Renata
Giraldi
No
Brasil, o número de mortes de crianças com menos de 5 anos caiu 73%, nas
últimas duas décadas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef). Os dados do Brasil colocam o país em quarto no ranking de
avanços, atrás apenas da Turquia, do Peru e de El Salvador na relação das
nações que mais obtiveram conquistas na prevenção de doenças infantis.
Em
1990, foram registradas 58 mortes em cada grupo de mil crianças. Já em
2011, foram registradas 16 mortes para cada mil crianças. No entanto, no Brasil
as famílias ainda perdem muitos bebês devido às chamadas causas neonatais –
problemas ocorridos no pós-parto.
Os
dados estão no Relatório de Progresso 2012, intitulado O Compromisso com a
Sobrevivência da Criança: Uma Promessa Renovada. A publicação também
menciona o elevado número de mortes de crianças devido à diarreia e à
pneumonia, assim como a doenças sem definições específicas.
A
assessoria do Unicef informou que os números oficiais de cada país nem sempre
são iguais aos usados pelo organismo, pois há uma adequação técnica para fazer
a comparação entre as nações. O relatório pode ser lido na íntegra no site do
Unicef.
Nos
últimos 20 anos, houve queda da mortalidade infantil na maior parte dos países
examinados pelo Unicef, segundo a publicação. Os dados mostram que as
mortes de crianças com menos de 5 anos caíram de 12 milhões, em
1990, para 6,9 milhões, em 2011.
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