ICMS vai
reduzir de 22% a 35%, de acordo com o tipo de medicamento.
Decreto foi assinado pelo governador do estado Renato Casagrande.
Decreto foi assinado pelo governador do estado Renato Casagrande.
Medida passa a valer em dezembro. (Foto: Reprodução / TV Tem) |
A cobrança do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos medicamentos
comercializados no Espírito
Santo terá uma redução de 22% a 35% para farmácia com sede no Estado.
O valor do desconto varia de acordo com o tipo de remédio. O decreto que
estabelece os valores foi assinado pelo governo do Estado nesta quinta-feira
(14). A medida passa a valer no dia 1º de dezembro. A expectativa é que a
diminuição do ICMS sobre o preço base dos produtos ocasione uma redução no
valor final dos remédios nas farmácias.
Os descontos
irão variar de acordo com cada tipo de remédio. Os genéricos, por exemplo, vão
ter 31,17% a menos de cobrança de ICMS. Medicamentos de referência, que são
base para medicamentos genéricos e similares, vão receber 22,41% de desconto.
Já os genéricos vão ter 31,17% a menos de cobrança de ICMS. Enquanto os
remédios similares terão 35,38% de desconto em seu preço base.
Entretanto, o
secretário de Estado da Fazenda, Maurício Duque, explicou que a porcentagem dos
descontos no ICMS não representam, necessariamente, a mesma redução no preço
final, apesar da intenção de o valor ser menor para o consumidor. A diminuição
do imposto vai valer por seis meses. Durante esse período, o governo vai
avaliar se a modificação aliviará o bolso do capixaba.
“Inicialmente,
a medida vai valer por seis meses. Estamos dando o desconto, mas queremos ver
se o valor menor vai chegar ao consumidor. Vamos fazer uma pesquisa no início e
no final do prazo. Se for detectado benefício para a sociedade, o desconto será
estendido. Com a redução, os distribuidores e varejistas terão condições de
diminuir o preço final que cobram do consumidor. Isso interessa ao Estado.
Vamos avaliar se essa política vai alcançar o ganho social”, disse.
Atualmente no
Espírito Santo, existem 961 contribuintes no setor farmacêutico varejista, além
de 62 atacadistas e 19 fabricantes. A estimativa do governo é que ocorra um
impacto de até R$ 10 milhões nos cofres públicos, já que a arrecadação de
impostos vai diminuir.
Para o
presidente do Sindicato do Comércio Varejista Farmacêuticos (Sincofaes), Daniel
Marchiori, as ações irão refletir nos preços finais, beneficiando
principalmente toda a população.
Via G1ES
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