quarta-feira, 10 de abril de 2013

Inflação oficial fica em 0,47% em março e ultrapassa teto da meta em 12 meses


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou inflação de 0,47 % em março deste ano, taxa inferior ao 0,6% de fevereiro. Em março do ano passado, a taxa havia sido 0,21%. O dado foi divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação acumulada em 12 meses chegou a 6,59% e superou o teto da meta de inflação estipulada pelo governo, que é 6,5%. O limite inferior é 2,5% e o centro, 4,5%. É a primeira vez que o teto da meta é ultrapassado desde novembro de 2011, quando havia sido observada uma taxa de 6,64%. No ano, a inflação acumulada chega a 1,94%.
A inflação de março foi fortemente influenciada pelos alimentos, que tiveram aumento de preços de 1,14% no mês. Por outro lado, os transportes, com uma deflação (queda de preços) de 0,09%, ante uma inflação de 0,81%, contribuíram para frear a taxa do IPCA em março.

Período
IPCA
março de 2013
0,47%
fevereiro de 2013
0,60%
março de 2012
0,21%
em 12 meses
6,59%
acumulado do ano
1,94%

Inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos sobe para 0,6% em março

A inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ficou em 0,6% em março deste ano. O dado foi divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa é superior à registrada pelo INPC em fevereiro, que havia sido 0,52%, e ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação para todas as faixas de renda e que ficou em 0,47% em março.
A alta da inflação foi puxada principalmente pelos produtos não alimentícios, que passaram de uma taxa de 0,07% em fevereiro para uma de 0,36% em março. Os alimentos tiveram queda na
taxa no período, ao passarem de 1,59% para 1,16%.
Em 12 meses, o INPC acumula alta de 7,22%.

Inflação oficial acumulada em 12 meses vem subindo desde julho

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulada em 12 meses, vem subindo desde julho do ano passado. Em março, o índice acumulado chegou a 6,59% e ultrapassou o teto da meta de inflação do governo, que é6,5%.
A última vez que o IPCA havia superado a meta do governo foi em novembro de 2011, quando a taxa registrou variação de 6,64%.
Com uma inflação acumulada de 13,48% em 12 meses, os alimentos respondem por metade da inflação. Entre os alimentos com maiores altas de preços no período estão a farinha de mandioca (151,39%) e o tomate (122,13%).

Preços para famílias de baixa renda sobem 0,75% em março

A inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos subiu para 0,75% em março, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado hoje (10) pela  Fundação Getulio Vargas (FGV). Em fevereiro, o índice havia ficado em 0,17%. O indicador acumula alta de 1,91% no ano e, 7,15%, nos últimos 12 meses.
Das oito classes de despesa componentes do índice, apenas habitação e vestuário tiveram alta em suas taxas, de -1,86% para 0,76% e de -0,41% para 0,72%, respectivamente. Nesses grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -14,08% para 1%) e roupas (-0,46% para 0,93%), respectivamente.
Segundo a FGV, os grupos que mais apresentaram decréscimos no índice no mês de março foram: despesas diversas (de 0,89% para 0,18%) e transportes (de 0,72% para 0,21%).
Nos demais grupos, as taxas registraram as seguintes reduções: alimentação (de 1,50% para 1,28%), saúde e cuidados pessoais (de 0,50% para 0,36%), educação, leitura e recreação (0,64% para 0,42%) e comunicação (0,44% para 0,31%).
Nessas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens carnes bovinas (de -0,47% para -2,32%), gasolina (de 5,10% para 0,17%), cigarros (de 1,27% para 0%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,94% para -0,10%), hotel (de 2,79% para 0,69%) e tarifa de telefone residencial (de 0,84% para 0,37%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda, ficou em 0,72% e acumula taxa de 6,16% nos últimos 12 meses.

Juros do empréstimo pessoal recuam e os do cheque especial mantêm-se estáveis em abril

A taxa média de juros do empréstimo pessoal em abril ficou em 5,22% ao mês (a.m.), 0,13 ponto percentual menor que o mês anterior, segundo levantamento divulgado hoje (10) pela Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP). A pesquisa mostra também que houve estabilidade na taxa do cheque especial, que ficou em 7,92% a.m., mantendo o patamar desde janeiro.
O levantamento, feito no dia 2 deste mês, envolveu Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. Segundo o Procon-SP, os dados coletados referem-se às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação. Para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.
Dos sete bancos pesquisados, somente dois baixaram as taxas do empréstimo pessoal. A Caixa Econômica Federal baixou de 3,88% em março para 3,51% a.m. em abril, um decréscimo de 0,37 ponto percentual. O Itaú baixou de 6,56% para 6,02% a.m., queda de 0,54 ponto percentual.
Os demais bancos mantiveram os juros de seus empréstimos pessoais. A taxa praticada pelo Banco do Brasil foi 4,27% a.m.; pelo Bradesco, 6,17%; pelo HSBC, 5,77%; pelo Safra, 4,90% e o Santander praticou taxa de 5,91% a.m.
Já as taxas do cheque especial apuradas ficaram em 5,7% no Banco do Brasil; 8,76% no Bradesco, 4,27% na Caixa Econômica Federal; 9,82% no HSBC; 8,75% no Itaú; 8,25% no Safra e 9,87% no Santander.
Agência Brasil

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