O
dever do estado é combater o racismo e suas causas, dentre elas a crença social
em ´raças´. Cem milhões de pretos e pardos afro-brasileiros serão vítimas de
mais racismo estimulado pelo estado, num futuro próximo, como razões a serem
consideradas.
Ações
Afirmativas é uma doutrina de direito para a promoção da igualdade humana
destinada a impedir a manutenção de injustas discriminações racistas, sexistas,
machistas, homófobas, etc valorizando e garantindo a diversidade humana e não a
diversidade ´racial´. Cabendo ao estado fazer políticas públicas em benefício
dos que encontra em desigualdades, induzindo programas voluntários de inclusão
e de neutralização das discriminações, o que não se compatibiliza nem equivale
a políticas de privilégios com a segregação estatal de direitos raciais.
A história humana registrará que num fatídico agosto de 2012, o Congresso Nacional do Brasil, país com a maior população miscigenada da história humana, aprovou a nossa primeira lei de segregação de direitos raciais desde a proclamação da República.
A história humana registrará que num fatídico agosto de 2012, o Congresso Nacional do Brasil, país com a maior população miscigenada da história humana, aprovou a nossa primeira lei de segregação de direitos raciais desde a proclamação da República.
Por
ser um paliativo estatal a lei aprovada não combate as causas – o racismo –
agora legitimado pela lei federal, tal como o antigo instituto da alforria -
que não combatia a escravidão - servirá para acalmar o ambiente, mantendo
o status quo da péssima educação pública e concedendo ao beneficiário
uma condição de 2ª classe. Mais que isso, a irresponsabilidade ética dessa lei
é ser o precedente autorizado pelo congresso nacional para a racialização de
norte a sul, com novos milhares de leis, decretos e portarias, federais,
estaduais e municipais segregando direitos raciais em todo o Brasil.
Essa
disputa racial entre os pobres é o perigo maior para o combate ao racismo. A
crença em ´raça´, quando estimulada pelo estado, deixa de ser crença e passa a
ser fato com a identidade jurídica, induzindo a pessoa a um pertencimento
racial. Ao ver de SÉRGIO BUARQUE, em ´Raízes do Brasil´ o pertencimento racial
é mais profundo e maléfico entre os mais pobres. O pertencimento racial é uma
condição imutável que aprisiona suas vítimas. Quem nada possui, passa a ter no
orgulho racial um valioso patrimônio: o de pertencer a uma ´raça´ superior.
Quem o adquire será um racista e para sempre aprisionado a ele, diz SÉRGIO. O
sentimento racial passa a ser um valioso patrimônio pessoal intangível que
ninguém poderá usurpar. Por ele, lutará e morrerá. Não cabe ao estado o emprego
dessa pedagogia do ódio.
Pior
ainda, como evidente efeito colateral violador da dignidade humana, num
futuro próximo, qualquer profissional afro-brasileiro, portador de um diploma
será visto, no senso comum, com um estigma social inescapável: será, por
presunção, um cotista, alguém com capacidade inferior visto com desconfiança. O
racismo sempre fez isso, o que não fará a partir da afirmação estatal da
inferioridade presumida da ´raça negra´? Isso não significa o estado
legitimando os ideais racistas?
Ações
Afirmativas bem-vindas seriam programas com o investimento orçamentário na
subvenção aos cursinhos preparatórios suprindo a deficiência da escola pública
com bolsas de estudos para os melhores talentos que desejam continuar
estudando. Assim, os mais pobres pretos, pardos e brancos disputariam o acesso
à universidade pública em igualdade de condições, sem nenhuma disputa racial
deformadora da alma e prejudiciais à personalidade de nossos jovens talentos na
traumática fase pré-universitária.
Veja no
vídeo abaixo à entrevista com Thomas Sowell, e sua analise sobre as políticas
de ação afirmativa ao redor do mundo
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