terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O legado cultural e espiritual da inflação monetária


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A noção de que a inflação é um fenômeno nocivo é bastante comum na ciência econômica.  Porém, a maioria dos livros-texto subestima a extensão desse mal, pois todos eles definem inflação muito limitadamente como sendo uma duradoura redução no poder de compra do dinheiro.  Ademais, eles prestam escassa atenção às formas concretas de inflação.  Para compreendermos a natureza destruidora da inflação em sua totalidade, é necessário termos em mente que ela se origina de uma violação das regras fundamentais da sociedade.

Inflação é o que ocorre quando as pessoas aumentam a oferta monetária por meio de fraude, imposição ou quebra de contrato.  Invariavelmente, ela gera três conseqüências características: (1) ela beneficia os perpetradores à custa de todos os outros usuários do dinheiro; (2) ela permite a acumulação de dívidas além do nível que as dívidas poderiam atingir no livre mercado; e (3) ela reduz o poder de compra do dinheiro para um nível menor do que aquele que prevaleceria no livre mercado.

Embora essas três consequências sejam ruins o bastante, as coisas ficam muito piores quando a inflação é estimulada e promovida pelo estado (inflação por decreto).  A inflação criada pelo governo é contínua, e, como resultado, podemos observar a formação de instituições e hábitos especificamente criados pela inflação.  Assim, a inflação monetária criada monopolisticamente pelo governo gera uma mácula cultural e espiritual na sociedade humana.  A seguir, vamos analisar mais detidamente alguns aspectos desse legado.

Lições não aprendidas do século XX que continuam sendo tentadas no Brasil



Blog Dag Vulpi - Nos séculos XIX e XX, a vida do europeu comum foi prejudicada, não beneficiada, pelos seus impérios coloniais. O crescimento econômico da Rússia foi freado, não acelerado, pelo planejamento central soviético. As regulamentações progressistas americanas e suas antecipações europeias serviram para proteger monopólios no setor de transportes — como as ferrovias —, no setor de varejo — como comércios de luxo —, e também monopólios profissionais, como o dos médicos.  As regulamentações progressistas não ajudaram consumidores.

A legislação "protetora" nos Estados Unidos e o "salário família" na Europa inferiorizaram as mulheres. Psiquiatras armados pelo estado prenderam homossexuais nos Estados Unidos e democratas na Rússia. O New Deal impediu, em vez de ajudar, a recuperação americana após a Grande Depressão.

Os sindicatos elevaram os salários de metalúrgicos e operários do setor automotivo, mas reduziram os salários dos trabalhadores não sindicalizados. Os salários mínimos protegeram empregos sindicais, mas fizeram com que os pobres permanecessem desempregados. Os códigos de construção civil por vezes impediram desabamentos e incêndios, mas sempre garantiram a estabilidade de construtoras bem conectadas deixando a moradia mais cara para os pobres. Permissões de zoneamento e planejamento protegeram os proprietários ricos em vez dos moradores pobres. Controles de aluguel deixaram os pobres e os doentes mentais desabrigados, porque ninguém irá fazer casas baratas quando a lei encarece as construções a força. Os ricos ficam com os apartamentos com controle de aluguel e com as casas históricas nas vizinhanças antes pobres.

Seita satânica planeja construção de monumento nos EUA

Templo Satânico angaria fundos para erguer estátua de Bafomé em frente à sede do governo de Oklahoma

O grupo Templo Satânico apresentou nesta segunda (6) o projeto do monumento de mais de dois metros de altura que pretende erguer em frente à sede do governo estadual de Oklahoma. A estátua é uma representação de Bafomé, figura mística que éadorada pelos satanistas e seria uma mescla de homem e bode.

Divulgação/The Satanic Temple
A estátua de mais de dois metros de altura que o grupo Templo Satânico pretende erguer em Oklahoma
A decisão de erguer o monumento é uma reação à autorização que legisladores estaduais deram para a construção de um marco aos Dez Mandamentos nos jardins do capitólio de  Oklahoma. A partir dessa liberação, outros grupos minoritários (caso do Peta, ONG de proteção animal) exigiram receber o mesmo tratamento.

Moody's: Brasil não terá risco rebaixado em 2014


Derrotistas perdem mais uma; principal agência de risco do mundo afirma que nenhuma revisão na nota de risco do País será feita antes das eleições presidenciais; rebaixamento era mais uma aposta furada de setores da oposição; segundo o analista-sênior Mauro Leos, se o desempenho no período apontar para crescimento anual de 2% e um superávit primário ao redor de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme a expectativa da agência, não deverá haver mudanças na atual perspectiva estável do país

Blog Dag Vulpi – O mais recente relatório da Moody’s, principal agência de risco do mundo, é um novo banho de água fria aos derrotistas. Na contramão de nações europeias de peso, o Brasil não será rebaixado em 2014, avisa o analista-sênior da Mauro Leos.

Segundo ele, se o desempenho no primeiro semestre apontar para crescimento anual de 2% e um superávit primário ao redor de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme a expectativa da agência, não deverá haver mudanças na atual perspectiva estável do país.

Indústria automobilística fecha 2013 com crescimento de 9,9% na produção


Blog Dag Vulpi – A indústria automobilística encerrou 2013 com produção de 3,7 milhões de veículos, o que representa aumento de 9,9% na comparação com 2012 e indica o melhor desempenho da história do setor. Em dezembro, no entanto, a produção recuou 18,6% sobre o mês anterior e 12,1% abaixo de dezembro de 2012. Os dados foram divulgados hoje (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O total de veículos novos nacionais licenciados também obteve desempenho recorde, com um total de 3,6 milhões de unidades, resultado 1,5% acima de 2012. Em dezembro, os licenciamentos cresceram 17% na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2012, o movimento ficou estável, com variação de 0,1%.

Sexo, violência, mulheres: o cinema de Lars von Trier, diretor de "Ninfomaníaca"

Veja quais elementos são típicos da filmografia do dinamarquês, que volta aos cinemas nesta sexta-feira

Não causa surpresa que Lars von Trier seja o diretor de "Ninfomaníaca", filme que estreia nesta sexta-feira (10) e é apenas a primeira parte da história de uma autodiagnosticada viciada em sexo. Estão no longa as principais marcas do cineasta: protagonista feminina, nenhum pudor nas cenas eróticas, divisão de capítulos e um jeitão de "filme para chocar" que é típico da obra do dinamarquês.
Imagens do filme 'Ninfomaníaca'. Foto: Christian Geisnaes
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Estamos, afinal, falando de alguém que se proclamou o melhor diretor do mundo no Festival de Cannes de 2009, o mesmo do qual foi banido, dois anos depois, por fazer comentários pró-Hitler. Agora decidido a não conceder entrevistas ou fazer pronunciamentos públicos, Von Trier diz esperar que seus filmes falem por ele.
E os filmes, de fato, dão muitas pistas sobre o universo e a personalidade do diretor, que despontou nos anos 1980 com "Elemento de um Crime" e virou figurinha carimbada de Cannes, levando o Grande Prêmio do Júri por "Ondas do Destino" e finalmente a Palma de Ouro por "Dançando no Escuro".

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