O
movimento O Grito dos Excluídos, em sua 18ª edição, ocupou hoje (7) as pistas
da Avenida Presidente Vargas, no centro da capital fluminense, logo após o
encerramento do desfile cívico-militar deste Sete de Setembro, em comemoração
ao Dia da Independência. Com o slogan "Queremos um Estado a Serviço da Nação, Que Garanta Direitos a Toda a
População!", os integrantes do movimento reivindicavam um Estado a
serviço do povo.
Os
manifestantes também aproveitaram o fato de o Rio de Janeiro sediar a Copa de
2014 e as Olimpíadas de 2016 para colocar em pauta questões como as remoções
forçadas de comunidades como a Vila Autódromo, em Jacarepaguá, na zona oeste da
cidade, e dos moradores do Morro Santa Marta, em Botafogo, na zona sul. Eles
também alertaram a sociedade para problemas como o da violência contra as
mulheres, dos crimes de racismo e homofobia e sobre o avanço da militarização
das policias Civil e Militar em direção ao que chamam de “serviço da exclusão”.
Marcelo
Durão, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e um
dos integrantes do colegiado que organizou O Grito dos Excluídos, disse à Agência
Brasil que o objetivo do movimento é trazer a voz dos excluídos para as
comemorações pelo Dia da Independência.
“A gente procura trazer para o movimento e
para as comemorações do Sete de Setembro a voz e a mensagem dos excluídos.
Pessoas que, na realidade, estão à margem desta independência que se comemora
hoje aqui na Presidente Vargas. O que procuramos trazer é o grito por uma outra
independência que valorize os trabalhadores e suas comunidades”, declarou.
O
Grito dos Excluídos surgiu entre os anos 1993 e 1994, para marcar o dia de
manifestações e protestos que “denunciam
os atos cometidos em nome do imperialismo do sistema vigente, que atacam
diretamente a soberania popular brasileira”, ressaltou Durão.
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Dag Vulpi