Meritocracia
é um sistema que considera o mérito dos envolvidos para que possam alcançar
posições de maior destaque.
O termo
Meritocracia surgiu em 1958 e foi cunhado por Michael Young, que publicou um
livro intitulado Levantar da Meritocracia. A obra de Young apresentava um
conteúdo negativo para o termo através de uma narração que retrata uma sociedade
na qual as posições sociais são definidas pelo QI e pelo nível de esforço de
seus indivíduos. Diferentemente do sentido positivo que a palavra mérito ganhou
por seus defensores, no livro ela é usada de forma pejorativa. Michael Young
acabou levantando uma questão é muito comum nos dias atuais, o debate que
divide os defensores e os opositores da Meritocracia. Muito embora Young tenha fixado
o termo e o solidificado na cultura popular, algo parecido com um sistema
meritocrático já havia sido utilizado na Antiguidade e também por Napoleão
Bonaparte.
A Meritocracia
define as posições hierárquicas com base no merecimento, pelo menos em tese.
Seus opositores argumentam que essa é uma ideia arbitrária em função da
ausência de uma medida específica dos valores habilidade, inteligência e
esforço. De toda forma, ela é adotada e está muito associada ao Estado
burocrático, que faz uso do sistema para construir seu quadro de funcionários.
No entanto, a Meritocracia não se expressa de modo puro e total em lugar
nenhum, pois ela é misturada com outros métodos para escolha de suas autoridades.
Os defensores
da Meritocracia argumentam que ela proporciona maior justiça do que outros
sistemas hierárquicos existentes, já que as distinções não são feitas por
gênero, por riqueza ou qualquer outro fator biológico e cultural. Ela decorre
do merecimento. E por isso alguns defensores dizem que ela estimula a
competição, o aumento da produtividade e a eficiência. O termo Meritocracia tem
sido usado recentemente justamente para descrever uma sociedade na qual a
riqueza, a renda e a classe social são resultados da competição, considerando
que os vencedores são merecedores de suas posições. Logo, não é muito difícil
de perceber o motivo da crítica de seus opositores, que consideram a Meritocracia
a causa da formação de sociedades agressivamente competitivas e com grandes
diferenças de riqueza e pobreza, logo, distantes do ideal de sociedades
igualitárias. Os defensores enfatizam que elementos como talento, educação e
competência substituem diferenças de classe, etnia e gênero. Ou seja, uma das
maiores dificuldades do sistema meritocrático é definir o que cada pessoa
entende por mérito. Por fim, se um sistema se intitula meritocrático e não o é
na prática, ele certamente será utilizado para mascarar privilégios.
Fontes:
http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/carreira-em-geracoes/2013/02/18/o-que-e-meritocracia/
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/o-mito-da-meritocracia
http://www.mereoconsulting.com.br/fatores-chave-para-o-sucesso-de-um-modelo-meritocratico-nas-empresas/
http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/carreira-em-geracoes/2013/02/18/o-que-e-meritocracia/
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/o-mito-da-meritocracia
http://www.mereoconsulting.com.br/fatores-chave-para-o-sucesso-de-um-modelo-meritocratico-nas-empresas/
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