
Parlamentares
do PSOL e da Rede Sustentabilidade pediram hoje (3) ao Supremo Tribunal Federal
(STF) o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O pedido foi recebido como manifestação no Supremo, sem valor jurídico.
Segundo os
parlamentares, a manutenção de Cunha no cargo, na condição de investigado na
Operação Lava Jato, impede que o “interesse público predomine nos trabalhos da
Casa”.
“O número
sempre crescente de acusações graves, somado ao grande poder que a função de
presidente da Câmara proporciona, mostram que a manutenção de Cunha na
presidência e no exercício do mandato, tendo em vista a enorme influência que
exerce sobre um grande grupo de parlamentares, impede que o interesse público
predomine nos trabalhos daquela Casa”, alegam os deputados.
Um pedido
formal de afastamento de Cunha tramita no STF desde dezembro do ano passado. De
acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Cunha está
utilizando seu cargo para intimidar parlamentares e cometer crimes. Não há data
definida do julgamento.
Cunha é
investigado em dois inquéritos no Supremo: um investiga supostas contas no
exterior e outro apura se o parlamentar recebeu US$ 5 milhões para viabilizar a
contratação, em 2006 e 2007, de dois navios-sonda pela Petrobras com o
estaleiro Samsung Heavy Industries.
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Dag Vulpi