Por
Felipe Araújo
Esquerda
política é “o grupo de pessoas ou de partidos que defendem os ideais do
socialismo, em oposição ao capitalismo e a regimes de direita (bancada de
esquerda)”, de acordo com o Dicionário Aulete.
Nas
definições de Direita e Esquerda referentes ao campo da política, o segundo
grupo mantém uma visão específica com ações diretas no campo social. Em geral,
suas atividades centram esforços na defesa de cidadãos em desvantagem e acusam
o sistema capitalista como maior causador das desigualdades sociais. Para eles,
essas diferenças são injustificáveis e precisam deixar de existir.
A
origem dos termos esquerda e direita remete ao período em que ocorreu a Revolução
Francesa, entre os anos de 1798 e 1799. Naquela época, essas designações
refletiam a posição que os políticos sentavam-se no parlamento da França. Os
que ficavam à direita do presidente representavam a situação e os da esquerda
eram os insatisfeitos. A utilização do termo esquerda ganhou mais notoriedade
depois que a monarquia foi restaurada na nação francesa. Tempo depois, o termo
aplicou-se a uma variedade de movimentos, notavelmente o anarquismo, o
socialismo e o comunismo.
Dentro
da esquerda política, as posições variam da centro-esquerda à extrema-esquerda.
O primeiro grupo apresenta uma posição ideológica que se refere à política
tradicional. Já os adeptos da ultra-esquerda, ou extrema-esquerda, estão ligados
a um posicionamento mais radical, espelhando-se no comunismo de conselhos
e no trotskismo. Entre os grupos de centro-esquerda, os mais notáveis no
sentido tradicional são os socialistas democráticos, os progressistas, os social-democratas
e os ambientalistas. No caso da centro-esquerda, existe uma maior aceitação e
alocação referente aos recursos econômicos para a criação de uma economia
mista, baseada na prosperidade do setor privado aliada à área pública.
A
partir da década de 1990, quando o regime socialista da URSS (União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas) entra em colapso, os adeptos da Esquerda
começam a se questionar a respeito de sua aplicabilidade e eficiência. Por outro
lado, se os Estados Unidos dominaram quase o mundo todo expandindo o capitalismo,
a Direita também não conseguiu provar a legitimidade do regime devido à
desigualdade social que sua aplicação provoca. Entra-se, então, em um período
de dúvidas e análises sobre a existência de um modelo econômico perfeito.
Prezado Dagmar Vulpi, Perfeito. Penso que no nosso caso, deve-se governar de baixo para cima (que é o que o governo está fazendo) devido a desigualdade muito grande. Após diminuir drasticamente ou acabar com esta desigualdade existente no país , com educação, moradia, assistência médica e oportunidade de emprego para todos, aí sim, todos os brasileiros terão as mesmas oportunidades e poderão caminhar com suas próprias pernas. Hoje, há a necessidade de um sacrifício maior dos mais ricos e da classe média.
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