Mesmo no comando do governo federal, contando com a alta popularidade da presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como cabo eleitoral, o PT vislumbra uma forte possibilidade de encolher nas eleições para prefeito nas capitais.
No quadro que se desenha na reta final, o partido que hoje comanda sete prefeituras, está na dianteira das pesquisas de intenção de votos em apenas três: Goiânia, Rio Branco e João Pessoa. E corre o risco de ficar fora do segundo turno em São Paulo, a disputa escolhida como prioridade da sigla. Em Vitória deve ocorrer o mesmo.
Candidatos tucanos têm dominado os pleitos em cinco capitais, inclusive Vitória, hoje governada pelo PT. “Ainda é muito cedo para cravar que o PT está diminuindo nessas cidades”, minimiza o secretário de Organização do partido, Paulo Frateschi.
Na avaliação de Frateschi, a situação da legenda na campanha repete um comportamento já tradicional da sigla em disputas eleitorais. “Somos um partido de chegada, estamos acostumados a virar disputas nos últimos 10 dias da corrida”, afirma o secretário, reconhecendo que a militância demorou a ir para as ruas reforçar as candidaturas petistas.
Um sintoma da desmobilização se fez sentir em São Paulo, onde Lula chegou a dizer no palanque do petista Fernando Haddad estar sentindo falta de militantes entregando panfletos e agitando bandeiras.
A reação dos oposicionistas, no entanto, não se restringe ao PSDB. Depois de perder quadros e tempo de televisão com a criação do PSD e ter seu ocaso decretado por analistas políticos, o DEM ressurge com chance de eleger três prefeitos de capitais, um deles já no primeiro turno: João Alves, em Aracaju.
O provável crescimento da sigla preocupa o governo federal e a cúpula petista por representar a consolidação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), como liderança política nacional, com poder para influenciar a construção da chapa governista em 2014 ou lançar candidatura própria à Presidência.
No quadro que se desenha na reta final, o partido que hoje comanda sete prefeituras, está na dianteira das pesquisas de intenção de votos em apenas três: Goiânia, Rio Branco e João Pessoa. E corre o risco de ficar fora do segundo turno em São Paulo, a disputa escolhida como prioridade da sigla. Em Vitória deve ocorrer o mesmo.
Abraço do afogado
Após oito anos no poder, o prefeito
João Coser não consegue sequer colocar sua candidata, Iriny Lopes, na segunda
posição na corrida pela PMV.
Aos pesadelos do PT, soma-se o fato de
que o partido que está na frente em um maior número de capitais é o PSDB, força
política que tradicionalmente polariza as disputas com os petistas.
Candidatos tucanos têm dominado os pleitos em cinco capitais, inclusive Vitória, hoje governada pelo PT. “Ainda é muito cedo para cravar que o PT está diminuindo nessas cidades”, minimiza o secretário de Organização do partido, Paulo Frateschi.
Na avaliação de Frateschi, a situação da legenda na campanha repete um comportamento já tradicional da sigla em disputas eleitorais. “Somos um partido de chegada, estamos acostumados a virar disputas nos últimos 10 dias da corrida”, afirma o secretário, reconhecendo que a militância demorou a ir para as ruas reforçar as candidaturas petistas.
Um sintoma da desmobilização se fez sentir em São Paulo, onde Lula chegou a dizer no palanque do petista Fernando Haddad estar sentindo falta de militantes entregando panfletos e agitando bandeiras.
“Não
podemos pensar que a televisão vai resolver tudo”, disse Lula. “Ele entrou
na hora certa. Um chamado desse é suficiente para o partido entrar em campo”,
acredita o secretário do PT.
A reação dos oposicionistas, no entanto, não se restringe ao PSDB. Depois de perder quadros e tempo de televisão com a criação do PSD e ter seu ocaso decretado por analistas políticos, o DEM ressurge com chance de eleger três prefeitos de capitais, um deles já no primeiro turno: João Alves, em Aracaju.
“Mais
do que o cansaço de material de partidos como o PT, nós estamos apostando na
qualidade dos nossos quadros. Quem ficou no DEM depois da sangria causada pelo
PSD foi a essência do partido, os nomes mais tradicionais”, diz o
presidente da sigla, José Agripino Maia.
“Reconheço que vivemos um ano pesado,
mas soubemos nos recompor e, em certa medida, ganhar com o que parecia ser uma
perda”, avalia Agripino, que cita como principal exemplo o prefeito de São
Paulo, Gilberto Kassab (PSD).
“Ele saiu do partido e foi apoiar o
José Serra (PSDB) como se fosse o grande cabo eleitoral da disputa. Agora, está
sendo escondido pela campanha”, desdenhou o democrata.
Aliados
Outro problema que o PT enfrentará é o avanço de legendas aliadas na esfera federal. O PSB, que rompeu aliança com o partido em três capitais, apresentando candidaturas próprias, tem nomes considerados competitivos em ao menos seis.
Aliados
Outro problema que o PT enfrentará é o avanço de legendas aliadas na esfera federal. O PSB, que rompeu aliança com o partido em três capitais, apresentando candidaturas próprias, tem nomes considerados competitivos em ao menos seis.
O provável crescimento da sigla preocupa o governo federal e a cúpula petista por representar a consolidação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), como liderança política nacional, com poder para influenciar a construção da chapa governista em 2014 ou lançar candidatura própria à Presidência.
O PDT aparece com três candidatos em
primeiro lugar nas pesquisas — o mesmo número que hoje apresentam PT e PMDB. O
resultado desse avanço poderá influenciar uma redistribuição de forças na
Esplanada, ao fim das eleições.
“O
número de capitais é importante, mas a força do partido no interior não pode
ser desconsiderada”, diz o presidente do PMDB, Valdir Raupp, apostando que
o partido irá se manter no topo do ranking das legendas e somar mais de mil
prefeituras neste ano. “Continuaremos
sendo a principal força da base aliada nos municípios”, afirma Raupp.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi