Quase que
diariamente as mídias, cada uma ao gosto do seu leitor, estão publicando relações de
nomes de políticos que “supostamente” “teriam” sido denunciados pelo senhor Paulo Roberto Costa durante a delação
premiada. Certamente que os autores daquelas
postagens sempre certificam-se de não estarem fazendo afirmativas
quanto a veracidade daquelas informações, afinal, ainda que verídicas, eles sabem que legalmente aquelas listas não deveriam estampar suas postagens, motivado pelo fato de a delação premiada estar sendo feita sob segredo de
justiça, portanto, somente quem “poderia” divulgar tais listas é o Ministério
Público. Consequentemente, qualquer listagem que não seja oficialmente emitidas pelo MP não passam de mera especulação, mas, infelizmente nem todos se preocupam com o fato de as noticias serem verdadeiras, ainda mais quando os nomes que aparecem nas listas são exatamente
aqueles que os fiéis leitores daquela mídia esperam encontrar.
Pois bem,
contrariando as mídias convencionais que procuram através do viés da comparação
satisfazer somente os desejos dos seus ávidos leitores pouco preocupando-se com a verdade, neste blog procuro levar aos meus distintos leitores somente a realidade dos fatos e, ao
invés de ser simplesmente mais um sensacionalista a desvirtuador os fatos,
faço questão de sempre primar pela idoneidade das informações e é desta forma que apresento abaixo a lista com os 55 nomes que foram oficialmente divulgados pelo
Ministério Público Federal.
PAULO
ROBERTO COSTA, O DELATOR
- Investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, que apura esquema
bilionário de lavagem de dinheiro, Paulo Roberto Costa é ex-diretor de
Abastecimento e Refino da Petrobras, cargo que ocupou entre 2004 e 2012. Foi
preso em março deste ano por tentar ocultar provas que o incriminavam. Solto em
maio, foi preso novamente em junho, e fez acordo de delação premiada com a PF
em agosto, o que possibilitaria uma redução de sua pena em caso de condenação.
Em depoimentos gravados feitos à polícia, ele cita, segundo a revista
"Veja", ao menos 25 deputados federias, 6 senadores, 3 governadores,
um ministro de Estado e pelo menos três partidos políticos (PT, PMDB e PP), que
teriam recebido propina de 3% do valor dos contratos da estatal.
ALBERTO
YOUSSEF -
Doleiro. É apontado como o principal operador do esquema investigado pela
Operação Lava Jato. Está preso em Curitiba desde março e colabora com as
autoridades desde agosto, contando o que sabe para tentar atenuar sua pena. Sua
rede de contatos vai do meio político ao mundo empresarial
NELMA
KODAMA -
Doleira. É apontada como um dos pilares do esquema de lavagem de dinheiro investigado
na Operação Lava Jato. O Ministério Público acusa Nelma de participação em
organização criminosa, evasão de divisas, 91 operações irregulares de
instituição financeira, falsa identidade a terceiro para operação de câmbio,
lavagem de dinheiro e corrupção.Ela foi presa em flagrante no dia 15 de março,
dois dias antes de a PF deflagrar a missão de prisões de envolvidos no esquema,
tentando embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros na calcinha
NESTOR
CERVERÓ -
ex-diretor da área internacional da Petrobras. Cerveró é considerado o
principal articulador da compra em 2006 da refinaria de Pasadena, no Texas
(EUA), pela Petrobras, negócio considerado ruim pelos próprios dirigentes e que
representou prejuízo de US$ 530 milhões à estatal. O executivo da empresa
Toyo-Setal Julio Camargo afirmou em delação premiada que o lobista Fernando
Soares, apontado como operador do PMDB na Petrobras, recebeu comissão de US$ 40
milhões para intermediar dois contratos junto a Cerveró. Para o Ministério
Público, a comissão paga era propina e parte do valor teria sido repassada à
diretoria de Cerveró
MEIRE
POZA -
Ex-contadora de Alberto Youssef. Ela participou de audiência pública no
Conselho de Ética da Câmara (na foto) e prestou depoimento à Justiça Federal do
Paraná. Poza afirma que o doleiro realizou pagamentos ao deputado federal Luiz
Argôlo (SD-BA)
LUIZ
ARGÔLO -
Deputado pelo partido Solidariedade da Bahia. Após ter sido citado em
depoimento de Meire Poza, ex-contadora de Alberto Youssef, à Justiça, o
Conselho de Ética da Câmara decidiu pela cassação de seu mandato. O processo de
cassação de Argôlo terá que ser apreciado pelo plenário da Casa. A ex-contadora
de Youssef afirma que o deputado recebeu pagamentos do doleiro
ANDRÉ
VARGAS -
Deputado sem partido, eleito em 2010 pelo PT do Paraná, ex-vice-presidente da
Câmara. O deputado é alvo de processo por quebra de decoro parlamentar no
Conselho de Ética da Câmara que pode resultar na cassação do mandato. Ele
confessou ter usado um jatinho pago pelo doleiro Alberto Youssef, renunciou à
vice-presidência da Casa em abril e ficou em licença não-remunerada por 60
dias. Em função das pressões do seu antigo partido, o PT, Vargas dixou a
legenda à qual estava filiado há mais de 25 anos
EDISON
LOBÃO - O
ministro de Minas e Energia, Edison lobão (PMDB-MA), é um dos políticos
mencionados como suposto envolvido em esquema de desvio de dinheiro dos cofres
da Petrobras. Segundo reportagem da revista "Veja", Costa citou, em
depoimento em regime de delação premiada, o nome de ao menos 25 deputados
federias, 6 senadores, 3 governadores, um ministro de Estado e pelo menos três
partidos políticos (PT, PMDB e PP), que teriam recebido propina de 3% do valor
dos contratos da Petrobras. De acordo com a revista, Lobão diz que sua relação
com Costa era institucional e negou ter recebido dinheiro
RENAN
CALHEIROS -
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é um dos mencionados por
Paulo Roberto Costa como suposto envolvido em pagamento de propina com dinheiro
dos cofres da Petrobras, segundo reportagem da revista "Veja". O
senador divulgou nota em que "nega e repudia" o que chamou de
"especulações" do ex-diretor da estatal
HENRIQUE
E. ALVES - O
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), aparece na relação de
políticos que supostamente teriam recebido propina de 3% do valor dos contratos
da Petrobras. A denúncia teria sido feita pelo ex-diretor da estatal Paulo
Roberto Costa, segundo a revista "Veja". Alves afirma que nunca pediu
ou recebeu de Costa nenhum tipo de ajuda. "As insinuações publicadas pela
revista Veja, de forma genérica e sem apresentar evidências sobre o meu nome,
não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada", declarou
CIRO
NOGUEIRA - O
senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, também aparece entre os nomes
de políticos supostamente envolvidos em esquema de corrupção na Petrobras
delatados por Paulo Roberto Costa, segundo a revista "Veja". Costa,
ex-diretor da estatal preso durante investigações da Operação Lava Jato, fez
acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Ciro Nogueira se defende
afirmando que conheceu Costa em eventos do seu partido e que não recebeu
dinheiro
ROMERO
JUCÁ - O
senador Romero Jucá (PMDB-RR) é outro citado por Paulo Roberto Costa, segunda a
revista "Veja", como envolvido em esquema de desvio de dinheiro na
Petrobras. Jucá nega envolvimento em corrupção na estatal. O vice-presidente da
República, Michel Temer (PMDB), afirmou que seu partido "não tem nada a
ver" com as denúncias do ex-diretor da Petrobras
CÂNDIDO
VACCAREZZA -
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) é citado por Paulo Roberto Costa,
ex-diretor da Petrobras, em depoimento à PF em regime de delação premiada, como
envolvido em esquema de desvio de verbas dos cofres da estatal para o pagamento
de propina. A lista de políticos supostamente envolvidos foi divulgadas pela
revista "Veja". Vaccarezza diz que nunca pediu ou recebeu de Costa
nenhum tipo de ajuda e afirma que só esteve com ele umas duas vezes
JOÃO
PIZZOLATTI -
O deputado João Pizzolatti (PP-SC) também é um dos políticos citados como
suposto envolvido em esquema de desvio de dinheiro dos cofres da Petrobras.
Segundo reportagem da revista "Veja", Costa citou, em depoimento em
regime de delação premiada, o nome de ao menos 25 deputados federias, 6
senadores, 3 governadores, um ministro de Estado e pelo menos três partidos
políticos (PT, PMDB e PP). Eles teriam recebido propina de 3% do valor dos
contratos da Petrobras
JOÃO
VACCARI NETO
- João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do PT, é um dos citados por Paulo
Roberto Costa como suposto envolvido em pagamento de propina com dinheiro dos
cofres da Petrobras, segundo reportagem da revista "Veja". Em nota,
Vaccari diz que nunca tratou de assunto relativo ao PT com Costa. "Assim,
é absolutamente mentirosa a declaração de que tenha havido qualquer tratativa,
seja pessoal, por e-mail ou mesmo telefônica, com o referido senhor a respeito
de doações financeiras ou qualquer outro"
MÁRIO
NEGROMONTE -
Ex-ministro das Cidades de Dilma Rousseff, Mário Negromonte (PP) aparece entre
os nomes de políticos supostamente envolvidos em esquema de corrupção na
Petrobras delatados por Paulo Roberto Costa, segundo a revista
"Veja". O ex-ministro, atualmente conselheiro do TCM (Tribunal de
Contas do Município) em Salvador, negou ter recebido qualquer vantagem ou
benefício relacionado ao esquema na Petrobras. "Estou com a minha
consciência tranquila. Fui denunciado algumas vezes e as denúncias viraram
pó", afirmou
SÉRGIO
CABRAL - O
ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB-RJ) é citado como um dos
políticos envolvidos em esquema de corrupção na Petrobras. Cabral afirma que
repudia a inclusão de seu nome "em qualquer dos fatos supostamente
relatados pelo ex-diretor" da estatal, Paulo Roberto Costa. Segundo
reportagem da revista "Veja", Costa citou, em depoimento em regime de
delação premiada, o nome de ao menos 25 deputados federias, 6 senadores, 3
governadores, um ministro de Estado e pelo menos três partidos políticos (PT,
PMDB e PP), que teriam recebido propina de 3% do valor dos contratos da
Petrobras
ROSEANA
SARNEY - A
governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB-MA), é citada por Paulo Roberto
Costa, ex-diretor da Petrobras, em depoimento à PF em regime de delação premiada,
como envolvida em esquema de desvio de verbas dos cofres da estatal para o
pagamento de propina. Os nomes dos políticos supostamente envolvidos foram
divulgados pela revista "Veja". Roseana disse que repudia as
referências feitas ao seu nome por Costa. "Nunca participei de nenhum
esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras
recursos de qualquer natureza"
EDUARDO
CAMPOS - O
ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, (PSB-PE), candidato à Presidência
da República morto em 13 agosto, também é citado por Paulo Roberto Costa em
acordo de delação premiada feito pelo ex-diretor da Petrobras com a Polícia
Federal. O PSB está realizando força tarefa para defender Campos das denúncias
de envolvimento em caso de corrupção na estatal. Nomes de supostos envolvidos
foram divulgados pela revista Veja. A ex-vice que assumiu a candidatura à
Presidência pelo PSB, Marina Silva, defendeu Campos dizendo que investimentos
da Petrobras em Pernambuco sob investigação não implica responsabilização do
líder do ex-governador
CID
GOMES - O
governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), estaria na lista de políticos que
receberam propina em um esquema de desvio de dinheiro público da estatal a
partir de contratos superfaturados, segundo reportagem da revista "IstoÉ".
A publicação não apresentou documentos nem especificou as circunstâncias em que
os nomes foram citados. Ao UOL, a assessoria de Cid Gomes argumentou que as
informações contidas na matéria são apenas boatos. "Não sei quem é Paulo Roberto.
Nunca estive com esse cidadão e sou vítima de uma armação de adversários
políticos", afirmou Gomes por meio de sua assessoria
FRANCISCO
DORNELLES -
O veterano Francisco Dornelles (PP), que está de saída do cargo de senador e é
vice na chapa do candidato ao governo do Rio Luiz Fernando Pezão (PMDB), teve
seu nome citado pelo ex-diretor da Petrobras, segundo reportagem da
"IstoÉ". A publicação não apresentou documentos nem especificou as
circunstâncias em que ele foi citado. Dornelles não foi localizado pela
reportagem do UOL. De acordo com a "Isto É", o senador negou as
acusações
DELCÍDIO
DO AMARAL -
O senador petista e candidato ao governo do Estado do Mato Grosso do Sul também
teve seu nome citado pelo ex-diretor da Petrobras, segundo reportagem da
"Isto É". A publicação não apresentou documentos nem especificou as
circunstâncias em que Delcídio foi citado. O político negou as acusações e
classificou a reportagem como "esdrúxula"
EDUARDO
CUNHA - O
deputado federal pelo PMDB do Rio de Janeiro e candidato à reeleição Eduardo
Cunha é um dos quatro nomes citadas em reportagem da "IstoÉ", que
traz novas informações a respeito do suposto esquema de corrupção na Petrobras.
No Twitter, Cunha argumentou ter tido o nome "citado a esmo" [sic] e "de
forma leviana". "Óbvio que desafio a mostrar qualquer fato
real", escreveu o peemedebista
GLEISI
HOFFMANN - A
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi citada pelo ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa em delação premiada ao Ministério Público
Federal. Segundo informação do jornal "O Estado de S. Paulo", Costa
afirmou que o esquema de corrupção na estatal repassou R$ 1 milhão para a
campanha ao Senado da petista em 2010. A senadora afirmou que os repasses para
sua campanha foram todos declarados à Justiça Eleitoral
LINDBERG
FARIAS - O
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa trabalhou para o senador
Lindberg Farias (PT-RJ) na captação de doações de empreiteiras na eleição deste
ano para o governo do Rio, segundo a "Folha de S. Paulo". O petista
ficou em quarto lugar na disputa do primeiro turno. Lindberg confirmou por meio
de sua assessoria que Costa participou da preparação de seu programa de
governo. Contudo, negou que ele tenha tido como incubência pedir doações
SÉRGIO
GUERRA -
Segundo informação da "Folha de S. paulo", o ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto da Costa afirmou em delação premiada ao Ministério Público
Federal que repassou propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra para que
ajudasse a esvaziar uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada para
investigar a Petrobras em 2009. Na época, Guerra era senador por Pernambuco e
integrava a comissão. Ele morreu em março deste ano, aos 66 anos, vítima de um
câncer no pulmão
JÚLIO
CAMARGO -
Executivo da Toyo-Setal. Foi citado em planilha apreendida pela PF na qual
Costa listava nomes de executivos de fornecedores da Petrobras e a disposição
de cada um para contribuir com doações. O executivo doou R$ 2,56 milhões ao PT
entre 2006 e 2014. Fez delação premiada e não está preso
AUGUSTO
RIBEIRO DE MENDONÇA NETO
- Executivo ligado à Toyo-Setal, que tem contratos de mais de R$ 4 bilhões com
a Petrobras. Uma das empresas de Mendonça Neto depositou R$ 7,3 milhões em
contas controladas por Yousseff, segundo laudos da PF. Mendonça integra o
conselho de administração da EBR (Estaleiros do Brasil Ltda) e é proprietário
da Setal Óleo e Gás, que se fundiu à japonesa Toyo Engineering para a criação
da Toyo Setal e da EBR. Fez delação premiada e não está preso
RICARDO
PESSOA -
Presidente da construtora UTC, chega preso à Superintendência da Polícia
Federal no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, após ter prisão
temporária determinada pela Justiça, em 14 de novembro. Teve prisão prorrogada
e convertida em preventiva em 18 de novembro. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, uso de documento falso
e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa. Em delação premiada, Augusto
Mendonça, executivo da Toyo Setal, relatou que havia um "clube da
propina", formado por Odebrecht, UTC, Camargo Corrêa, Techint, Andrade
Gutierrez, Mendes Júnior, Promon, MPE e Toyo. Ricardo Pessoa seria o líder do
clube, segundo Mendonça
DALTON
DOS SANTOS AVANCINI
- Diretor-presidente da construtora Camargo Corrêa, preso temporariamente na 7ª
etapa da Operação Lava Jato, em 14 de novembro. Teve prisão prorrogada e
convertida em preventiva em 18 de novembro. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa de
Paulo Roberto Costa. Em delação premiada, Augusto Mendonça, executivo da
Toyo-Setal, relatou que havia um "clube da propina", formado por
Odebrecht, UTC, Camargo Corrêa, Techint, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior,
Promon, MPE e Toyo. A investigação da PF registrou transferências bancárias milionárias
de empresas ligadas à Camargo Corrêa às contas controladas por Youssef
EDUARDO
HERMELINO LEITE
- Vice-presidente da Camargo Corrêa, preso preventivamente na 7ª etapa da
Operação Lava Jato, em 14 de novembro. Segundo a "Folha de S. Paulo",
ele foi delatado pelo doleiro Alberto Youssef. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, uso de documento falso
e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa. Em delação premiada, Augusto
Mendonça, executivo da Toyo-Setal, relatou que havia um "clube da
propina", formado por Odebrecht, UTC, Camargo Corrêa, Techint, Andrade
Gutierrez, Mendes Júnior, Promon, MPE e Toyo. A investigação da PF registrou
transferências bancárias milionárias de empresas ligadas à Camargo Corrêa às
contas controladas por Youssef
JOÃO
RICARDO AULER
- Presidente do Conselho de Administração da construtora Camargo Corrêa, preso
temporariamente na 7ª etapa da Operação Lava Jato, em 14 de novembro. Teve
prisão prorrogada e convertida em preventiva em 18 de novembro. Ele é acusado
de fraude em licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção
ativa de Paulo Roberto Costa. Em delação premiada, Augusto Mendonça, executivo
da Toyo-Setal, relatou que havia um "clube da propina", formado por
Odebrecht, UTC, Camargo Corrêa, Techint, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior,
Promon, MPE e Toyo. A investigação da PF registrou transferências bancárias
milionárias de empresas ligadas à Camargo Corrêa às contas controladas por
Youssef
GERSON
DE MELLO ALMADA
- Vice-presidente da Engevix, preso preventivamente na 7ª etapa da Operação
Lava Jato, em 14 de novembro. Ele é acusado de fraude em licitações, lavagem de
dinheiro, formação de quadrilha, uso de documento falso e corrupção ativa de
Paulo Roberto Costa. Foi delatado pelo próprio Costa, ex-diretor da Petrobras.
Em delação premiada, Augusto Mendonça, executivo da Toyo-Setal, relatou que
havia um "clube da propina", formado por Odebrecht, UTC, Camargo
Corrêa, Techint, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, Promon, MPE e Toyo. A Engevix
fez depósitos na conta de empresas de fachada de Alberto Youssef
CARLOS
EDUARDO STRAUCH ALBERTO
- Diretor técnico da Engevix, preso temporariamente em 14 de novembro e solto
quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em licitações,
lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa de Paulo Roberto
Costa. A Engevix fez depósitos na conta de empresas de fachada de Alberto
Youssef
NEWTON
PRADO JÚNIOR
- Diretor técnico da Engevix, preso temporariamente em 14 de novembro e solto
quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa de
Paulo Roberto Costa. A Engevix fez depósitos na conta de empresas de fachada de
Alberto Youssef
ERTON
MEDEIROS FONSECA
- Diretor-presidente da divisão de engenharia industrial da Galvão Engenharia,
preso preventivamente em 14 de novembro. Ele é acusado de fraude em licitações,
lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, uso de documento falso e corrupção
ativa de Paulo Roberto Costa. Foi delatado pelo próprio Costa. Em quebra de
sigilo bancário autorizada pela Justiça, foram identificados depósitos da
Galvão Engenharia na conta de uma empresa de fachada do doleiro Alberto
Youssef, a MO Consultoria. A Camargo Corrêa também tinha contrato com a empresa
CSA Project, usada por Youssef
VALDIR
LIMA CARREIRO
- Diretor-presidente da Iesa, preso temporariamente em 14 de novembro e solto
quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em licitações,
lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa de Paulo Roberto
Costa. Youssef e Costa relataram a participação da Iesa no cartel de
empreiteiras
OTTO
GARRIDO SPARENBERG
- Diretor de operações da Iesa, preso temporariamente em 14 de novembro e solto
quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa de
Paulo Roberto Costa. Youssef e Costa relataram a participação da Iesa no cartel
de empreiteiras
SERGIO
CUNHA MENDES
- Vice-presidente executivo da Mendes Júnior, preso temporariamente na 7ª etapa
da Operação Lava Jato, em 14 de novembro. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, uso de documento falso
e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa. Foi delatado pelo próprio Costa. Em
delação premiada, Augusto Mendonça, executivo da Toyo-Setal, relatou que havia
um "clube da propina", formado por Odebrecht, UTC, Camargo Corrêa,
Techint, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, Promon, MPE e Toyo. O nome do
executivo foi encontrado em agenda de Paulo Roberto Costa. Ele seria o
responsável pelo esquema fraudulento na empreiteira Mendes Júnior. Também foram
identificados pagamentos e depósitos em contas de empresas de fachada de
Alberto Youssef
AGENOR
FRANKLIN MAGALHÃES MEDEIROS
- Diretor-presidente da área internacional de petróleo e gás da OAS, preso
preventivamente em 14 de novembro. Ele é acusado de fraude em licitações,
lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, uso de documento falso e corrupção
ativa de Paulo Roberto Costa. Contas de empresas de fachada do doleiro Alberto
Youssef receberam depósitos de empresas do grupo OAS. Executivos da empreiteira
faziam visitas a escritório de lavagem de dinheiro de Youssef
JOSÉ
ALDEMARIO PINHEIRO FILHO
- Presidente da OAS (de barba branca e óculos), preso temporariamente em 14 de
novembro. Teve prisão prorrogada e convertida em preventiva em 18 de novembro.
Ele é acusado de fraude em licitações, lavagem de dinheiro, formação de
quadrilha, uso de documento falso e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa.
Contas de empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef receberam depósitos de
empresas do grupo OAS. Executivos da empreiteira faziam visitas a escritório de
lavagem de dinheiro de Youssef
MATEUS
COUTINHO DE SÁ OLIVEIRA
- Vice-presidente do Conselho de Administração da OAS, preso temporariamente em
14 de novembro. Teve prisão prorrogada e convertida em preventiva em 18 de
novembro. Ele é acusado de fraude em licitações, lavagem de dinheiro, formação
de quadrilha e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa. Contas de empresas de
fachada do doleiro Alberto Youssef receberam depósitos de empresas do grupo
OAS. Executivos da empreiteira faziam visitas a escritório de lavagem de
dinheiro de Youssef
JOSÉ
RICARDO NOGUEIRA BREGHIROLLI
- Funcionário da construtora OAS, preso preventivamente em 14 de novembro. Ele
é acusado de fraude em licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha,
uso de documento falso e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa. Contas de
empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef receberam depósitos de empresas
do grupo OAS. Executivos da empreiteira faziam visitas a escritório de lavagem
de dinheiro de Youssef
ALEXANDRE
PORTELA BARBOSA
- Advogado da OAS, preso temporariamente em 14 de novembro e solto quatro dias
depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em licitações, lavagem
de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa.
Contas de empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef receberam depósitos de
empresas do grupo OAS. Executivos da empreiteira faziam visitas a escritório de
lavagem de dinheiro de Youssef
OTHON
ZANOIDE DE MORAIS FILHO
- Diretor da Vital Engenharia, empresa do grupo Queiroz Galvão, preso
temporariamente em 14 de novembro e solto quatro dias depois após prestar
depoimento. Ele é acusado de fraude em licitações, lavagem de dinheiro,
formação de quadrilha, uso de documento falso e corrupção ativa de Paulo
Roberto Costa. Investigação apreendeu contrato de consultoria entre a
empreiteira Queiroz Galvão e a Costa Global, de Paulo Roberto Costa. Costa
disse em sua delação premiada que esses contratos serviam para
"disfarçar" o repasse de propina
ILDEFONSO
COLARES FILHO
- Diretor até 2012 da Queiroz Galvão, preso temporariamente em 14 de novembro e
solto quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, uso de documento falso
e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa. Foi delatado pelo ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa. Investigação apreendeu contrato de consultoria
entre a empreiteira Queiroz Galvão e a Costa Global, de Paulo Roberto Costa.
Costa disse em sua delação premiada que esses contratos serviam para
"disfarçar" o repasse de propina
WALMIR
PINHEIRO SANTANA
- Diretor-financeiro da UTC Participações, preso temporariamente em 14 de
novembro e solto quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de
fraude em licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, uso de
documento falso e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa. A investigação em
curso identificou um precatório milionário negociado com o governo do Maranhão
em favor da UTC/Constran. Executivos da UTC faziam visitas a escritório de
lavagem de dinheiro de Youssef
EDNALDO
ALVES DA SILVA
- Fazia transporte de recursos da UTC, preso temporariamente em 14 de novembro
e solto quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa de
Paulo Roberto Costa. A investigação em curso identificou um precatório
milionário negociado com o governo do Maranhão em favor da UTC/Constran.
Executivos da UTC faziam visitas a escritório de lavagem de dinheiro de Youssef
RENATO
DUQUE -
Ex-diretor de Serviços da Petrobras, foi preso temporariamente em 14 de
novembro. Teve prisão prorrogada e convertida em preventiva em 18 de novembro.
Ele é acusado de fraude em licitações, lavagem de dinheiro, formação de
quadrilha, corrupção passiva e corrupção ativa. Duque tem ligações com o PT e
teria sido indicado para o cargo pelo ex-ministro José Dirceu (PT). Ele foi
delatado pelo executivo da Toyo-Setal Julio Camargo, segundo a "Folha de
S. Paulo"
AYME
ALVES DE OLIVEIRA FILHO
- Ligado a empresas de Alberto Youssef, preso temporariamente em 14 de novembro
e solto quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa de Paulo
Roberto Costa
ADARICO
NEGROMONTE FILHO
- Irmão do ex-ministro do Turismo Mário Negromonte (PP-BA). Com prisão
temporária decretada pela Justiça em 14 de novembro, ele entregou-se apenas no
dia 24. Ele é acusado de fraude em licitações, lavagem de dinheiro, formação de
quadrilha e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa
CARLOS
ALBERTO DA COSTA SILVA
- Advogado que atua para empreiteiras, preso temporariamente em 14 de novembro
e solto quatro dias depois após prestar depoimento. Ele é acusado de fraude em
licitações, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, uso de documento falso
e corrupção ativa de Paulo Roberto Costa
FERNANDO
SOARES -
Lobista, conhecido como "Fernando Baiano", suspeito de ser o elo
entre PMDB e esquema de corrupção na Petrobras. Ele teria pago US$ 8 milhões em
propina à diretoria internacional da Petrobras. Foi delatado pelo executivo da
Toyo-Setal Julio Camargo, segundo a "Folha de S. Paulo". Com prisão
decretada pela Justiça em 14 de novembro, se entregou para a Polícia Federal
quatro dias depois. Ele é acusado de fraude em licitações, lavagem de dinheiro,
formação de quadrilha, corrupção passiva e corrupção ativa
PEDRO
BARUSCO -
Ex-gerente executivo de engenharia e braço direito do ex-diretor de serviços da
Petrobras Renato Duque. Chegou ao cargo por indicação do então ministro-chefe
da Casa Civil, José Dirceu (PT) - o que Dirceu nega. Ele fará delação premiada
e devolverá R$ 252 milhões
HUMBERTO
COSTA - O
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em depoimento à Justiça que
o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), recebeu R$ 1 milhão do esquema de
fraudes envolvendo a estatal, segundo informação do jornal "O Estado de S.
Paulo". Em nota, o senador negou que tenha recebido R$ 1 milhão do esquema
e colocou à disposição de todos os órgãos que atuam na investigação do caso a
abertura de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico
Do Uol.com
Do Uol.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi