terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Tarso Genro rebate Tuma jr: não houve dossiês


Do site Brasil 247
Acusado pelo ex-secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, de ter engavetado pedidos de investigação que atingissem o governo na época em que era ministro da Justiça, durante o governo Lula, Tarso Genro, hoje governador do Rio Grande do Sul, afirma em nota ter encaminhado "todas as denúncias que recebeu com indícios de corrupção formalmente para a Polícia Federal"; diz ainda que, durante sua gestão, "não foi produzido qualquer dossiê contra qualquer governador ou partido político", conforme acusa o delegado.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, rebateu as acusações que recebeu do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior em seu livro "Assassinato de reputações – um crime de Estado", divulgado pela revista Veja como um "livro bomba" neste final de semana. Segundo o delegado, Tarso Genro, na época em que era ministro da Justiça, comandou uma fábrica de dossiês contra inimigos políticos do governo Lula.

Em entrevista à Veja, Tuma Júnior declarou ter enviado para Tarso Genro denúncia sobre uma conta no exterior que serviria como "lavanderia para o mensalão". "Mandei cópia para o ministro Tarso Genro apurar isso, e espero a resposta até hoje", disse. O petista diz desconhecer detalhes da denúncia, mas nega ter sido engavetador.

Em nota divulgada neste domingo, o governador esclarece ter encaminhado "todas as denúncias que recebeu com indícios de corrupção formalmente para a Polícia Federal". O ex-ministro acrescenta ainda que "todas as secretarias do Ministério da Justiça detinham total autonomia para encaminhar evidências de crimes ou irregularidades diretamente à Polícia Federal".


A respeito da produção de dossiês a pedido do governo, tema central do livro, Tarso Genro afirma que "não foi produzido qualquer dossiê contra qualquer governador ou partido político" enquanto ele comandou o ministério da Justiça (de 2007 a 2010). Segundo Tuma Júnior, os dossiês fabricados a pedido do governo atingiram, entre outros nomes, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o ex-senador Tasso Jereissati (leia mais AQUI).

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