Entre 2008 e 2012, a
Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo requereu e a Justiça decretou a
extinção de 12.434 cargos comissionados criados ilegalmente em 78 municípios
paulistas. Por meio de ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) o
Ministério Público Estadual apontou ilegalidades na edição de leis municipais
que abriram caminho para apadrinhamentos e contratação de servidores pelo
critério político, sem realização de concurso público. O Tribunal de Justiça do
Estado acolheu as impugnações e declarou inconstitucional a criação de cargos
em comissão que não retratam atribuições de assessoramento, chefia e direção.
Em apenas algumas situações o TJ preservou alguns quadros, julgando
"parcialmente procedente" o pleito da Procuradoria. As informações são
do jornal O Estado de S. Paulo.
Apadrinhados foram contratados por
Executivos e Legislativos para exercerem funções técnicas, burocráticas,
operacionais e profissionais que deveriam "ser preenchidas por servidores
públicos investidos em cargos de provimento efetivo". O Ministério Público
apurou casos de prefeitos que até excluíram vagas de não concursados, mas na
câmara municipal o projeto foi alterado, restabelecendo situações antigas.
Muitas contratações foram realizadas em exercícios anteriores a 2008. A
Procuradoria constatou que, entre os cargos criados estavam os de “agente
municipal de crédito", "chefe de serviços de cadastro único",
"chefe de serviços de gerenciamento da patrulha agrícola", chefe de
serviços de fiscalização de tributos e posturas" e "assessor de
diretor".
Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi