Denúncia de
sonegação fiscal de mais de R$ 600 milhões da Rede Globo e posterior sumiço do
processo na Receita Federal, pela funcionária Cristina Maris Meinick Ribeiro,
foi encaminhada à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de
Janeiro, onde se encontra agora; serão apurados dois crimes: contra a Ordem
Tributária e ocultação de bens
Do blog O Cafezinho - A denúncia sobre a sonegação bilionária
da Rede Globo, e posterior sumiço do documento da Receita Federal, que o núcleo
fluminense do Barão de Itararé, junto com o blog Megacidadania, protocolou no
Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, seguiu os trâmites internos da
instituição e virou o Ofício 13344/2013. O documento foi encaminhado à
Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde se
encontra agora.
A PF apurará
dois crimes: 1) contra a Ordem Tributária, que é o crime da sonegação
propriamente dita, e que pode envolver evasão de divisas, lavagem de dinheiro e
crimes contra o sistema financeiro; e 2) ocultação de bens, diretos ou valores,
que corresponde ao misterioso desaparecimento dos documentos originais, nos
quais os auditores da Receita decidem pela condenação da Rede Globo pelo crime
de sonegação.
Confira o
documento:
Segundo
apurado pelo blog, este ofício está sendo analisado pela Corregedoria da PF,
procedimento preliminar à abertura de um inquérito policial. Fontes da própria
PF nos informaram que a praxe é que o procedimento seja concluído de 60 a 90
dias. Ou seja, já está atrasado.
O Barão de
Itararé, na próxima semana, enviará uma comitiva às dependências da
Superintendência da PF-RJ para pressionar pela abertura desse inquérito, no
mais curto prazo possível. Iremos lembrar às autoridades da magnitude do valor
em questão, e da importância que ele adquire como exemplo contra a sonegação de
impostos.
O sonegômetro
atualizado esta semana pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda
Nacional (Sinprofaz) deve chegar a R$ 415 bilhões em 2013. Trata-se de uma das
maiores chagas nacionais, ainda mais grave que a corrupção, que sangra os
cofres públicos em R$ 50 a 80 bilhões por ano.
Abaixo, um
fác-símile do protocolo que deu origem ao ofício que está na PF:
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