A corregedora nacional
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, elogiou o andamento do julgamento do mensalão. “O Supremo Tribunal Federal [STF] está
dando um exemplo de organização. Está deixando que as coisas fluam dentro do
cronograma, sem haver procrastinação. Eu vejo que está indo muito bem”,
ressaltou ao abrir a inspeção de rotina no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Eliana também
minimizou a discussão entre os ministros Joaquim Barbosa, relator do processo,
e Ricardo Lewandowski, o revisor, no primeiro dia de julgamento. “Não é nada
inusitado, são incidentes que podem acontecer em qualquer julgamento,
principalmente um julgamento das dimensões do da Ação Penal 470”.
Os ministros se
desentenderam durante a votação do pedido de desmembramento da ação penal. A
questão foi trazida pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, que defende o
ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado. Ele questionou o fato de
todos os réus serem julgados pelo STF, quando apenas três deles têm essa
prerrogativa. O pedido de divisão foi negado por 9 votos a 2.
A ministra voltou a
dizer que apesar do STF não julgar de acordo com a opinião pública, a pressão social
tende a ter reflexo na sentença. “O Supremo Tribunal Federal não julga por
pressão das ruas. Mas, naturalmente, que há uma influência, diminuta, mas há
uma influência. Isso porque a magistratura, mesmo a magistratura de cúpula sabe
que o julgamento é para a sociedade brasileira”.
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