Essa tem sido a posição do mercado financeiro, que, neste ano, já derrubou em mais de 35% as ações da maior empresa brasileira, engolindo quase R$ 40 bilhões do seu valor de mercado; no entanto, a produção voltou a crescer, a contribuição do pré-sal é cada vez maior e a empresa fez, recentemente, uma das maiores captações financeiras do mundo; na visão de longo prazo, quem vencerá a aposta: os que espinafram a companhia ou os que acreditam que o Brasil se tornará, em breve, um dos grandes exportadores mundiais de petróleo e derivados?
A julgar pelo olhar do mercado financeiro, a Petrobras é hoje uma empresa tecnicamente quebrada. Em apenas duas semanas, as ações caíram 35% e a companhia foi uma das que mais perderam valor no mundo em 2014. Em 31 de dezembro, ela valia R$ 214,6 bilhões. Ontem, após um tombo de 5,7% nas ações preferenciais, a Petrobras, ação mais negociada da Bovespa, estava avaliada em R$ 175,6 bilhões.