Brasília - As duas testemunhas a serem ouvidas hoje (8) pela Comissão
Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Cachoeira comparecerão aos depoimentos
munidas de liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que
garantem a elas o direito de não responder às perguntas dos integrantes da
comissão.
O primeiro depoimento é da empresária Andrea Aprígio, ex-mulher do
empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, principal
alvo de investigação da CPMI. Ele está preso desde fevereiro, em Brasília.
Andrea Aprígio é dona do laboratório Vitapan e suspeita de atuar como
"laranja" da organização. Ela foi casada com Cachoeira por quase 20
anos.
O outro depoente de hoje é Rubmaier Ferreira de Carvalho, contador das
empresas de fachada que teriam sido usadas pela organização criminosa
supostamente liderada por Cachoeira.
De acordo com a Polícia Federal, Rubmaier tem participações na Brava
Construções e na Alberto & Pantoja, as duas principais empresas usadas para
o suposto esquema, que teria movimentado de 2010 a 2011, cerca de R$ 40
milhões.
Por: Luciana Lima da Agência
Brasil
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