Por Carlos Newton
Alguém pode achar que o título dessa matéria é exagerado, mas
representa uma dura realidade (com as honrosas e raras exceções de sempre). No
Rio de Janeiro, por exemplo, jamais se viu uma incompetência tão gritante e um
conluio tão escabroso como a parceira entre o governador (?) Sergio Cabral e o
prefeito (?) Eduardo Paes.
Conforme Helio
Fernandes denunciou repetidas vezes aqui no Blog da Tribuna, o acordo de Cabral
com os traficantes, para implantação das UPPs (Unidades de Polícia
Pacificadora), liberou o tráfico de dólares e desempregou os soldados dos
traficantes, que desceram às ruas e estão fazendo disparar os índices de
criminalidade nos bairros mais nobres do Rio de Janeiro, conforme as últimas
estatísticas do Instituto de Segurança Pública. E se os bairros mais nobres
estão assim, imaginem os outros…
Quanto às “terceirizadas” UPAs (Unidades de Pronto Atendimento)
serviram mais para as negociatas do governador milionário e do secretário de
Saúde Sergio Cortes, também milionário, do que propriamente para atender à
população.
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UM VIADUTO QUE CAI
UM VIADUTO QUE CAI
Já o prefeito Eduardo Paes seguiu o mau exemplo de Cabral e
descobriu o caminho para as Índias, digo, para a corrupção. Ao invés de cuidar
da cidade verdadeira, cheia de problemas, preferiu construir uma cidade de brinquedo,
no antigo Cais do Porto, para “valorizar” aquele bairro, se é que vocês me
entendem, como dizia o genial jornalista Maneco Müller.
Vai gastar bilhões de reais para demolir um viaduto que hoje escoa
a maior parte do tráfego na entrada do Centro do Rio de Janeiro, e diz não ter
dinheiro para recuperar o Elevado do Joá, que hoje é uma das principais vias da
cidade. O máximo que conseguiu fazer é retirar os caminhões. Genial!
É um louco desvairado, um irresponsável, mas foi reeleito. Devia
ser recolhido a uma camisa-de-força, antes que cumpra uma outra promessa, o
fechamento da Avenida Rio Branco, e acabe de vez com a outrora Cidade
Maravilhosa.
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DUAS EXCEÇÕES
DUAS EXCEÇÕES
É claro que há exceções. No Congresso, dois jovens deputados fazem
carreira e nos transmitem uma tênue esperança de dias melhores na política –
Antonio Reguffe (PDT-DF) e Carlos Sampaio (PSDB-SP). Os dois nada têm a
ver com os respectivos comandos partidários. Destacam-se na Câmara pelo
comportamento intransigente em defesa da etica e do interesse público. Que Deus
os proteja, no meio daqueles lobos…
Via Tribuna da Internet
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