'Os
EUA não vão descansar enquanto a Justiça não for feita', diz Obama
Por Denise
Chrispim Marin
WASHINGTON
- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou há pouco que o
assassinato do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, e de outros
três diplomatas norte-americanos no ataque ao consulado em Benghazi não vai "quebrar os laços" da relação entre
os dois países. Em declaração à imprensa na Casa Branca, Obama enfatizou que os
EUA "não vão descansar enquanto a
Justiça não for feita". "Não se enganem: a Justiça será feita",
arrematou, visivelmente abatido.
Ao
lado da secretária de Estado, Hillary Clinton, Obama condenou "fortemente" a violência cometida no
consulado americano na noite de 11 de setembro, horas depois das cerimônias de
homenagem às vítimas de outra tragédia cometida no mesmo dia, há 11 anos - os
ataques da Al-Qaeda a Nova York e Washington.
Obama
destacou a coragem do embaixador Stevens e sublinhou ter ele ajudado a "salvar a cidade de Benghazi" e a
fortalecer a nascente democracia na Líbia. "Esses quatro americanos lutavam por liberdade, o que deve fazer
qualquer americano ficar orgulhoso e com que todo cidadão queira viver livre",
afirmou o presidente norte-americano.
Reforço
Mais
cedo, Obama ordenou o reforço de "todos
os recursos necessários para aumentar a segurança do nosso pessoal na Líbia, e
dos nossos diplomatas ao redor do mundo."
De
acordo com oficiais das Forças Armadas dos EUA, cerca de 50 marines foram
enviados para a Líbia com a intenção de reforçar a segurança dos diplomatas
norte-americanos. Os oficiais falaram sob condição de anonimato porque não são
autorizados a falar publicamente.
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