Ex-ministro dos Transportes disse
que esteve sempre convicto de que seria inocentado
UBERABA - Absolvido pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) das acusações de lavagem de dinheiro e corrupção ativa,
no processo do Mensalão, o ex-ministros dos Transportes e atual prefeito de
Uberaba, Anderson Adauto (sem partido), disse nesta quinta-feira, 25, que
esteve sempre convicto de que seria inocentado em um julgamento técnico.
Adauto, que ocupa a Prefeitura da
cidade mineira desde 2005, comentou que durante os últimos sete anos seus
adversários usaram e abusaram das denúncias da Ação Penal 470 para denegrir sua
imagem política e atacá-lo pessoalmente. "Fez-se justiça plena na
instância máxima do Poder Judiciário", disse o ex-ministro, ao ponderar
que os magistrados do STF acataram a tese da defesa.
Quanto ao crime de corrupção ativa,
Adauto foi absolvido por unanimidade. No caso de lavagem de dinheiro houve
empate de votos - cinco pela condenação e outros cinco pela absolvição -, mas,
o ex-ministro foi beneficiado pela decisão do presidente da Corte, o ministro
Carlos Ayres Britto, que decidiu que as igualdades operariam em favor dos réus
em projeção do princípio da não culpabilidade.
Renata Gomide, especial para o
Estado
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