No discurso, ela fará críticas a
medidas tomadas pelos países desenvolvidos, como a injeção de dinheiro novo nas
economias
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff: sem referências diretas, Dilma questionará as ações dos bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa |
A presidente Dilma Rousseff usará
boa parte dos 30 minutos previstos de discurso, nesta terça-feira (25), na 67ª
Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), para discutir a crise
financeira internacional. Ela passou a manhã e parte da tarde desta
segunda-feira no hotel para fechar o texto, segundo assessores do governo. No
discurso, ela fará críticas a medidas tomadas pelos países desenvolvidos, como
a injeção de dinheiro novo nas economias.
Sem referências diretas, Dilma
questionará as ações dos bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa. Ela
não repetirá o termo "tsunami monetário", mas o sentido será o mesmo,
disseram assessores. A presidente defenderá a mesma posição de sempre,
ressaltaram pessoas que acompanharam a preparação do texto. A presidente ainda
citará temas tradicionais, como a mudança na estrutura do Conselho de Segurança
da ONU.
Nesta segunda-feira, à tarde, no
encontro com o presidente da Comunidade Europeia, Durão Barroso, Dilma discutiu
a retomada da discussão do livre comércio entre o grupo econômico e o Mercosul
e acordos comerciais entre Brasil e Portugal.
Via Exame
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