terça-feira, 12 de março de 2024

ÍNDICES ECONÔMICOS 3º MANDATO LULA - DESEMPREGO


Dag Vulpi - 12 de março de 2024

No segundo trimestre de 2023, a taxa de desemprego registrou uma queda para 8%, encerrando o ano com um promissor 7,4% no quarto trimestre. Esta marca representa a menor taxa desde 2014, indicando uma tendência positiva no cenário do emprego.

Variações Trimestrais:

2021:
1º Trimestre: 14,9%
2º Trimestre: 14,2%
3º Trimestre: 12,6%
4º Trimestre: 11,1%

2022:
1º Trimestre: 11,1%
2º Trimestre: 9,9%
3º Trimestre: 8,7%
4º Trimestre: 7,9%

2023
1º Trimestre: 8,8%
2º Trimestre: 8,0%
3º Trimestre: 7,7%
4º Trimestre: 7,4%

CNN Brasil - 28 de jul. de 2023

IBGE: A taxa de desocupação no Brasil atingiu 8,0% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período desde 2014. É uma redução de 0,8 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março.
https://www.cnnbrasil.com.br

Agência Brasil - 31 de ago. de 2023
https://agenciabrasil.ebc.com.br
A taxa de desocupação no trimestre encerrado em julho de 2023 ficou em 7,9%. É o menor resultado para o período desde 2014, quando foi de 6,7%. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

g1 — Rio de Janeiro - 31/10/2023

O mercado de trabalho no Brasil registra recorde histórico de trabalhadores ocupados e, consequentemente, o patamar mais baixo de desemprego em quase uma década. É o que apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desemprego cai a 7,7% em setembro, com recorde de trabalhadores ocupados no país, diz IBGE
Com 8,3 milhões de desempregados, taxa de desemprego é a menor registrada no país desde fevereiro de 2015. Emprego com carteira assinada foi o que mais cresceu este ano.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/10/31/desemprego-fica-em-77percent-no-trimestre-terminado-em-setembro-aponta-ibge.ghtml

Brasil de Fato | Curitiba (PR) | 31 de janeiro de 2024

Desemprego fecha 2023 em 7,4% e tem menor média anual desde 2014
Taxa média de desocupação ficou em 7,8% no ano passado, contra 9,6% em 2022.

O percentual de trabalhadores brasileiros desempregados encerrou o ano de 2023 em 7,4%. Com isso, a taxa média de desocupação no país durante o primeiro ano do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou em 7,8%, 1,8 ponto percentual a menos do que os 9,6% registrados em 2022. O desemprego médio em 2023 foi o menor já registrado desde o ano de 2014.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fazem parte da última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

https://www.brasildefato.com.br/2024/01/31/desemprego-fecha-2023-em-7-4-e-tem-menor-media-anual-desde-2014

quarta-feira, 6 de março de 2024

Consciência Política: Espalhar boatos ou notícias falsas é crime

"É bom tomar mais cuidado com aquela foto estranha que você repassa no WhatsApp, ou com aquele vídeo falso que você pública no Face. Ou com aquele meme engraçadinho que você posta no Twitter. E isso tanto para se proteger quanto para respeitar os outros, quanto para valorizar e fortalecer nossa democracia – e não o contrário."

Dag Vulpi - 06 de Março de 2024

Neste cenário digital atual, tanto a informação quanto a desinformação fluem rapidamente. É fácil, inadvertidamente ou não, contribuir para a propagação de desinformação nas redes sociais. A conscientização sobre as consequências legais desse comportamento é essencial. No Brasil, a produção e disseminação de notícias falsas e boatos não são apenas prejudiciais à sociedade, mas também configuram crimes passíveis de penalidades consideráveis.

Infelizmente, a disseminação de notícias duvidosas nas redes sociais tornou-se uma realidade comum, sendo banalizada por muitos, encoberta e até defendida por tantos outros, dependendo do teor do conteúdo, o viés de confirmação e a quem aquele conteúdo ajuda ou prejudica. O que muitos não percebem é que, ao compartilhar conteúdo não verificado, estão se tornando parte desse desmedido problema. É crucial ter em mente que, no Brasil, a produção e o compartilhamento de notícias falsas e boatos, além de demonstrar falha de caráter, também são tipificados como crimes estabelecidos pelo Código Penal e pelo Código Eleitoral.

Esses crimes, de natureza séria, podem acarretar penas que alcançam quase três anos de prisão. Ao entender as implicações legais envolvidas, cada indivíduo se torna responsável por contribuir para um ambiente digital mais ético e confiável. A disseminação consciente de informações verificadas não apenas fortalece a integridade da sociedade, mas também evita as consequências legais associadas à propagação de notícias falsas.

O Artigo 138 do Código Penal, define que: “Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime” pode levar a uma pena de “detenção, de seis meses a dois anos”, além de multa. E que, na “mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga”.

Portanto, uma orientação valiosa para evitar a propagação de notícias falsas é adotar o hábito de dar uma pausa e ponderar antes de compartilhar qualquer informação. É crucial analisar quem está por trás do conteúdo e confirmar sua veracidade.

Como realizar essa verificação? Investigue a informação na Internet, verifique se não há indícios de ser uma falsificação, procure desmentidos relacionados ou até mesmo questione diretamente a pessoa que compartilhou o conteúdo. Pergunte se a informação é verdadeira, se foi verificada antes de ser repassada para o grupo. Muitas vezes, seus colegas ou amigos podem não ter feito essa checagem. Ao adotar essa prática, você não apenas auxilia a pessoa envolvida, mas também contribui para aprimorar as práticas e a integridade da rede social compartilhada por todos.

Abaixo, destaco sites em que você pode verificar as informações e combater as Fake News:

https://www.boatos.org

https://projetocomprova.com.br

https://g1.globo.com/fato-ou-fake

https://piaui.folha.uol.com.br/lupa

https://apublica.org/checagem

https://aosfatos.org

terça-feira, 5 de março de 2024

Dilma, Lula, Fernando Henrique e Bolsonaro carregando suas cruzes a caminho do céu ou do inferno

 


Dag Vulpi - 04 de Março de 2024
Da mesma maneira que as formigas transportam seu alimento para o formigueiro, apresentando uma ampla variação nos tamanhos das folhas que cada uma carrega, ocorria também a diversidade nos tamanhos e pesos das cruzes que aqueles que haviam transcrito para uma vida além carregavam em sua longa jornada, em direção a um destino desconhecido, seja ao céu ou inferno, conforme o merecimento individual.

No entanto, há uma distinção entre pessoas e formigas, pois enquanto a formiga aceita de forma passiva carregar sua folha, independente do tamanho e peso, durante sua jornada ao desconhecido, um indivíduo que carrega uma cruz imponente em comparação às dos outros optou por reclamar. Ele sentia que não era justo carregar uma cruz tão grande, enquanto muitos dos seus semelhantes suportavam fardos consideravelmente menores, pois em sua visão, havia sido um cidadão justo durante sua vida.

Depois de ouvir repetidas queixas, o encarregado de manter a ordem no evento aproximou-se do reclamante e aconselhou-o a suportar o fardo que lhe fora determinado, afinal, cada um deve carregar sua própria cruz. Após acatar os conselhos, o homem decidiu seguir adiante, carregando consigo a sua imponente cruz. Entretanto, alguns minutos depois, ele retomou suas queixas. Dessa vez, não era mais o peso da cruz que o incomodava, pois já havia se acostumado a ele; agora, sua preocupação era ter identificado entre os demais penitentes três conhecidos do tempo em que ainda percorriam o mundo dos vivos, todos eles carregando cruzes notavelmente menores que a sua.

Sempre que ele lançava o olhar ao redor e avistava Fernando Henrique, uma figura que odiava, tendo inclusive, afirmado em um de seus pronunciamentos públicos, que o erro da ditadura foi não ter matado mais uns trinta mil, incluindo Fernando. Ao seu lado esquerdo, seguia o "comunista" Lula, considerado por ele o pior brasileiro a caminhar sobre a terra. E ao lado de Lula, a infeliz dentuça da Dilma, outra "maldita comunista" que ele havia ajudado a tirar do poder votando a favor do impeachment, não perdendo a oportunidade de humilhá-la ao exaltar o nome de seu algoz durante a ditadura militar. Todos os três carregando cruzes muito menores que a dele. Aí ele não se conteve, chamando novamente o responsável pelo cortejo. Mas dessa vez, ele queria reclamar diretamente com o chefão do evento.

Foi então que Deus fez uma exceção e foi ouvir o pranto do homem, curioso para entender os argumentos por trás da veemente reclamação. Deus aproximou-se, tentou acalmá-lo, explicando que havia reavaliado o livro de sua vida e que tanto o tamanho quanto o peso de sua cruz estavam de acordo com suas ações na terra. No entanto, Deus sabia que um dos maiores defeitos daquele cidadão, quando em vida, era não aceitar as coisas como realmente eram. Exemplo disso era sua recusa em aceitar resultados eleitorais contrários às suas expectativas. E a presença de muitos que o mimavam durante sua vida, registrados naquela caminhada, também acabou influenciando na decisão que estaria por vir.

Percebendo que as manifestações de apoio a ele eram iminentes, Deus concedeu-lhe o direito de trocar sua cruz com alguém que ele considerava merecedor de um fardo mais pesado que o dele. Sentindo-se vitorioso, ele conseguiu vencer "no grito" naquela situação. Observou o fardo dos demais, olhou para Fernando, para Luiz e, por fim, para Dilma. Pensou consigo mesmo: agora eu acabo com aquele sorriso amarelo daquela dentuça.

Ele explicou a Deus que não era nada pessoal, mas havia decidido trocar sua cruz pela de Dilma, a "comunista". Deus concordou, e para evitar manifestações em seu apoio, concedeu o pedido. Instantaneamente, a enorme cruz que ele carregava passou para as costas de Dilma, e a dela, muito menor, apareceu em suas costas. Porém, para sua surpresa, a cruz dela, apesar de ser bem menor, pesava muito mais do que aquela que ele havia trocado.

Desesperado, percebeu que Dilma virou-se para ele, deixando à mostra suas enormes "canjicas". Então ela o agradeceu, talvez por ingenuidade ou sarcasmo, sabe-se lá: “Muito obrigado, comedor de pão com leite condensado. Foi bom saber que você não é rancoroso e, mesmo demonstrando me odiar em vida, fez essa gentileza de trocar sua cruz que é levinha pela minha, que pesava dez vezes mais. Pode estar certo de que, caso nós formos para o mesmo local e você concorrer a algum cargo eletivo, terá meu voto”. Então, ela virou-se para Luiz, piscou para o "cumpanheiro" e continuou sua jornada com aquela enorme, porém levíssima cruz às costas.

sábado, 2 de março de 2024

A crueldade do algoz foi além do genocídio dos judeus; ela deu origem a um sucessor

Dag Vulpi - 02/03/2024

No cenário de horror da Faixa de Gaza, a tragédia se desenrola com uma ironia cruel. Enquanto a violência persiste, uma sombra histórica emerge, sugerindo que "a pior crueldade de um algoz é quando ele dá origem a um sucessor". As ações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nos conflitos com os palestinos, evocam paralelos com os métodos de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

Os massacres intermináveis de civis palestinos na Faixa de Gaza, principalmente crianças, mulheres e idosos, são um palco de horror, onde as raízes do ódio entre israelenses e palestinos derivam de outro momento sombrio da nossa história repleta de dor. E, à medida que a violência persiste e se avoluma, uma reflexão perturbadora emerge: "a pior crueldade de um algoz é quando ele gera um sucessor".

Ao liderar o massacre militar israelense contra os civis palestinos, valendo-se das mesmas abordagens e táticas do infame líder nazista Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, Benjamin Netanyahu, atual primeiro-ministro de Israel, confirma a triste ironia: um líder judeu sendo equiparado ao seu pior inimigo histórico.

Os massacres de civis palestinos que iniciaram na Faixa de Gaza e agora se estendem por toda a Palestina despertam preocupações nos líderes globais que não se alinham a essa política de extermínio. Imagens de destruição e genocídio inundam os meios de comunicação, e as críticas apontam para a intensidade dos ataques e as estratégias empregadas, desaprovando as atitudes de Netanyahu e a forma como ele está conduzindo o Estado de Israel para um caminho sombrio, repleto de paralelos indesejados.

Historicamente, as atrocidades de Hitler durante o Holocausto são lembradas como um dos momentos mais sombrios da humanidade. Agora, em pleno século XXI, vemos o espectro desses eventos assombrando novamente, não como uma repetição exata, mas como um eco perturbador nas práticas de um líder que deveria ser a antítese do passado.

Os críticos de Netanyahu argumentam que a desumanização dos palestinos, a destruição indiscriminada e a falta de um esforço efetivo para buscar a paz só perpetuam um ciclo vicioso de violência. Comparando essas táticas com as de Hitler, eles alertam para o perigo de seguir o mesmo caminho que levou a horrores inimagináveis no passado.

Enquanto a comunidade internacional observa, o debate sobre a responsabilidade de Netanyahu em relação aos eventos na Faixa de Gaza se intensifica. A questão persistente é se a liderança atual aprenderá com a história ou se tornará uma continuação sombria das tragédias do passado, onde a pior crueldade de um algoz é perpetuada através de seu sucessor.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Entendendo as nuances legais: Golpe de Estado versus Tentativa de Golpe no Brasil

Dag Vulpi - 28/02/2024

No cenário político brasileiro, é crucial compreender a distinção entre um golpe de Estado consumado e uma tentativa frustrada, ambos considerados crimes pela Constituição. Enquanto os golpistas bem-sucedidos escapam da punição, aqueles envolvidos em tentativas malsucedidas enfrentam a justiça e podem ser julgados e condenados pelos seus atos.

A Constituição brasileira estabelece claramente que tanto o golpe de Estado quanto a tentativa de golpe são crimes graves, atentando contra a ordem democrática. No entanto, a aplicação da lei diverge notavelmente entre essas duas situações.

Quando um golpe de Estado é efetivado com sucesso, os perpetradores assumem o controle do governo, tornando-se, na prática, intocáveis. Isso cria um desafio legal, uma vez que o sucesso do golpe pode resultar na impunidade dos responsáveis, uma vez que detêm o poder e podem manipular as instituições judiciais a seu favor.

Por outro lado, no caso de uma tentativa de golpe de Estado, a narrativa legal muda substancialmente. A Constituição brasileira estabelece que qualquer ação destinada a subverter a ordem constitucional é passível de punição [LEI No 1.802]. Assim, os envolvidos em uma tentativa frustrada de golpe são sujeitos à investigação, julgamento e, se considerados culpados, enfrentam as devidas consequências legais.

A distinção entre golpe consumado e tentativa frustrada destaca a complexidade do sistema jurídico brasileiro diante de ameaças à democracia. Enquanto a nação busca manter a estabilidade política, a necessidade de reformas legais que garantam a responsabilização dos golpistas, mesmo após o sucesso do golpe, é uma questão que deveria permanecer em debate constante.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Analogias Complexas: O Holocausto, a Escravidão e o Desafio Ético nas Ações de Israel


A compreensão mútua e o respeito pela dignidade humana são fundamentais para superar as divisões históricas e construir um caminho que favoreça a paz e a justiça para TODAS as partes envolvidas.

Dag Vulpi - 21/02/2024

A comparação entre o Holocausto, marcante para o povo judeu, e a escravidão, que deixou suas marcas profundas na história dos negros nas Américas, é uma analogia complexa. No entanto, ao analisarmos as ações do estado de Israel em relação aos palestinos, fica evidente que o hiato entre o discurso e a prática é notável, desafiando a sustentação de paralelos morais que respaldem tal afirmativa.

A história é um vasto mosaico de tragédias e injustiças, e a memória do Holocausto e da escravidão se destaca como testemunho de capítulos sombrios que moldaram o destino de comunidades inteiras. No entanto, ao estendermos essa analogia para as ações contemporâneas do estado de Israel em relação aos palestinos, deparamo-nos com um abismo entre as palavras proferidas e as ações executadas.

A complexidade do conflito no Oriente Médio exige uma análise cuidadosa, afastando-se de generalizações simplistas. A equivalência entre o Holocausto e a escravidão e as ações de Israel nos dias de hoje é desafiada por aqueles que destacam as diversidades e os desafios inerentes ao conflito. Enquanto o Holocausto representa uma atrocidade única na história, a situação no Oriente Médio possui diferentes faces, ângulos e lados, exigindo um entendimento aprofundado das causas, das consequências e das perspectivas envolvidas.

A crítica à política israelense em relação aos palestinos não nega a legitimidade das preocupações de Israel com sua segurança e soberania. No entanto, ressalta-se o contraste entre os princípios enunciados e as práticas implementadas, destacando a necessidade de um diálogo aberto e uma busca por soluções que respeitem os direitos humanos e promovam a coexistência pacífica.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

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