O chefe do
Ministério Público de Alagoas, Sérgio Jucá, considera estratosférico o custo do
Poder Legislativo de Alagoas: "É um escárnio para a sociedade. A única
dedução que se pode fazer dessas irregularidades é que estão fazendo caixa de
campanha com recursos da Assembleia", afirma ele, referindo-se a
investigação que o MPE faz sobre os gastos do Legislativo
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Dag Vulpi –
O chefe do Ministério Público de Alagoas classifica de estratosférico o custo
do Poder Legislativo do Estado: "É um escárnio para a sociedade. A única
dedução que se pode fazer dessas irregularidades é que estão fazendo caixa de
campanha com recursos da Assembleia. Este custo do Legislativo de Alagoas para
a sociedade é justamente o tema da investigação que estamos realizando. Custo
que é um insulto, num estado pobre como Alagoas", critica.
Jucá lembra
ainda que, depois que reassumiu a Mesa Diretora, o deputado Fernando
Toledo(PSDB) pediu mais recursos ao governo do Estado, sob o argumento de que
precisa pagar pessoal. Isso depois de a Assembleia já ter gasto cerca de R$
33,8 milhões para pagamento de pessoal, além do limite.
Pelo menos
quatro servidores da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), ocupantes de
cargos em comissão, confirmaram em depoimento ao Ministério Público Estadual
(MPE) que repassavam parte de seu salário para deputados estaduais.
De acordo com
o chefe da instituição, procurador-geral de Justiça Sérgio Jucá, a
irregularidade está confirmada em relação a dois parlamentares, cujos nomes não
foram divulgados porque as ações que vão ser encaminhadas à Justiça relativas
ao caso ainda estão em fase de elaboração.
"Temos
provas irrefutáveis", declara o procurador, acrescentando que serão dois
tipos de ação: uma na esfera penal e outra de âmbito civil, por improbidade
administrativa.
Desta última,
uma das penalidades, em caso de condenação, é a inelegibilidade do acusado por
período de oito anos.
Com
gazetaweb.com
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