
A
Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o
arquivamento do inquérito no qual o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) é
investigado pelo crime de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava
Jato.
A investigação
contra o senador foi aberta no Supremo em março de 2015, a pedido da PGR. Na
ocasião, a Procuradoria afirmou que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
Paulo Roberto Costa disse ter recebido, em 2010, a visita de Lindbergh pedindo
R$ 2 milhões para sua campanha ao Senado.
No parecer, a
PGR seguiu o mesmo entendimento da Polícia Federal, que, em novembro do ano
passado, também pediu o arquivamento da investigação. De acordo com
procurador-geral, Rodrigo Janot, não há “elementos suficientes para a
deflagração de ação penal”.
“Os resultados
das diligências realizadas, conquanto não infirmem as mencionadas declarações,
não foram capazes de reforçá-las, persistindo até mesmo dúvidas em relação a
circunstâncias essenciais dos fatos aqui versados, tais como o local da
primeira reunião entre o investigado e o ex-diretor da petrolífera e a suposta
pessoa que teria repassado os dois milhões de reais”, disse Janot.
O inquérito
era presidido pelo ministro Teori Zavascki, que morreu em um acidente de avião
em Paraty (RJ) na semana passada. Com a morte do magistrado, a Corte ainda
busca uma solução interna para a escolha do novo relator dos processos da Lava
Jato.
André Richter
- Repórter da Agência Brasil
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