Médica Ramona Matos Rodriguez, que fugiu do Pará e abandonou o programa Mais Médicos, recebeu oferta de trabalho na Associação Médica Brasileira (AMB), cujo presidente, Carlos Michaelis Jr., chegou a chamar os profissionais cubanos de "escravos" e com "qualidade duvidosa"; Ramona disse que recorrerá na Justiça para receber o salário pago pelo governo brasileiro e que foi enviado a Cuba
A médica cubana que abandonou o programa Mais Médicos, Ramona Matos Rodriguez, recebeu uma oferta de emprego para trabalhar na Associação Médica Brasileira (AMB). A vaga é para atuar na área administrativa da entidade e Ramona, que fugiu do Pará essa semana, poderá começar já nos próximos dias.
Forte crítica do programa Mais Médicos, a AMB se destacou na época do anúncio do programa por desqualificar os médicos cubanos. Uma nota em especial emitida pelo presidente da associação, Carlos Michaelis Jr., chama a atenção. Segundo ele, a iniciativa do governo federal criaria duas medicinas no País.
"A primeira terá os que poderão exercer a profissão livremente em todo o território nacional. A segunda é composta pelos médicos intercambistas, que terão seu exercício profissional limitado, com qualidade duvidosa para atender a população", escreveu Michaelis Jr.
A médica cubana protocolou na tarde desta quarta-feira 5 pedido de refúgio no Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) e aguarda agora alegando condições precárias de trabalho no município de Pacajá, no Pará, onde atuava pelo programa Mais Médicos.
Ela anunciou nesta quinta-feira 6 que irá recorrer na Justiça para receber a diferença de salário pago pelo governo brasileiro a Cuba. O governo brasileiro paga R$ 10 mil para cada médico do programa, mas no caso dos cubanos, que são contratados por meio de convênio com a Opas (Organização Pan-Ameriana de Saúde), o dinheiro é repassado ao governo cubano, que paga R$ 400 para cada médico da ilha no Brasil.
Do Brasil 247
A AGU vai estraçalhar as alegações dessa cubana. Afinal, ela veio ao Brasil sabendo das clausulas do convênio. Pedir asilo aos EUA (para encontrar cônjuge que, possívelmente, está ilegal em território yankee) é hilário. Vamos ver por quanto tempo a AMB vai pagar salário pra essa parasita.
ResponderExcluirMinistério Público diz que médica cubana tem razão e que salário deve ser pago na íntegra
ResponderExcluirBlz. Então vamos descontar os custos da formação dela, já que não desembolsou um centavo. Vamos ver quem deve a quem?
ResponderExcluirA AMB conseguiu o que queria. Mostrar sua verdadeira face. Os médicos ricos estão com medo de perder a boquinha. Quero ver segurar o povo. 46 milhões de pessoas sendo atendidas pelo Mais Médicos. Vão encarar? Eu não encararia. Sou besta? A burguesia não é fácil. Não quer que o povo tenha médicos. Enquanto isso eles gastam fortunas com dinheiro público em hospitais de São Paulo pagos com dinheiro do contribuinte. Caiado deveria lembrar que representa o povo. Que paga seu plano de saúde apesar de não ter direito a um médico. Este parlamentar precisa ser questionado com base no direito a médico rezado pela Constituição brasileira de 1988. Ele em vez de fazer valer este direito constitucional está se batendo contra. Que parlamentar é esse?
ResponderExcluirO que acho estranho nesta história é que a AMB não faz esforço algum para tentar impedir que muitas faculdades de medicina (felizmente nem todas...) vomitem formandos que saem por aí matando pacientes a toda hora... Na minha opinião, a nobre classe não merece este tipo de comportamento (ser contra um programa dos mais bem sucedidos), porque os bons médicos não podem ser lançados na mesma vala daqueles que, na verdade, só querem "bater ponto" e sair para seus consultórios particulares ou para fazer compras nos Shoppings da vida...
ResponderExcluirIsso é a politica rasteira, nada mais q isso, mentira tem perna curta!
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