Nossa seleção semanal de melhores aplicativos para Android ganha ares natalinos e traz pra você, no saco do bom velhinho, alguns dos melhores jogos para Android lançados em 2011, incluindo alguns jogos em alta definição especialmente para aparelhos como o Galaxy S II, o Atrix e outros modelos de hardware mais robusto. Muita coisa interessante, tendo em vista que, durante esse ano, a plataforma passou por um salto em poder de processamento e os bons jogos começaram, finalmente, a aparecer.
Como a lista deve prestigiar jogos de qualidade, é claro que não podemos deixar de lado alguns que são pagos. É bom que vocês se conformem, o tempo dos jogos gratuitos para Android está acabando. Com o avanço do hardware dos dispositivos e com a sofisticação dos títulos, será cada vez mais comum pagar por jogos no Android Market. Não há nada de mal nisso. O desenvolvedor precisa ser pago e os preços são pra lá de camaradas.
Para quebrar o galho de vocês, vou começar com os gratuitos, “mais adiante a gente pensa em grana”.
Dungeon Defenders: Second Wave
Dungeon Defenders foi lançado no começo do ano quando quase ninguém possuía um Android capaz de rodá-lo a contento. O jogo era o que havia de melhor para mostrar o poderio dos primeiros dispositivos equipados com nVidia Tegra 2, com seus incríveis gráficos propiciados pelo uso da Unreal Engine, a mesma máquina gráfica usada em quase todos os grandes títulos lançados para o PS3 e para o Xbox 360.
Além de apresentar ótimos gráficos, o jogo em si é excelente, combinando elementos de “tower defense” com Action RPG. No modo single player, você terá de montar suas estruturas de defesa no intervalo entre as invasões inimigas, onde é preciso defender um cristal que fica ao centro do cenário.
Depois de posicionar o armamento fixo, basta ir até o cristal e dar início àquela wave. A partir de então a sua estratégia de posicionamento das armas será posta à prova, pois sem ela é impossível deter a horda de orcs e outros bichos feios no corpo a corpo.
Além disso, o jogo conta com um excelente modo multiplayer. Tudo isso gratuitamente, o que me deixa profundamente irritado, pois em janeiro ele era pago e eu adquiri logo no lançamento.
Para quem possui o XPeria Play, há uma versão especial, que vem com os controles adaptados para fazer uso do gamepad e deve vir mais leve, otimizada para o hardware do dispositivo, tendo em vista que a versão normal praticamente exige processamento dual core e uma GPU mais potente para rodar a contento.
Guerrilla Bob
Guerrilla Bob é outro game pelo qual meti a mão no bolso e não me arrependo. É mais um título com gráficos muito bem trabalhados, boa jogabilidade, com um tema divertido, personagens carismáticos e muita ação.
Comentado aqui em março, logo quando foi lançado, Guerrilla Bob fez bastante sucesso no iPhone antes de aportar no Android Market. O game combina ótimos elementos de clássicos do arcade, parecendo uma mistura de Icari Warriors com Metal Slug, mas com gráficos bem trabalhados em 3D.
Ele custa baratinho, tem versão especial THD, para quem usa dispositivos baseados em hardware da nVidia, outra para o Xperia Play e tem até uma versão Lite que você pode experimentar gratuitamente antes de pagar pela completa.
Samurai II Vengeance
Samurai II Vengeance é outro game de ação que fez sucesso primeiro no iPhone e depois aportou no Android Market. O título surgiu primeiramente como uma exclusividade para dispositivos com Tegra 2, em fevereiro, mas logo em seguida ganhou uma versão compatível com os demais modelos de celulares e tablets com Android, contato que capazes de rodar seus belos gráficos, dando conta da ação frenética.No game de gráficos cartunizados você controla um samurai que deve enfrentar intensas lutas de espada em cenários 3D onde o número de inimigos, por vezes, eleva bastante o desafio. Com alguma “licença poética” pode-se dizer que parece um Ninja Gaiden de bolso com ótimos gráficos, muita ação e bastante desafio.
Cut the Rope
Cut the Rope é um jogo baratinho, custa menos de R$ 2,00 e é uma aquisição obrigatória para todos os que curtem quebra-cabeças envolvendo física. Embora seja bem diferente de Angry Birds, os elementos responsáveis pelo sucesso dos passarinhos estão aqui: trata-se de um puzzle envolvendo física com um ótimo clima de bom-humor, graças à trilha sonora, aos efeitos e sonoplastia e ao próprio personagem que aqui é um só.
No jogo há um doce pendurado em várias cordas e, ao cortar uma delas, você fará com que esse doce caia e faça movimentos de pêndulo. O objetivo é cortar as cordas na sequência o no momento certo para que o doce faça sua trajetória até a boca desse bichinho verde, que espera ansioso fazendo uns barulhos engraçados a cada esperança de abocanhar a bala.
Com o avanço nos níveis, outros elementos vão sendo adicionados para aumentar a complexidade, como cordas que se comportam como elásticos e até bolhas que podem fazer o doce flutuar. A questão aqui é que não basta resolver o quebra-cabeça. Muitas vezes, iniciada a fase, você tem pouco mais de um segundo para tomar a decisão de que corda cortar. Excelente game, clássico do gênero.
Burn the Rope
Torci o nariz para Burn the Rope por muito tempo por imaginar que pudesse ser apenas um plágio safado de Cut the Rope, mas o sucesso do título no Android Market me fez afastar o preconceito e testá-lo. O título na verdade não tem nada a ver com Cut the Rope além do fato de ambos envolverem cordas. O game é um dos melhores puzzles casuais já surgidos no Android Market.
A cada fase, você tem um “arranjo” de cordas que deve ser inteiramente queimado, sem que qualquer pedaço sobre na tela. Para isso, você deve dar início à queima num determinado ponto e então começar a posicionar o seu Android de maneira que favoreça a combustão. Com o avanço, novos recursos e elementos de dificuldade são aparecendo, deixando a piromania ainda mais divertida. Vale muito a pena!
Blood and Glory
Blood and Glory é uma verdadeira revelação surgida no Android Market nos últimos dias. O game é gratuito, com aqueles esquemas de compras internas de armas e recursos, bem ao estilo dos demais títulos da Glu Mobile. Lançado há poucos dias, 16 de novembro, já passou dos 10 mil downloads. Sucesso merecido.
O título é ambientado nas arenas da Roma antiga, prato cheio para os fãs de filmes como Gladiator, de séries como Spartacus, Blood and Sand e Gods of the Arena. Os gráficos são muito bons, bem acima da média, mas nada incríveis como em Shadowgun.
A jogabilidade é simples e bem adaptada às plataformas mobile, para operação via touch screen abandonando por completo a estratégia de imitar um gamepad na tela. Posicionado frente ao adversário, o que você precisa fazer é controlar a esquiva, o bloqueio de golpes e deferir seus próprios ataques, tudo com gestos de swipe.
Shadowgun
Shadowgun já foi comentado na nossa seleção passada de melhores apps e jogos para Android, mas não pode faltar numa lista que se proponha a destacar os melhores títulos de 2011. Trata-se do mais sofisticado game já surgido para Android até hoje, sem qualquer concorrente à altura.
O título da Madfinger é um primor na parte gráfica, não deixando nada a desejar perante títulos para plataformas pesadas de vídeo games, como o Xbox 360 ou o Playstation 3.
Além dos excelentes gráficos, Shadowgun conta também com uma jogabilidade bem adaptada ao ambiente mobile. Não podemos dizer que é perfeito, mas acredito seja é a melhor adaptação de controles possível para um game de tiro em primeira pessoa para Android.
A ação se desenvolve de maneira muito semelhante ao que temos na série Gears of War, do Xbox 360. Durante as batalhas, é fundamental que você saiba usar o cenário para obter cobertura em vez de simplesmente partir para a troca de tiros de peito aberto. Isso, de certa forma, favorece também a adaptação para o smartphone, tendo em vista que os controles na tela requerem um pouco mais de tempo para acertar a mira do que um joypad físico. Esse tempo extra pode ser ganho usando a estratégia de cobertura.
O ponto baixo do game é que, originalmente, ele é exclusivo para dispositivos equipados com Tegra 2 ou com o vindouro Tegra 3, da nVidia. Se você tem um Galaxy S II, o seu aparelho é capaz de rodar o título com absoluta perfeição, mas a princípio ele é incompatível. Muito em breve publicarei aqui um tutorial ensinando detalhadamente como contornar esse pequeno problema.
Continua no próximo capítulo
Confesso que comecei a trabalhar nessa lista pensando em esgotá-la em um só artigo, mas não dá. É impossível fazer algo assim falando de forma adequada sobre cada título e evitando ser injusto com bons lançamentos surgidos em 2011.
Dessa forma, aproveitando esse clima de época natalina, as listas com os melhores jogos para Android de 2011 terão continuidade por aqui. Quem quiser fazer suas recomendações, basta deixá-las nos comentários. Use os botões de compartilhamento para “presentear” seus amigos com as dicas de games nas redes sociais.
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Dag Vulpi