quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

País registra fluxo cambial negativo de US$ 817 milhões este mês, até o dia 15


O saldo da entrada e saída de dólares do país, fluxo cambial, ficou negativo em US$ 817 milhões, neste mês até o último dia 15 (9 dias úteis). Os dados foram divulgados hoje (20) pelo Banco Central (BC). Nos nove dias úteis de fevereiro do ano passado, o saldo havia ficado positivo em US$ 6,886 bilhões. Só na semana passado, com apenas três dias úteis, devido ao carnaval, o saldo ficou negativo em US$ 750 milhões, com três dias úteis.

Os dados preliminares deste mês mostram que o saldo negativo do segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) ficou em US$ 163 milhões. No caso do fluxo comercial (operações relacionadas a exportações e importações), o saldo ficou negativo US$ 654 milhões.
De janeiro a 15 de fevereiro, o saldo do fluxo cambial está negativo em US$ 3,203 bilhões. Nesse período, o fluxo financeiro apresenta resultado negativo de US$ 5,41 bilhões e o comercial está positivo em US$ 2,207 bilhões.
Agência Brasil


Visita de blogueira cubana provoca tumulto na Câmara


A chegada da jornalista e blogueira cubana Yoani Sánchez ao Congresso Nacional provocou um grande tumulto no final da manhã de hoje (20). Convidada para assistir à apresentação de um documentário em que ela critica o governo de Cuba, Yoani foi recebida por dezenas de deputados de oposição na chapelaria do Congresso, como é chamado o local de embarque e desembarque de parlamentares.
Ela chegou em uma van da Câmara dos Deputados, escoltada por homens da Polícia Legislativa. Por causa do grande número de parlamentares e de jornalistas à espera da blogueira, a passagem de veículos chegou a ser interrompida.
Depois de ser hostilizada por manifestantes durante a sua passagem por Recife, e Feira de Santana, na Bahia – onde foi impedida de ver o documentário Conexão Cuba-Honduras, do cineasta baiano Dado Galvão –, ela recebeu o convite do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) para assistir ao vídeo na Câmara.
A exibição ocorreu no Plenário 1 da Casa, onde são realizadas as reuniões da Comissão de Constituição e Justiça. O cineasta autor do documentário também está presente. "Hoje estamos aqui e isso é espetacular. Foram R$ 600 no bolso e uma câmera emprestada. Estou muito emocionado e feliz porque o cinema documental serviu para fortalecer a liberdade de ir e vir no nosso país", disse Galvão a jornalistas pouco antes do início da exibição. 
Agência Brasil

STF dá dez dias para Congresso prestar informações sobre reforma da Previdência


A ministra Cármen Lúcia, relatora da ação direta de inconstitucionalidade que pede no Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação da reforma da Previdência (EC 41/2003), deu dez dias, a partir de hoje (20), para o Congresso prestar informações sobre a votação ocorrida em 2003.
Na ação, protocolada em dezembro do ano passado pelo PSOL, vários nomes de parlamentares da época são citados, entre eles Roberto Jefferson (PTB/RJ), José Borba (PMDB/PR), Valdemar Costa Neto (PL-SP), Bispo Rodrigues (PL-RJ), Pedro Corrêa (PP-PE) e Pedro Henry (PP-MT).
Com base nas decisões do julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, o PSOL defende que “houve um esquema criminoso de compra de apoio político para o governo no Congresso, tendo sido comprovado o recebimento pelos deputados federais [à época] acima arrolados, de valores para que pudessem votar de acordo com a orientação do governo. Por sua vez, ficou provado que esse esquema de compra de apoio político para o governo no Congresso ocorreu na mesma época da votação...”.
Depois que o Congresso responder à ministra Carmen Lúcia, serão abertos prazos de vista para a Advocacia-Geral da União e para a Procuradoria-Geral da República - cinco dias consecutivos para cada órgão, sucessivamente.
Para o líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Ivan Valente (RJ), o mensalão envolveu três grandes partidos que somavam 108 votos. “A votação foi contaminada, e a reforma é ilegal. É mais do que justificada a necessidade da sua anulação”, disse.
Em 2003, o segundo turno da reforma da Previdência, teve 357 votos favoráveis, 123 contra e 6 abstenções.
Agência Brasil

Demanda das empresas por crédito cresce 19,3% em janeiro


A procura das empresas por crédito no mês de janeiro aumentou 19,3% na comparação com dezembro de 2012, de acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian. É a segunda maior alta para um mês de janeiro desde o início da medição em 2006.
As micro e pequenas empresas tiveram, em janeiro, uma alta na demanda por crédito ainda maior, de 20,4%. As médias apresentaram crescimento de 8% e as grandes empresas expandiram a busca por crédito em 5,3%.
Na comparação entre setores, o maior crescimento na procura por crédito foi observado no setor industrial, com alta de 21,4% ante o último mês de 2012. Os demais segmentos também registraram altas significativas, de 19,3% no comércio e 19% nos serviços.
Entre as regiões brasileiras, o Sudeste apresentou a maior alta, de 20,4% na comparação com dezembro do ano passado. O Centro-Oeste teve crescimento de 19,2%, a Região Norte registrou alta de 18,7% e a Sul, aumento de 18,3%. O menor resultado é o da Região Nordeste, com alta de 17,5%.
Agência Brasil

Prévia do PIB registra crescimento de 1,64% em 2012


A atividade econômica brasileira cresceu 1,64% no ano passado. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (20) pela instituição.
No último mês do ano, a economia estava em ritmo de crescimento menor do que em novembro. De acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período), em dezembro, na comparação com o mês anterior, a atividade econômica cresceu 0,26%. Em novembro, a expansão, segundo os dados revisados, ficou em 0,57%. Na comparação entre dezembro de 2012 e o mesmo mês do ano anterior, o crescimento ficou em 1,19%, de acordo com o índice sem ajustes para o período, considerado o mais adequado para esse tipo de comparação.
Os dados trimestrais também mostram desaceleração da economia. No último trimestre do ano passado, comparado com o período anterior de três meses, a expansão ficou em 0,62%, de acordo com os dados ajustados para o período. No terceiro trimestre em relação ao segundo, houve crescimento de 1,12%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O acompanhamento do IBC-Br é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica. Esse acompanhamento também contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, atualmente, em 7,25% ao ano.
Em 2012, o governo adotou uma série de medidas para tentar aquecer a economia, como concessões de rodovias e ferrovias, aumento no limite de contratação de operação de crédito para estados, redução de impostos, entre outras. Além disso, o Copom reduziu a Selic até outubro, ao menor patamar já registrado. Em novembro, decidiu manter a Selic em 7,25% ao ano, o que também ocorreu em janeiro deste ano.
Agência Brasil

Clima econômico piora no Brasil, diz FGV


O Indicador de Clima Econômico registrou leve piora no Brasil, ao cair de 6,1 para 5,9 pontos entre outubro do ano passado e janeiro deste ano, segundo dados divulgados hoje (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice apresentou melhora na América Latina e no resto do mundo.
No Brasil, a queda foi provocada por reduções nos dois índices que compõem o Indicador de Clima Econômico: o de expectativas, que caiu de 7,3 para 7,2 pontos, e o da situação atual, que caiu de 4,9 para 4,6 pontos. Segundo critérios do indicador, a economia brasileira está na fase de “recuperação” (quando a situação atual está abaixo de 5 pontos e a expectativa, acima desse número).
As outras fases são: “expansão” (quando os dois índices estão acima de 5 pontos), “piora” (quando a situação atual está cima de 5 e a expectativa abaixo) e “recessão” (quando ambos índices estão abaixo de 5 pontos).
Na América Latina, o indicador subiu de 5,2 para 5,5 pontos de outubro de 2012 para janeiro deste ano. Entre 12 países latino-americanos analisados pela pesquisa, o Brasil tem o quinto maior clima econômico, ficando atrás do Paraguai e do Peru (ambos com 7 pontos), Chile (6,6) e Uruguai (6,3).
Já a média mundial do indicador subiu de 4,6 para 5,2 pontos entre outubro de 2012 e janeiro deste ano. Além do Brasil, a Índia foi o único país que registrou queda no indicador (de 5,4 para 5,2) entre os Brics. Os demais tiveram alta: a China passou de 4,7 para 6,1, a Rússia subiu de 4,3 para 5 e a África do Sul aumentou de 2,9 para 4,9.
O Indicador de Clima Econômico é calculado com base em pesquisas feitas com 138 especialistas em economia, em parceria com o instituto alemão Ifo.
Agência Brasil

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