O segmento de bancos pequenos e médios está
saudável, provisionado e rentável, na avaliação do presidente do Banco Central
(BC), Alexandre Tombini, que participa hoje (11) de audiência pública na
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Para Tombini, os problemas dos bancos nos
últimos anos foram casos específicos e isolados. O presidente do BC lembrou que
a crise internacional de 2008 provocou “forte contração no mercado de crédito
externo”, gerando dificuldades para os pequenos e médios bancos do Brasil
captarem recursos no exterior. Nessa situação, os bancos em dificuldades
venderam carteiras de crédito para instituições maiores.
Segundo Tombini, o BC passou a exercer
“controle mais rigoroso” dessas operações de cessão de carteiras de crédito em
2010 e encontrou fragilidades em instituições financeiras.
Tombini explicou que, nos casos em que não
houve “solução de mercado”, foram determinadas intervenções e liquidações, como
nos bancos BVA, Morada, Prosper e Cruzeiro do Sul. Já no caso do Banco
PanAmericano, Tombini disse que não interferiu nos termos e nas condições de
venda da instituição.
No final de 2009, a Caixa Participações S.A.
(Caixapar) adquiriu 35,54% do capital social do PanAmericano, pagando R$ 739
milhões. Em novembro de 2010, foi descoberto um esquema de fraudes contábeis na
venda de carteiras de crédito. Essas transações foram registradas com preços
superestimados, o que provocou um rombo de R$ 4,3 bilhões. Para impedir a
quebra do banco, que pertencia ao grupo Sílvio Santos, houve aporte do Fundo
Garantidor de Crédito (FGC). Esse fundo recebe recursos dos bancos para
socorrer correntistas de instituições com dificuldades financeiras. Atualmente
o PanAmericano é controlado pelo BTG Pactual e tem a Caixa como sócia.
“A ocorrência de solução de mercado atende ao
interesse público na estabilidade sistêmica”, disse Tombini. O presidente do BC
acrescentou que é função do FGC não somente garantir recursos ao depositantes,
mas também atuar de forma preventiva para permitir a continuidade das operações
das instituições financeiras.
Dilma e Patriota escolhem novos nomes para áreas estratégicas da política externa
Para Tombini, os problemas dos bancos nos
últimos anos foram casos específicos e isolados. O presidente do BC lembrou que
a crise internacional de 2008 provocou “forte contração no mercado de crédito
externo”, gerando dificuldades para os pequenos e médios bancos do Brasil
captarem recursos no exterior. Nessa situação, os bancos em dificuldades
venderam carteiras de crédito para instituições maiores.
Segundo Tombini, o BC passou a exercer
“controle mais rigoroso” dessas operações de cessão de carteiras de crédito em
2010 e encontrou fragilidades em instituições financeiras.
Tombini explicou que, nos casos em que não
houve “solução de mercado”, foram determinadas intervenções e liquidações, como
nos bancos BVA, Morada, Prosper e Cruzeiro do Sul. Já no caso do Banco
PanAmericano, Tombini disse que não interferiu nos termos e nas condições de
venda da instituição.
No final de 2009, a Caixa Participações S.A.
(Caixapar) adquiriu 35,54% do capital social do PanAmericano, pagando R$ 739
milhões. Em novembro de 2010, foi descoberto um esquema de fraudes contábeis na
venda de carteiras de crédito. Essas transações foram registradas com preços
superestimados, o que provocou um rombo de R$ 4,3 bilhões. Para impedir a
quebra do banco, que pertencia ao grupo Sílvio Santos, houve aporte do Fundo
Garantidor de Crédito (FGC). Esse fundo recebe recursos dos bancos para
socorrer correntistas de instituições com dificuldades financeiras. Atualmente
o PanAmericano é controlado pelo BTG Pactual e tem a Caixa como sócia.
“A ocorrência de solução de mercado atende ao
interesse público na estabilidade sistêmica”, disse Tombini. O presidente do BC
acrescentou que é função do FGC não somente garantir recursos ao depositantes,
mas também atuar de forma preventiva para permitir a continuidade das operações
das instituições financeiras.
O Ministério das Relações Exteriores
promoverá mudanças em duas áreas estratégicas: a Secretaria-Geral e a
Subsecretaria-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros. O atual embaixador do
Brasil no Paraguai, Eduardo Santos, assumirá a Secretaria-Geral do Itamaraty.
Para a área econômica, o escolhido é o embaixador Enio Cordeiro. As mudanças
foram anunciadas, internamente, ontem (10).
A escolha de Santos e Cordeiro demonstra a
relevância da América do Sul para o governo da presidenta Dilma Rousseff.
Santos é considerado um dos nomes mais preparados do Itamaraty - foi assessor
especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, no período do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além ter ocupado postos na América do
Sul e Europa.
Santos acompanhou de perto a crise no
Paraguai, deflagrada pela destituição do então presidente Fernando Lugo – que
deixou o poder após a aprovação de um impeachment. Para os presidentes
sul-americanos, a destituição ocorreu em meio ao rompimento da ordem
democrática.
Embaixador em Assunção, Santos foi elogiado
por integrantes do governo pela forma como lidou com os acontecimentos. Antes,
ele havia se destacado ao mediar as tensões entre brasiguaios (brasileiros que
moram no Paraguai) e o governo Lugo.
Cordeiro é apontado como um especialista em
América do Sul. Embaixador em Buenos Aires, ele lida cotidianamente com as
negociações entre os governos do Brasil e da Argentina. Para os brasileiros, os
argentinos impõem barreiras que dificultam a entrada de produtos na região.
O atual subsecretário-geral de Assuntos
Econômicos e Financeiros, Waldemar Carneiro Leão, será o novo embaixador do
Brasil na China. Os chineses são os principais parceiros comerciais do Brasil e
de vários países sul-americanos.
(Agência Brasil)
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