Nesta
quarta edição do “Pescado no Facebook” escolhi a publicação do amigo Marcelo
Siano Lima.
Sem
deixar espaços para “bi bi bis” o Marcelo vai direto ao ponto num assunto que
merece toda nossa reflexão.
Destaco duas
partes em especial no seu texto, a primeira é onde ele escreve:
“tal fato
contribui para a normalização do personagem para lá de controverso. seu
discurso vai sendo assentado no imaginário coletivo, vai encontrando apoio
junto ao pensamento mais conservador e reacionário vai galvanizando de forma
'suave' uma agenda de exclusão, de negação de direitos e de interdição dos
corpos e dos desejos.”
E a segunda:
“isso
contribui para chocar o 'ovo da serpente', do qual esse senhor é um dos mais
estridentes aspirantes a chocadeira”
Ontem
comentava num post do Toninho Lopes , a respeito da entrevista de um
certo pastor divulgada num certo programa humorístico dominical da TV
Bandeirantes, que tal fato contribui para a normalização do personagem para lá
de controverso. Seu discurso vai sendo assentado no imaginário coletivo, vai
encontrando apoio junto ao pensamento mais conservador e reacionário vai
galvanizando de forma 'suave' uma agenda de exclusão, de negação de direitos e
de interdição dos corpos e dos desejos. Creio ser altamente perigoso para a
democracia, para a República e para os direitos civis. Não estou defendendo
censura, longe disso. Estou trazendo a público uma questão que julgo das mais
relevantes.
As opiniões
desse senhor são merecedoras de uma abordagem jornalística calcada no humor? Na
minha opinião, não. Isso contribui para chocar o 'ovo da serpente', do qual
esse senhor é um dos mais estridentes aspirantes a chocadeira.
Devemos
enfrentar esse senhor no campo das ideias, sem lhe conceder a honra de
representante desse pensamento conservador e reacionário, algo hoje disputado
por um sem número de seres abjetos como ele, religiosos ou não. e mais, esse
senhor e seus colegas não representam a totalidade dos irmãos e irmãs
protestantes. Representam, isso sim, o que de mais reacionário existe no
imaginário social brasileiro, revestido com toques pseudo-divinos.
Portanto,
amig@s, acho que o caso merece nossa reflexão. O enfrentamento deve ser no
campo das ideias, através da crescente, massiva e qualificada mobilização de
forças. Sim, não menciono o nome desse senhor, pois não lhe confiro nenhuma
autoridade moral ou intelectual. Confiro a ele, isso sim, a autoridade de
representante de um pensamento que combato com tenacidade.
Via Facebook
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