O Banco Central (BC) projeta estabilidade no preço da gasolina, reajuste de 4,5% para o botijão de gás e de 1,7% na eletricidade, este ano. Para as tarifas de telefonia fixa, a estimativa é de queda de 1,6%, em 2012.
Em 2013, o BC espera por recuo de 14,6% nas tarifas de eletricidade, de acordo com estimativas do Relatório de Inflação, divulgado hoje (20). O BC esclarece que essa projeção considera “apenas os impactos diretos das reduções de encargos setoriais” anunciadas pelo governo.
Ontem (19), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Tesouro Nacional gastará de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões adicionais para assegurar a redução média de 20% nas tarifas de energia em 2013. Esse será o valor que o governo terá de desembolsar para compensar o fato de quatro empresas estaduais não terem aceitado a renovação automática da concessão em troca da redução do valor cobrado dos consumidores a partir de fevereiro. Segundo Mantega, a equipe econômica ainda não definiu a fonte de recursos que custeará a redução média de 20% na conta de luz.
O BC manteve a estimativa de que não haverá reajuste no preço da gasolina, do botijão de gás e das tarifas de telefonia fixa, em 2013. O BC considerou informações disponíveis até o dia 7 deste mês para fazer o relatório. Ontem, entretanto, Mantega indicou que a Petrobras “certamente” irá fazer um reajuste no preço da gasolina em 2013, com impacto na bomba. Segundo ele, não se trata de uma medida excepcional, já que houve um reajuste este ano no preço dos combustíveis.
Apesar do reajuste em 2012, o governo “zerou” a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), um tributo cobrado sobre o preço do produto.
A projeção do BC para a variação do conjunto dos preços administrados por contrato e monitorados é 3,5%, em 2012 e 2,4%, no próximo ano, contra 3,6% e 2,4%, respectivamente, considerados em setembro. Em 2014, a projeção é 4,5%, o mesmo valor considerado no relatório anterior.
19/12/2012 -
Tesouro gastará até R$ 3 bilhões adicionais para assegurar redução de 20% na conta de energia em 2013
Brasília – O Tesouro Nacional gastará de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões adicionais para assegurar a redução média de 20% nas tarifas de energia em 2013, estimou hoje (19) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Esse será o valor que o governo terá de desembolsar para compensar as quatro empresas estaduais que não aceitaram ter a concessão automaticamente renovada em troca de reduzirem o valor cobrado dos consumidores a partir de fevereiro.
Segundo Mantega, a equipe econômica ainda não definiu a fonte de recursos que custeará a redução média de 20% na conta de luz. Em café da manhã com jornalistas, ele disse que os detalhes só serão divulgados nos próximos dias, mas não informou uma data precisa. Ontem (18), o Senado aprovou a medida provisória com o novo modelo do setor elétrico.
Com a recusa de quatro empresas estaduais de energia – Cemig, de Minas Gerais; Cesp, de São Paulo; Celesc, de Santa Catarina, e Copel, do Paraná – em renovar automaticamente as concessões, a redução média da tarifa ficou em 16,7%. Para fazer o valor da queda ficar em 20%, o Tesouro Nacional terá de desembolsar recursos, seja compensando as companhias que não aderiram ao novo modelo do setor elétrico, seja reduzindo encargos e impostos sobre a energia.
As companhias que aceitaram reduzir as tarifas e tiveram a concessão automaticamente renovada receberão R$ 30 bilhões de indenização antecipada do governo relativa à depreciação (desvalorização por desgaste) de investimentos realizados. De acordo com Mantega, esse dinheiro permitirá que as empresas do setor elétrico ampliem os investimentos em 2013.
“É importante lembrar que o governo concordou em reajustar o valor da indenização de R$ 20 bilhões para R$ 30 bilhões. Esse dinheiro reforçará o caixa das empresas e permitirá a ampliação dos investimentos em energia no próximo ano. Só a Eletrobras deve investir de R$ 8 bilhões a R$ 9 bilhões em 2013”, destacou o ministro. Segundo Mantega, o governo pagará parte do dinheiro à vista e parte ao longo do tempo, mas o cronograma de ressarcimento das concessionárias ainda não está definido.
19/12/2012 -
Mantega admite reajuste da gasolina para o consumidor em 2013
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, indicou que a Petrobras “certamente” irá fazer um reajuste no preço da gasolina em 2013, com impacto na bomba. Segundo ele, não se trata de uma medida excepcional, já que houve um reajuste este ano no preço dos combustíveis.
O reajuste em 2012, no entanto, não foi sentida pelos consumidores porque o governo terminou “zerando” a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), um tributo cobrado sobre o preço do produto.
Deixando claro que falava como ministro da Fazenda e não como presidente do Conselho Administrativo da Petrobras, Mantega disse que, no momento adequado, a Petrobras fará o anuncio.
“O preço vai subir. Haverá um aumento no momento adequado. Se soubesse, não diria, porque mexe com o mercado. Mas, podemos dizer também que o preço do óleo no mercado internacional pode cair. O que é uma possibilidade. Então, temos que olhar todas as variáveis”, disse.
Guido Mantega fez hoje um balanço do ano para os jornalistas de economia que acompanham o Ministério da Fazenda. Segundo ele, 2013 será muito melhor porque o Brasil tem feito reformas com ênfase na competitividade e no crescimento econômico, com mais investimentos. Ele destacou que o setor privado terá mais estímulos.
O ministro disse ainda que há sinais de recuperação da economia brasileira neste último trimestre e garantiu que o final de ano será de aceleração. O ministro previu que os investimentos irão crescer em 2013. Segundo ele, em 2010, o crescimento desse fator chegou a 21,5%, depois de uma queda em 2009, durante a primeira fase da crise econômica mundial. Agora, o indicador de investimentos irá para 18,5% e poderá chegar em 2013 a 19,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
|Agência Brasil
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