O
candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra,
deu uma amostra neste domingo do que deve ser sua principal arma contra o PT no
segundo turno das eleições municipais. Depois de passar em primeiro lugar,
com cerca de 30% dos votos, e saber que vai enfrentar Fernando Haddad (PT-SP),
o tucano discursou na sede do partido, no centro de São Paulo, e citou o
julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), processo no qual
vários líderes petistas são réus.
"Aproveito
para pedir a todos os paulistanos que não votaram em nós que agora se detenham
na hipótese de votar em mim pelo bem e pelo futuro de São Paulo. Para mim, a
ação política é revestida de valores. Isso é muito importante. Valores. Uma
coisa que no Brasil ameaçou sair de moda e que, felizmente, o nosso STF,
Supremo Tribunal Federal, está voltando à moda, os valores", afirmou.
Além
disso, Serra repetiu a mesma estratégia adotada na reta final do primeiro turno
e procurou enaltecer a parceria com o governador do Estado, Geraldo Alckmin
(PSDB-SP), que tem boa avaliação entre o eleitorado paulistano.
"Quero
também sublinhar o valor da parceria, horizontal e vertical. Parceria em
primeiro lugar com o governo do Estado, que tem peso decisivo. Basta lembrar atribuições
que o Estado tem. Nós já temos a experiência. Primeiro a minha como prefeito e
a de Alckmin. Depois de Gilberto Kassab (PSD-SP) como prefeito e eu governador.
A experiência do Alckmin governador e Kassab prefeito. E agora, se Deus quiser,
vamos ter de novo essa parceria revigorada", disse.
Visando
parte do eleitorado do candidato do PRB, Celso Russomanno, que ficou de fora da
eleição ao ficar em terceiro lugar, com 21,6% dos votos, Serra falou "aos
mais pobres". De acordo com ele, esta parcela da população será o
"centro" da sua política.
"Aquilo
que fizermos vai ser pouco diante daquilo que faremos nos próximos anos. As
pessoas mais pobres, mais carentes e os mais vulneráveis serão o centro da
nossa política", afirmou.
Para
conseguir vencer o segundo turno, Serra prometeu ainda fazer campanha "até
de madrugada". "Não dormir uma noite sequer, sou só eu que faço.
Quero dizer aos jornalistas que aquela agenda no Ceagesp (Companhia de
Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) não foi exceção. Nós vamos começar
a marcar agendas também neste terceiro horário. A partir de agora, (vamos) à
campanha do segundo turno. Campanha, quando der, bem-humorada. Campanha de dia,
de noite e de madrugada", disse.
Por
último, o candidatos sinalizou aos seus cabos eleitorais e comemorou o fato da
coligação formada pelo PSDB ter eleito os cincos vereadores mais votados na
capital paulista. "Tem uma coisa que merecer ser comemorada. Se estiver
errada, a culpa é dele", disse em referência ao deputado estadual Orlando
Morando (PSDB-SP) antes de complementar. "Os cincos vereadores mais
votados são da nossa coligação. Eu não sabia. Orlando, a informação é
sua."
Serra
discursou ao lado de seu vice, Alexandre Schneider, do senador Aloysio Nunes
(PSDB-SP), e dos coordenadores de campanha, Edson Aparecido e Walter Feldmann
(PSDB-SP), deputado estadual. No entanto, saiu sem conversar com a imprensa.
Via
Portal Terra
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