quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para ciência e tecnologia


Apenas quatro dos 11 candidatos à Presidência da República apresentaram propostas de estímulo à área de pesquisa e inovação nos programas de governo entregues à Justiça Eleitoral. Eles reconhecem a importância do setor para a competitividade produtiva do país, e as promessas priorizam a revitalização do sistema existente em órgãos como o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a revisão de regulamentações sobre o setor.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para ciência e tecnologia:

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para a área de saúde


Carolina Gonçalves
Todos os 11 candidatos à Presidência da República apresentam propostas para a área de saúde. As principais promessas recaem sobre o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), criado há 25 anos, e estratégias como a do Saúde da Família e sobre políticas de prevenção de doenças.

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para saúde:

Aécio Neves (PSDB) promete um cadastro nacional único e investimento público para viabilizar o Cartão-Cidadão Saúde que irá garantir a gestão dos serviços de saúde com centrais de agendamentos e contínua assistência técnica, teleconsultas, telemonitoramentos, avaliação e solução para problemas de diagnóstico e tratamento a distância. Segundo ele, o novo modelo de gestão será baseado na criação de redes assistenciais integradas de saúde. O candidato tucano quer instituir a carreira nacional de médico e garantir a oferta de cursos preparatórios a médicos estrangeiros para permitir a realização do exame Revalida. Ele promete aprimorar o programa Mais Médicos e criar programas de valorização e qualificação dos profissionais de saúde. Aécio ainda defende a integração do sistema de saúde suplementar com o SUS e a retomada da política de produção de medicamentos genéricos e apoio aos laboratórios oficiais na produção desses medicamentos.

Dilma Rousseff (PT) promete mudar o patamar de qualidade e ampliar o atendimento dos serviços em saúde com a expansão do Programa Mais Médicos, a ampliação da rede de unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para atendimento de emergências de baixa e média gravidade, a extensão das redes de atendimento especializado, com a qualificação dos serviços hospitalares, o fortalecimento e a universalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a ampliação do acesso da população a medicamentos. Segundo ela, a melhoria no atendimento e o aumento da rede de saúde vai depender de uma “rediscussão federativa” para evitar superposição de investimentos e planejar com mais eficiência a distribuição dos serviços de saúde públicos. Dilma se comprometeu com o fortalecimento e aprimoramento do SUS e com a extensão dos serviços previstos no sistema. A candidata à reeleição ainda apontou resultados de ações adotadas em seu governo e destacou o Mais Médicos, o Programa Aqui Tem Farmácia Popular e o Programa Brasil Sorridente.

Eduardo Jorge (PV) prometeu criar uma carreira nacional para profissionais de saúde envolvendo, na primeira etapa, as pessoas que atuam no programa Saúde da Família, como agentes comunitários, enfermeiras e médicos. Segundo ele, seria uma carreira nacional, mas não federal, o que permitiria que os profissionais de estados e municípios pudessem aderir. Eduardo Jorge destaca que o orçamento do setor dará ênfase aos aspectos de educação para promoção e prevenção na saúde e defendeu que políticas públicas de outras áreas também contemplem a saúde como prioridade, como a redução da poluição do ar proveniente de veículos que usam diesel e gasolina. O ambientalista afirmou que suas prioridades estarão voltadas para problemas como hipertensão, diabetes, obesidade, vida saudável para os idosos, poluição do ar, violência e dependência de drogas legais ou ilegais e garante o planejamento familiar como um direito básico que precisa ser ofertado “extensa e generosamente a todas as pessoas”.

Eymael (PSDC) se compromete a garantir acesso universal e real à saúde. No programa de governo apresentado à Justiça Eleitoral, Eymael afirma que vai assegurar o acesso a partir do desenvolvimento e da aplicação efetiva do Sistema Único de Saúde e de um programa de saúde pública com foco na prevenção. “A saúde chegando antes que a doença impedindo que ela se instale, promovendo assim ganho de qualidade de vida e economia de recursos públicos”, destaca.

Levy Fidelix (PRTB) define a saúde como prioridade absoluta de seu plano de governo e garante que os maiores investimentos serão concentrados na duplicação de postos de atendimento ambulatorial de emergência e prontos socorros em todos os municípios brasileiros com aquisição de milhares de ambulâncias e novos equipamentos médicos. Fidelix ainda promete implantar serviço odontológico obrigatório “tendo como base os recursos orçamentários de 1% do pré-sal que iremos instituir”.

Luciana Genro (PSOL) criticou o “subfinanciamento e sucateamento da área” e prometeu ampliar “radicalmente” os investimentos públicos em saúde. Ela destaca que vai promover a retomada global das funções originais do SUS, garantindo atendimento integral a todos de forma gratuita e com qualidade.

Marina Silva (PSB) se compromete com o fortalecimento do SUS e diz que apoia a bandeira do Saúde+10. Segundo ela, seu governo vai implementar em quatro anos, a proposta do projeto de lei de iniciativa popular de vincular 10% da receita corrente bruta da União ao financiamento das ações de saúde e rejeitar qualquer Desvinculação de Receitas da União para assegurar a manutenção das fontes orçamentárias da Seguridade Social. A ex-senadora ainda promete construir 100 hospitais para o atendimento regional, criar procedimentos para a contratação de leitos com os prestadores de serviços e construir 50 maternidades. Além disso, a candidata promete dotar cada uma das 435 regiões de Saúde de uma policlínica regional para atendimento de média complexidade, universalizar o Programa de Saúde da Família e estabelecer um programa de alimentação saudável inserindo profissionais de nutrição nas equipes de apoio do Saúde da Família e nas unidades Básicas de Saúde. Marina também defende a valorização dos profissionais de saúde e dos laboratórios oficiais de produção de medicamentos e outros insumos estratégicos.

Mauro Iasi (PCB) resume suas propostas para a área afirmando que promoverá saúde pública e SUS 100% público, estatal e gratuito. Ele também defende a proposta de “um país sem manicômios”.

Pastor Everaldo (PSC) promete extinguir tributos que recaem sobre a área e criar mecanismos de eficiência, como plano de metas, para melhoria do setor de saúde e para premiar financeiramente hospitais e médicos por bons resultados. O candidato ainda defende a desburocratização e abertura de mercado para operadoras de planos de saúde e incentivos para aumentar o número de vagas nas universidades de medicina. Everaldo também promete estimular a descentralização na gestão de hospitais, valorizar profissionais de saúde, revisar a tabela do SUS e combater o tráfico de entorpecentes.

Rui Costa Pimenta (PCO) defende, em seu programa, a descriminalização do aborto e o atendimento dos casos pela rede pública de saúde e destaca medidas para garantir a saúde para a população negra com atendimento aos portadores de doenças etno-raciais pelo SUS. Segundo ele, há índices oficiais que indicam que as três principais causas de óbito da população negra são o alcoolismo, a pressão alta e a anemia falciforme e que as mortes ocorrem por falta de um diagnóstico correto. O candidato é contrário à privatização da saúde. Pimenta promete que vai garantir a realização de exames laboratoriais nos recém-nascidos para diagnóstico de anemias falciformes e leucopenia, atendimento público e de boa qualidade em todas as áreas da saúde, um plano nacional de emergência para combater as endemias e epidemias e um planejamento para garantir saneamento básico e moradia a toda a população.

Zé Maria (PSTU) quer assegurar que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja investido na área. “A saúde pública definha no país. Existe hoje um duplo processo de precarização e privatização dos serviços, expressão da falta de investimentos públicos no setor”, destacou em seu projeto de governo. Segundo ele, o país gasta apenas o equivalente a 3,5% do PIB com saúde enquanto o mínimo necessário para um serviço público universalizado seria o dobro desse percentual. Zé Maria afirma ser possível atingir 10% do PIB se o país usar recursos do pagamento da dívida pública.

Da Agência Brasil

Juiz autoriza ex-diretor da Petrobras a depor na CPMI

André Richter - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, em Curitiba, autorizou hoje (15) o ex-diretor da  Paulo Roberto Costa a deixar a prisão para prestar depoimento, na quarta-feira (17) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras . Na decisão, Moro pediu que a Polícia Federal (PF) faça a escolta de Costa até o Congresso Nacional. Ele está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

Apesar de não depender de autorização da Justiça para ouvir o ex-diretor, conforme deliberou o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Fedeal (STF), a CMPI precisava de uma posisão formal do juiz para transportar  Costa até Brasilia. Sérgio Moro determinou que o uso de algemas seja evitado pelos policiais, porque o ex-diretor não é acusado de crimes com violência ou grave ameaça. O juiz também deixou claro que a CPMI deve garantir os direitos do investigado, como receber assistência de seu advogado e de ficar calado durante a audiência.

Costa foi convocado pela CPMI para falar sobre os termos da delação premiada acertada com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Na delação, o ex-diretor da estatal cita nomes de políticos que teriam recebido propina no suposto esquema investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

IBOPE: Dilma abre oito pontos e PSDB terá que declarar seu apoio à Marina enquanto há tempo


Caso o tucanato de fato pretenda desbancar o seu grande oposicionista do poder, impedindo assim o quarto mandato consecutivo e consequentemente 16 anos de PT frente ao executivo nacional, terá que mudar imediatamente sua estratégia e começar apoiar declaradamente a candidata do PSB, caso contrário terá que conformar-se com a reeleição da candidata petista. 

Pesquisa Ibope divulgada na manhã desta sexta-feira 12 mostra a presidente Dilma Rousseff oito pontos de vantagem sobre a segunda colocada, Marina Silva. A petista registrou 39% das intenções de voto, contra 31% da adversária do PSB. Aécio Neves, do PSDB, se manteve isolado na terceira posição, com 15%.

Os demais candidatos à Presidência somados acumulam 2% dos votos. Brancos e nulos somam 8% e indecisos, 5%. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de setembro. Levantamento do instituto Datafolha divulgado na última quarta-feira 10 foi realizado entre os dias 8 e 9. Nele, a presidente Dilma registrou 36%, contra 33% de Marina.

O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela ainda que as duas primeiras colocadas empatam tecnicamente em simulação de segundo turno. Marina Silva teria 43% das intenções de voto e Dilma Rousseff, 42%. No segundo turno, brancos e nulos são 10% e indecisos, 5%.

Na pesquisa anterior do instituto, divulgada no dia 3, Dilma tinha 37%, Marina, 33%, e Aécio, 15%. Na comparação, portanto, Dilma cresceu dois pontos, Marina caiu dois e Aécio se manteve com 15%. No último levantamento, o percentual de indecisos era de 5% e o dos que disseram que votarão nulo ou em branco era de 7%.

Dos três candidatos, Dilma registra o maior índice de rejeição, com 42%. Aécio Neves é o segundo colocado, com 35%. Sobre Marina Silva, 26% dos entrevistados responderam que não votariam nela de jeito nenhum. A aprovação do governo Dilma cresceu dois pontos, de 36% para 38%, desde a última pesquisa.

Confira os outros cenários de segundo turno considerados pelo Ibope:
Segundo turno

- Marina Silva: 43%
- Dilma Rousseff: 42%
- Branco/nulo: 10%
- Não sabe/não respondeu: 5%
- Dilma Rousseff: 48%
- Aécio Neves: 33%
- Branco/nulo: 13%
- Não sabe/não respondeu: 6%
- Marina Silva: 51%
- Aécio Neves: 27%
- Brancos e nulos: 14%
- Não sabe/não respondeu: 8%


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dilma lidera 1º turno com 8 pontos e empata com Marina no 2º, aponta Vox Populi


Presidente e candidata à reeleição pelo PT aparece com 36%, contra 28% de Marina (PSB) e 15% de Aécio Neves (PSDB)

De acordo com pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela Carta Capital e divulgada nesta quarta-feira (10), Dilma Rousseff lidera as eleições para Presidente no primeiro turno e está empatada com Marina Silva no segundo turno. 

A presidente e candidata à reeleição pelo PT aparece com 36% das intenções de voto na pesquisa, a primeira feita pela parceria depois do início das campanhas, em 6 de julho. A rival do PSB é a segunda colocada, com 28%. Aécio Neves, concorrente do PSDB, completa os três primeiros com 15%. 

Os demais candidatos somam 2%. Brancos e nulos seriam 7%. Outros 13% não souberam indicar um candidato ou não quiseram responder.

Em um eventual segundo turno, a pesquisa indica igualdade entre Dilma e Marina. A candidata do PSB obteria 42% dos votos, contra 41% de Dilma Rousseff. A duas estariam tecnicamente empatadas, já que a margem de erro é de A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Brancos e nulos somariam 10%, enquanto 7% estariam indecisos. 

Se Dilma fizesse o segundo turno contra Aécio Neves, a petista venceria por 44% a 36%, com 12% de brancos e nulos e 8% de indecisos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Aécio supera demais candidatos somente entre eleitores com renda familiar mais alta


Pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada no dia 26/08  apresenta números que merecem uma análise que justifique a motivação comportamental de nossa sociedade nos quesitos: religião, renda familiar, escolaridade, faixa etária e região dos eleitores entrevistados.

O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre 23 re 25 de agosto

Segundo a pesquisa, Marina Silva (PSB) apresenta seu melhor desempenho entre eleitores evangélicos, com 37% de intenções de voto, contra 27% de Dilma Rousseff (PT) e 17% de Aécio Neves (PSDB). Entre católicos, 39% votam em Dilma, 25% em Marina e 20% em Aécio. Do total de entrevistados, 63,2% são católicos e 21,8%, evangélicos.


Entre os eleitores com renda familiar de mais de 5 salários mínimos, Aécio aparece com 32%, contra 28% de Marina e 26% de Dilma. A petista tem 46% entre a faixa de renda familiar até um salário mínimo, Marina tem 23% e Aécio, 11%.


Já Marina tem 33% de intenções de voto na faixa de eleitores com nível superior, contra 27% para Aécio e 24% para Dilma.


Marina tem 31% entre eleitores na faixa etária de 16 a 24 anos, empatada tecnicamente com Dilma, que tem 29%. Aécio tem 19%.


Marina tem 30% da intenção de votos no Sudeste, região onde apresenta seu maior índice. Aécio também tem maior pontuação no Sudeste, com 25%. Já Dilma alcança 46% no Nordeste.

Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a pesquisa é a primeira do Ibope com Marina Silva como candidata do PSB. O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre os últimos sábado (23) e segunda-feira (25). O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00428/2014.

Com informações do G1.com

Aécio se diz o “ético”, o “novo”, mas recorre ao discurso “mar de lama” do Corvo Carlos Lacerda


Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Estava a pensar no assunto corrupção, e, por sua vez, nas declarações do candidato neoliberal e do PSDB, Aécio Neves. O tucano mineiro está em terceiro lugar na corrida presidencial. Desprovido de programa de Governo e projeto de País, recorre, malandramente, a temas como corrupção, o mote preferido dos conservadores desde os tempos da UDN de Carlos Lacerda, político radical de direita e conhecido também pela alcunha de o Corvo.

Aécio Neves se considera uma pessoa muito preocupada com a corrupção, a começar pelo Mensalão do PSDB, cujo protagonista é seu aliado, o ex-governador de Minas Gerais, o tucano Eduardo Azeredo. Além disso, o candidato a presidente dos tucanos e dos coxinhas que defendem os interesses dos ricos, sem, contudo, serem ricos, esquece que o publicitário Marcos Valério, o operador de mensalões e que ora se encontra preso é oriundo das fileiras do PSDB — o mineiro.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Aécio Neves joga a toalha e já defende Marina ainda no primeiro turno


SERÁ?
Fiquei surpreso e até um tanto incrédulo ao ouvir esta tarde, no horário eleitoral no rádio, o candidato pelo PSDB Aécio Neves, dizendo que existem duas opções de voto para essas eleições: "Aécio Neves e Marina Silva" e que o povo deverá escolher entre estes dois quem deverá tocar o projeto de mudança do Brasil nos próximos quatro anos.

Pelo que entendi o candidato já jogou a toalha, começando inclusive a fazer campanha pró-Marina ainda no 1º turno.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Dilma tem 35%, Marina, 34%, e Aécio, 14%, diz pesquisa Datafolha


Em simulação de 2º turno, vantagem de Marina passa de 10 para 7 pontos.
Instituto ouviu 10.054 eleitores nos dias 1 e 3, de segunda a quarta.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (3) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Presidência da República:
Dilma Rousseff (PT): 35%
Marina Silva (PSB): 34%
Aécio Neves (PSDB): 14%
Pastor Everaldo (PSC): 1%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Luciana Genro (PSOL): 1%
José Maria (PSTU): 1%
Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
Eymael (PSDC): 0%*
Levy Fidelix (PRTB): 0%*
Mauro Iasi (PCB): 0%*
- Branco/nulo/nenhum: 6%
- Não sabe: %
* Cada um dos quatro indicados com 0% não atingiu 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%

No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 29 de agosto, Dilma tinha 34%, Marina, 34%, e Aécio, 15%.

O levantamento indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB venceria a do PT por 48% a 41% (na semana passada, venceria por 50% a 40%). Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 49% a 38% (na semana anterior, era 48% a 40%).

Pela primeira vez, o instituto fez uma simulação entre Marina e Aécio. O resultado foi 56% a 28% para a candidata do PSB.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".

O Datafolha ouviu 10.054 eleitores em 361 municípios entre 1 a 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00517/2014.

Fonte G1

IBOPE disputa acirrada: Dilma, 37%; Marina, 33%; Aécio, 15%


Em luta acirrada, presidente Dilma Rousseff cresce 3 pontos em pesquisa Ibope, na comparação com levantamento do dia 26; Marina Silva faz melhor, e sobe 4 pontos; na simulação de segundo turno, porém, diferença pró-Marina diminui dois pontos, ficando agora em 46% para ela e 39% para Dilma; variação está na margem estatística, mas indica que disputa ganha ares de palmo a palmo; Aécio Neves confirmou isolamento no terceiro lugar, mas segue com papel estratégico; avaliação do governo Dilma sobe de 34% para 36% e rejeição à presidente cai 5 pontos; pesquisa mantém caldeirão eleitoral em plena fervura

O porquê da Reforma Política

É cômodo condenar corrupção ou mesmo dizer que políticos “não nos representam”. Porém, para construir democracia real exige-se um passo a mais.

Por Guilherme Boulos
Se há um tema que não sai da pauta nacional é a corrupção. Escândalos se sucedem e bodes expiatórios são criados um após outro para acalmar os ânimos. A mídia denuncia, o público pede cabeças e vez ou outra alguma vai para a guilhotina. Nesse circo contínuo se alimenta a descrença do povo na política institucional. Descrença é verdade, que tem bases legítimas na história e no caráter do Estado brasileiro. Mas o viés que tem assumido leva a caminhos perigosos. “Militares no poder!”, “Varre vassourinha!”, “Vamos acabar com essa desordem!”. O discurso que tem se fortalecido é o da direita.

Números preocupam e Lula poderá substituir Dilma na disputa eleitoral


Por Fabio Alves*
O resultado das pesquisas de intenção de voto do Ibope e do Datafolha, que serão divulgadas nesta quarta-feira, 3, pode trazer de volta, num último ímpeto, o fantasma do “Volta, Lula”, ameaçando a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição.

Até o dia 15 de setembro, o PT poderia trocar de candidato, substituindo Dilma pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E como se aproxima o prazo final dado pela legislação para uma troca de candidatos, em caso de renúncia, parcela da cúpula petista, além de boa parte dos militantes do “chão de fábrica”, pode fazer uma última investida no acalentado desejo de ver Lula concorrer à eleição presidencial.

Esse movimento voltou à ativa depois das últimas pesquisas Datafolha e Ibope, em particular a que mostrou Marina Silva, do PSB, empatada com Dilma na simulação do primeiro turno e vencendo com vantagem de dez pontos porcentuais num eventual segundo turno.

As pesquisas que serão divulgadas amanhã são cruciais.

Primeiro, porque elas medirão o impacto das duas primeiras semanas de propaganda eleitoral na TV e no rádio, período considerado suficiente para aferir a escolha do eleitor que estava indeciso ou que, porventura, iria anular seu voto.

Segundo, porque mostrarão se a tendência do forte ganho de Marina no apoio de eleitores consolidou-se ou se houve um desgaste com as recentes polêmicas envolvendo a candidatura do PSB, entre elas as acusações de uso de caixa dois para financiar o jato que transportava o ex-candidato Eduardo Campos; os ganhos com palestras proferidas por Marina nos últimos três anos; e os recuos dela no seu programa de governo, em particular aos direitos dos movimentos LGBT.

“Para setores do PT, só a volta do Lula salvaria a eleição para o partido neste momento”, diz o cientista político e professor do Insper, Carlos Melo.

Assim, faz sentido se setores do PT, via alguma instituição ou sindicato ligado ao partido, tivessem contratado pesquisas qualitativas para medir o potencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num cenário de embate direto com Marina Silva.

“O PT já tem medido a capacidade de Lula em atrair voto, mas ainda não mensurou essa capacidade numa disputa direta com a candidata do PSB”, argumenta Melo. Diante da proximidade do prazo legal para se fazer a troca de candidato, agora é o momento para realizar tal pesquisa e, dependendo do resultado, conseguir pressionar o partido inteiro por uma troca, diz ele.

Para os analistas da consultoria política Arko Advice, em relatório a clientes, os defensores do “Volta Lula”, ainda em minoria, acreditam que essa é a única forma de reverter o risco de derrota.

“A sensação no PT é de que é preciso fazer ‘algo grande’, pois se Dilma perder, o maior derrotado será Lula”, afirmam os analistas da Arko Advice.

Para eles, o ex-presidente tem grande prestígio junto ao eleitorado e deixou o governo com aprovação elevadíssima. Lula também conta com o apoio do setor empresarial, entidades sindicais e mercado financeiro, acrescentam.

“O problema é que mesmo a substituição de Dilma por Lula não necessariamente mudaria o quadro”, dizem os analistas da Arko Advice.

Na opinião de Carlos Melo, do Insper, a troca de candidatos do PT ainda tem como obstáculo o próprio Lula.

“Lula não se arriscaria a substituir Dilma se as pesquisas qualitativas mostrarem que ele também perderia para Marina”, afirma Melo. “Assim, o PT manteria a candidatura de Dilma em dois cenários: se a vitória dela for certa ou se a derrota dela ou de Lula frente a Marina for inevitável.”

Outro inconveniente a ser enfrentado por Lula numa eventual troca é que o ex-presidente foi ao programa eleitoral na TV do partido garantindo ao eleitor que Dilma faria um segundo mandato melhor do que o primeiro.

Ou seja, como evitar o desgaste – e também o uso político por seus adversários – junto ao eleitorado se Lula tentar salvar o PT de uma percepção de derrota pelo comando do País, substituindo Dilma, sem conseguir passar a impressão de fracasso do governo que ele endossou em 2010?

De qualquer forma, lembra a Arko Advice em nota a seus clientes, até o prazo final da troca, “Dilma terá que conviver com esse fantasma. Mais um elemento perturbador justamente num momento crucial para sua campanha.”

Se os resultados das pesquisas Ibope e Datafolha mostrarem, por acaso, uma liderança de Marina ainda no primeiro turno e uma vantagem maior num eventual segundo turno frente a Dilma, o fantasma do “Volta, Lula” rondará o PT com força.

* Fábio Alves é jornalista do Broadcast

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

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