terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Cubana Ramona terá salário de R$ 3 mil na AMB


Médica Ramona Rodríguez, que abandonou o programa Mais Médicos, foi contratada nesta terça-feira pela Associação Médica Brasileira; de acordo com a entidade, ela vai exercer função administrativa e receber salário de R$ 3 mil, além de vales-transporte e refeição e plano de saúde, o que somará cerca de R$ 4 mil

.Ramona trabalhava pelo Mais Médicos no município paraense de Pacajá, mas deixou o programa por não concordar que os profissionais cubanos recebam US$ 400 (aproximadamente R$ 960) enquanto os demais participantes têm salário de R$ 10 mil.

"Legalmente, ela não pode exercer a medicina neste momento. Se quiser ficar no Brasil e ser médica, vamos ajudá-la no que ela precisar", informou o presidente da AMB, Florentino Cardoso. De acordo com Cardoso, a médica cubana deve ocupar um cargo administrativo até que as inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) sejam abertas.
Perguntado se a ampliação do valor pago aos profissionais cubanos seria uma solução, Cardoso respondeu que uma bolsa maior não resolveria a situação. "Defendemos que quem aqui vem trabalhar seja contratado de acordo com as nossas leis,", disse ele. O presidente da AMB disse acreditar que "muitos outros farão algo parecido com o que Ramona teve coragem de fazer".
Ramona começa a trabalhar na instituição amanhã (12), cumprindo jornada das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Da Agência Brasil

3 comentários:

  1. O importante mesmo é que a denúncia foi aceita pelo Ministério público sobre o salário dos médicos cubanos... vamos ver!!!!

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  2. Pegou mal pacas. E olhe que em Brasília 4.000 é muito pouco. Mas é muito mais do que ganhar 400 dólares e viver sem liberdade. Sem contar que após passar pelo Revalida ela terá plenas condições de exercer a medicina. Cuba tem uma experiência aproveitável nas áreas de medicina de família e prevenção. Ela pode ser assessora de saúde em uma prefeitura. Os primeiros cubanos vieram no governo FHC. E alguns também desertaram. Hoje ou são médicos ou são assessores na área de saúde. Ninguém prega a xenofobia, como o governo que afirmar para desqualificar os opositores ao Mais Médicos da forma como foi feito.

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  3. o legal é que os petistas estão calados quanto ao asilo politico... tiveram que dar!!!! imagina se a moda pega... e os coitados dos esportistas que tiveram que voltar... quantos absurdos deste desgoverno...

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