O Indicador Serasa
Experian de Inadimplência do Consumidor recuou em 3,4% no último mês de
fevereiro, em relação a janeiro. Essa foi a quarta queda seguida. Comparada a
igual mês do ano passado, a taxa mostra um aumento de 10,1%.
Nos dois primeiros meses do ano, o
índice indicou alta de 11,5%, porém, a intensidade de elevação foi a menor já
registrada em um primeiro bimestre desde 2010.
Na avaliação dos economistas da
Serasa Experian, a melhora no quadro de inadimplência é, em parte, consequênciado
movimento de renegociações de dívidas com juros mais baixos. Eles também
atribuem o fato à manutenção do desemprego em índices menores do que os do
passado.
Houve diminuição nos atrasos de
pagamentos em todas as modalidades. Nos débitos com bancos ocorreu uma queda de
2,8%; nas dívidas não bancárias (com os cartões de crédito, as financeiras,
lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de
energia elétrica e água) recuo de 1,2%; nos títulos protestados, queda de 23,1%
e nos cheques sem fundos, de -16,2%.
Ocorreu redução também do valor
médio de dívidas não bancárias pagas fora do prazo que passou de R$ 474,57 para
R$ 382,77, uma queda de 19,3%, no primeiro bimestre. Nas demais modalidades, os
valores subiram: cheques sem fundos (de R$ 1.415,18 para R$ 1.583,95) uma alta
de 11,9%; títulos protestados (de R$ 1.301,97 para R$ 1.319,53), alta de 1,3% e
dívidas com os bancos (de R$ 1.294,91 para R$ 1.328,80), alta de 2,6%.
Agência Brasil
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