sábado, 25 de junho de 2011

QUANDO UM SONHO SE TORNA REALIDADE

Nilma Freitas
A criatividade é a manifestação de um impulso que mora na alma humana. A capacidade de observar e melhorar, inovar algo ou alguma coisa já existente, e isso é o que nos distingue dos animais. Os animais estão felizes no mundo, do jeito como eles são. Há milhares de anos a abelhas fazem colméias do mesmo jeito, pássaros cantam o mesmo canto, aranhas fazem teias idênticas. Não criam nada de novo. Não precisam. Estão felizes com o que são. O que não acontece conosco, seres humanos. Somos essencialmente insatisfeitos e curiosos.
CAMUS, disse que somos os únicos animais que se recusam a ser o que são. A gente quer mudar tudo. Inventamos livros e suas histórias, inventamos obras de arte, inventamos música, inventamos ferramentas e máquinas. 
 
SHAKESPEARE escreveu “Romeu e Julieta”, DA VINCI pintou a "Monalisa", VIVALDI compôs as "Quatro Estações"... mas como é que aconteceu essa 'explosão' de processo criativo? Em primeiro lugar, é necessário que haja algo que incomode. Por que é que a ostra cria a pérola? Porque, por acidente, um grão de areia entra dentro de sua carne mole, o grão de areia incomoda. Aí, para acabar com o sofrimento, ela faz uma bolinha bem lisa em torno do grão de areia áspero. Desta forma ela deixa de sofrer - "Ostra feliz não faz pérola".
Isso vale para nós. Pessoas felizes nunca criaram nada. Elas não precisam criar. Elas simplesmente gozam a sua felicidade. Bem disse PAZ, ensaísta e poeta mexicano: "Coisas e palavras sangram pela mesma ferida". Toda criatividade é fruto de sofrimento e ‘sangramento’.
A criatividade se inicia com um sofrimento. O sofrimento nos faz pensar. Pensamento não é uma coisa. O pensamento se faz com algo que não existe: idéias. Idéias são entidades espirituais. O espiritual é um espaço dentro do corpo onde coisas que não existem, passam a existir.
O clássico Romeu e Julieta, antes de existir como uma famosa peça teatral surgiu como pensamento, espírito, dentro do corpo de Shakespeare. A Monalisa, antes de existir como obra de arte, existiu como espírito, dentro do corpo de Leonardo da Vinci. As Quatro Estações, antes de existir como uma sinfonia que se pode ouvir surgiu como espírito, dentro da cabeça de Vivaldi.
O espírito não se conforma em ser sempre espírito, ele quer se materializar. Explico: Qual a mulher que ficaria feliz com a idéia de ter um filho? Ela não quer somente a idéia de ter um filho, um ser lindo, fruto do amor. E mesmo que um filho seja maravilhoso, enquanto espírito, só dá infelicidade. A mulher quer que a idéia de um filho sentida por ela, com desejo e nostalgia, e se transforme num filho de verdade – e não somente fique na idéia. Por isso ela quer ficar grávida. Quando o filho nasce, aí é que a felicidade se consuma.
Uma idéia que deseja se transformar em coisa, matéria, tem o nome de "sonho". O sonho quer se transformar em matéria. A "espiritualidade" do espírito está precisamente nisso: o desejo e o trabalho para fazer com que aquilo que existe apenas dentro da gente (e que, portanto, só pode ser conhecido por nós), se transforme numa coisa palpável, que pode então ser gozada por muitos. A espiritualidade busca a comunhão.
Por: Nilma Freitas

quinta-feira, 23 de junho de 2011

1978 Turma da 8ª Série do Colégio Agenor de Souza Lé (Vila Velha/ES).

Hoje tive uma grata surpresa que me arremeteu ao ano 1978.
Turma da 8ª Série do Colégio Agenor de Souza Lé (Vila Velha/ES). E o melhor de tudo isso é que, quem me trouxe de volta essa lembrança, foi um dos personagens que marcaram aquela fase de minha vida.
Graças à essa incrível ferramenta que é o facebook, o meu amigo Fernando Feitosa Rangel me localizou e, relembramos parte da nossa história. Começamos por tentar recordar os nomes dos nossos colegas de classe daquele ano. Conseguimos (ele lembrou a maioria) lembrar o nome de 25 alunos, deve faltar ainda uns 10 nomes, mas tenho a esperança de recordar todos, ou melhor ainda, quem sabe algum daqueles entre em contato. Seria maravilhoso recuperar aqueles momentos com aqueles que as viveram, e olha que é muita história para se recordar.
Por enquanto estes foram os que lembramos:


1) Dagmar
2) Laismar
3) Fernando Estevam
4) Cristina Maria Valadares
5) Sérgio Ari Pinto
6) Solange
7) Delza
8) Aylton
9) Maria Hermínia
10) Glaucia
11) José Carlos (irmão de Iris)
12) Iris
13) Euliene
14) Paulo Cezar
15) Bernadete Piassi
16) Dejair
17) Paulo Melotti
18) Édina Boldrini
19) Fernando Feitosa
20) Aloisio,
21) Danilo,
22) Claudecir,
23) Ronildo
24) Oneris
25) Hércules

Regras de Vida – A Tese de Gurdjieff

Regras de Vida – A Tese de Gurdjieff

Eu recebi um slide de uma tal “Tese de Guerdjef”, uma coleção de 20 regras de bem viver. Achei interessante e fui pesquisar mais a respeito. Os ensinamentos são na verdade de Georgii Ivanovich Gurdjieff, mestre espiritual greco-armênio, uma figura enigmática e uma força influente no panorama dos novos ensinamentos religiosos e psicológicos, mais como um patriarca do que como um místico Cristão, era considerado, por aqueles que o conheceram, como um incomparável “despertador” de homens. Trouxe para o Ocidente um modelo de conhecimento esotérico e deixou atrás de si uma metodologia específica para o desenvolvimento da consciência. – wikipedia

Mas vamos às tais regras:

1. Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.
2. Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é uma desgaste enorme.
3. Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
4. Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
5. Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual, por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.
6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos.
7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9. Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
10. Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
11. Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso a trava do movimento e da busca.
13. É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.
14. Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
15. Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16. Competir no fazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo… para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17. A rigidez é boa na pedra, não no ser humano. A ele cabe firmeza.
18. Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
19. Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.
20. Entenda, de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é o que fizer de si mesmo.

Por Sah Elizabeth 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Artista Alemã cria 'Bola com Vagina'

Obra de Franziska Vollborn está exposta no Museu Gay de Berlim.

Mostra propõe explorar conflitos entre sexos, sexualidade e futebol.
A artista Franziska Vollborn expôs uma obra sem título representando uma bola com vagina, que faz parte de uma exposição dedicada à Copa do Mundo feminina, realizada na Alemanha. A mostra foi organizada pelo Museu Gay ("Schwules Museum") de Berlim.
A curadoria convidou para fazer parte da exposição artistas interessados em explorar os conflitos entre os sexos, a sexualidade e o futebol.

Vazio

Procuro reduzir a uma só palavra o sentimento que invade o meu ser e a primeira palavra que surge na minha mente é vazio. O passo seguinte é a reflexão sobre este sentimento. Será que este vazio é positivo ou negativo?
Embarco numa viagem ao epicentro deste momento de meditação em que me encontro. Os sentimentos são contraditórios, os caminhos dúbios mas, a motivação e a curiosidade de saber onde estes sentimentos me levam são mais fortes e deixo-me mergulhar.
Procuro uma resposta e, mergulhando em mim mesmo, vou em busca de um sinal, uma luz ou de algo que dê sentido e uma razão lógica para me sentir desta forma. Em rigor, não existe nada que conceda racionalidade a esta ambiguidade.
A dúvida surge com esta palavra: ambiguidade! Porque saiu ela de dentro de mim? Simbolizará ela a incerteza? A dúvida relativamente ao meu futuro? A dificuldade de escolha? Os minutos passam, as horas avançam, memórias do passado afloram há minha mente, situações do passado invadem o meu ser e a confusão aumenta!
Que procuro eu? Que procura em mim este vazio? Qual é o sinal? O que é que eu deveria estar a entender com isto? Existirá algo no meu passado que tenho que largar? Algo no meu presente que deva entender? Será que uma parte de mim tem receio do futuro?
Não! A resposta a todas as questões anteriores é definitivamente não, e, isto, não quer dizer que, em determinados momentos da vida, não me sinta assim. Porém, este sentimento de vazio que hoje sinto é libertador! Sim, é libertador. Há partes de mim, feridas no passado, que hoje chegaram ao fim da sua caminhada e estão recuperadas. Este vazio é só um sentimento de alivio…

Deputado adia apresentação de relatório da reforma política

O relator da Comissão Especial da Reforma Política, deputado Henrique Fontana (PT-RS), adiou por duas semanas a apresentação do seu parecer, prevista inicialmente para esta terça. O deputado alegou problemas de saúde em sua família para justificar o atraso, mas adiantou algumas propostas que serão incorporadas ao documento.
Segundo ele, o relatório vai propor a adoção do financiamento público exclusivo de campanhas e mudanças na data das eleições e da posse, nas regras de suplência dos senadores e nos instrumentos de participação popular na elaboração de políticas públicas.
O deputado antecipou esses itens porque são os que contam com menor resistência na comissão especial. Há outros pontos que ainda estão sendo negociados com os partidos, como a proporção de mulheres nas listas fechadas preordenadas, o fim das coligações para eleições proporcionais e a mudança no cálculo para a ocupação das vagas de deputados e vereadores.
Em relação ao sistema eleitoral, Fontana considera que nenhum modelo puro tem maioria na Câmara e, por isso, buscará uma alternativa mista. “Vou conversar com os partidos para que o relatório obtenha o apoio da maioria da comissão e tenha chance real de mudar a política brasileira”, definiu.

“Estamos criando um ambiente para fazer uma reforma de verdade. Quem quer reformar para valer não pode alterar todas as questões que envolvem a eleição e deve ter capacidade de diálogo para não impor a proposta de um só partido”, acrescentou o relator.
Cargos no Executivo
Durante a reunião da comissão, diversos deputados defenderam também mudanças nas regras que permitem aos eleitos para o Legislativo assumir cargos no Executivo. Para alguns parlamentares, as regras atuais deixam o suplente em situação “constrangedora”, conforme definiu o deputado Sandro Alex (PPS-PR).
“Há casos em que os titulares saem [para cargos no Executivo], os suplentes assumem e, na época das emendas parlamentares, o titular volta para colocar rubricas no Orçamento. Isso é um desrespeito aos suplentes. Se o titular quiser assumir um cargo no Executivo, ele deve ser obrigado a abrir mão do mandato parlamentar”, disse.
Partidos políticos
Outro assunto debatido na reunião da comissão foi a eventual mudança na Lei Orgânica dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95). Nesse caso, o principal foco de quem cobra alterações é reduzir o poder das lideranças locais.
“Há partidos que nunca deixam os diretórios municipais se formalizarem, todos funcionam em comissões provisórias, porque o dono do partido pode dissolver a comissão e nomear quem ele quiser”, disse o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).
O deputado Simão Sessim (PP-RJ) também defendeu a definição de prazo para o funcionamento das comissões provisórias. “Há partidos que estendem essa estrutura, que deveria ser emergencial, por anos. É preciso acabar com isso e definir um prazo pequeno para a manutenção dessas comissões provisórias.”

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

Seguir No Facebook