Com depoimento marcado
para a próxima quarta-feira (8), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
(CPMI) do Cachoeira, Andrea Aprígio de Souza, conseguiu uma liminar no
Supremo Tribunal Federal (STF) que garante a ela o direito de se calar.
Andrea é ex-mulher do
empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, cujas
atividades são objeto de investigação das operações Vegas e Monte Carlo da
Polícia Federal.
O habeas corpus foi
concedido pela ministra Rosa Weber. Na decisão, a ministra alegou que os
requerimentos que resultaram na convocação a acusam de envolvimento nas
atividades ilícitas investigadas. Dessa forma, ela não pode ser considerada
somente uma testemunha, e sim, investigada.
“A paciente pode, como
potencial investigada, ser ouvida, mas com o resguardo dos direitos
constitucionais e legais decorrentes dessa condição”, disse a ministra no
documento.
Andrea é suspeita de
ser "laranja" de Cachoeira. Cachoeira é acusado de comandar uma
organização criminosa que teria cooptado empresários e políticos. O grupo é
investigado por atividades como jogos ilegais, tráfico de influência, fraudes
em licitações, entre outras ações.
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