crise econômica, mas “se fez de surdo e não
cuidou de prevenir a crise. Só pensou em ganhar a reeleição”.
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) criticou o arco de alianças do
governo no Congresso Nacional. “A economia vai muito mal e a presidenta é refém
de uma base de sustentação no Congresso que a cada dia é cada vez mais do tipo
toma lá, dá cá. Na verdade, ela está pagando pela herança maldita que o
[ex-presidente] Lula deixou."
Presidente
nacional do partido, o senador Aécio Neves (MG) acusou o PT de ter-se omitido
diante dos problemas que geraram a crise e de ter tomado decisões para se manter
no poder.
Aécio Neves
disse que o partido vai se posicionar contra as medida anunciadas pelo governo,
como o aumento de impostos, mas que se posicionaria a favor de medidas como a
redução dos encargos na folha de pagamento das empresas, corte na taxa de juros
e contra a retirada de direitos.
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Dag Vulpi