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terça-feira, 29 de março de 2016

Data limite para PMDB deixar cargos no governo é 12 de abril, dizem líderes



Líderes do PMDB consideram o dia 12 de abril como data limite para a entrega dos cargos do partido no governo, inclusive os sete ministérios. Mais cedo, o Diretório Nacional do PMDB decidiu hoje (29), por aclamação, deixar a base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff. 

“Existe uma discussão sobre dar um prazo, acho até que é uma coisa razoável, ministro não pode sair batendo portas deixando assuntos importantes do ponto de vista do interesse público nacional por resolver”, disse o presidente da Fundação Ulisses Guimarães, Moreira Franco.

Mesmo com o rompimento, os líderes do PMDB disseram que o partido não será oposição, mas que vai adotar uma postura de independência. “Nós seremos independentes. O que for de interesse do governo e importante para o Brasil nós iremos votar. Se for algo que nós não concordemos, nós diremos claramente, não teremos mais atrelamento à base do governo”, disse o senador Romero Jucá, vice-presidente do PMDB.

Por aclamação, PMDB decide deixar a base do governo Dilma




Por aclamação, o Diretório  Nacional do PMDB decidiu hoje (29) deixar a base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, que substituiu o presidente nacional do partido, Michel Temer, vice-presidente da República. O PMDB também decidiu que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Participaram da reunião mais de 100 membros do Diretório Nacional do PMDB.

Ministro do PMDB diz que quer continuar na pasta de Ciência e Tecnologia



No mesmo dia em que o PMDB deve divulgar se continua no governo, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, compareceu na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado para tratar dos desafios da pasta este ano. Pansera ocupa um dos sete ministérios sob o comando do PMDB e é um dos que sempre defenderam a permanência do partido no governo.

Perguntado pelo presidente da comissão, senador Lasier Martins (PDT-RS), sobre como ficaria a pasta diante da decisão do partido de deixar a base governista, Pansera, que está licenciado do mandato de deputadio federal desde que foi empossado ministro (outubro do ano passado), destacou que é contrário ao impeachment. "Como deputado vou votar contra, eu acho que não existe ainda fato que determine o impeachment, essa é uma batalha minha.”

O ministro disse ainda que não se convenceu dos argumentos apresentados ontem (28) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no novo pedido de impedimento da presidenta da Dilma Rousseff, protocolado na Câmara dos Deputados.

Ministério
Sobre sua permanência na pasta, Celso Pansera disse que ontem passou o dia em reuniões. Esteve com a presidenta Dilma Rousseff, com o vice-presidente da República, Michel Temer, e com deputados peemedebistas contrários ao impeachment.

“Estamos cuidando do ministério e vamos ter serenidade para avaliar os próximos fatos. Não acho que a luta política tem que ser levada a esse extremo de você desmontar equipes que estão tocando ministérios", destacou. "Comuniquei essa minha disposição à presidenta e dependendo da resolução ela que vai nos convidar ou não a permanecer. Também comuniquei ao vice-presidente a minha disposição. Por mim, a minha equipe continua trabalhando lá no ministério até que essa crise tenha um desfecho”, acrescentou.

O ministro ressaltou ainda que vai manter a agenda de trabalho normalmente e que incluisve na tarde de hoje vai cumprir compromissos na Bahia.

PMDB decide hoje sobre rompimento com o governo



O PMDB vai decidir hoje (29) se rompe com o governo da presidenta Dilma Rousseff. A decisão será tomada em reunião do Diretório Nacional, marcada para começar às 15h, em um plenário da Câmara. Várias negociações vêm sendo feitas entre os defensores da permanência do partido no governo e os contrários à manutenção do apoio da legenda.

Os sinais indicam  um rompimento da legenda que tem o vice-presidente da República, Michel Temer. Até o pedido de demissão, ontem (28) à noite, do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, o partido comandava sete pastas na Esplanada, além de diversos cargos no governo federal.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Humberto Costa diz que Temer não terá apoio social com impeachment



O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), fez hoje (28), véspera da convenção do PMDB que determinará se o partido continua ou não no governo, um duro discurso na tribuna da Casa. Sobre o presidente nacional da legenda e vice-presidente da República, Michel Temer, Humberto Costa alertou que ele não terá base social para assumir o governo se a presidenta Dilma sofrer o impeachment.

“Não pense que os que hoje saem organizados para pedir 'Fora, Dilma' vão às ruas para dizer 'Fica, Temer', para defendê-lo. Não! Depois de arrancar, com um golpe constitucional, a presidenta da cadeira que ela conquistou pelo voto, essa gente vai para casa, porque estará cumprida a vingança e porque não lhe tem apreço algum”, disse Costa.

Para o líder do governo, Temer está prestes a cair em um “canto da sereia”, mas enfrentará instabilidade e caos no país se assumir a Presidência da República, porque terá colaborado para um “golpe”.

Henrique Alves entrega carta de demissão a Dilma e diz que diálogo "se exauriu"



Na véspera do seu partido, o PMDB, tomar a decisão de deixar ou não o governo, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, entregou nesta segunda-feira (28) o cargo à presidenta Dilma Rousseff.

Alegando ser uma decisão "difícil" e afirmando estar certo de que a presidenta entenderá sua posição, Henrique Alves disse que o diálogo "se exauriu".

Amanhã (29), o Diretório Nacional do PMDB define a permanência ou não no governo. O ministro é um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional da legenda.

Por meio de uma carta endereçada à presidenta, Henrique Alves informou que pensou "muito" antes de tomar a decisão de deixar o governo, considerando as "motivações e desafios" que o fizeram assumir a pasta, como fazer do turismo uma "importante agenda econômica".

Decisão do PMDB de deixar governo se dará por aclamação



Após se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros, o vice-presidente Michel Temer decidiu não comparecer à reunião do Diretório Nacional do PMDB marcada para esta terça-feira (29). Além dele, os sete ministros da legenda que compõem o governo não devem participar do encontro.

Com parte das representações estaduais da legenda já sinalizando que vão votar pelo desembarque do governo, a decisão de amanhã se dará por aclamação e não mais por votação, cuja deliberação se daria por maioria simples. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), também participou do encontro entre Renan e Temer.

terça-feira, 15 de março de 2016

PMDB de Santa Catarina decide sair do governo Dilma e vai entregar cargos já




O diretório estadual do PMDB de Santa Catarina decidiu ontem (14) abandonar seus cargos no governo federal. Essa foi a primeira saída oficial por parte da legenda, apesar de o partido ter decidido, no fim de semana, que adiaria qualquer decisão de se retirar do governo da presidenta Dilma Rousseff por pelo menos 30 dias.

Como consequência direta da posição do diretório catarinense,  o presidente da Eletrosul, Djalma Berger, e o da Embratur, Vinícius Lummertz, ambos indicados pelo PMDB catarinense, devem entregar os cargos. Eles participaram da reunião que definiu a saída dos políticos ligados ao partido no estado.

Segundo o presidente do PMDB em Santa Catarina, deputado federal Mauro Mariani, o diretório estadual propôs na convenção nacional da legenda que o partido deixasse o governo imediatamente. “Também avisamos que os peemedebistas de Santa Catarina colocariam os cargos no governo à disposição mesmo que o partido optasse pelo aviso prévio [de 30 dias]”, explicou Mariani.

O deputado ressaltou, ainda, que a saída do PMDB do governo Dilma, em nível nacional, será “inevitável”. Ele afirmou acreditar que mais de 80% da base do partido deseja a independência da legenda.

“Para mim, está claro que esse governo não tem mais condições de propor nada para o País. Não tem apoio político para aprovar matérias que são importantes para tirar o Brasil da crise. A partir de agora, eu espero que o PMDB tenha uma postura de independência para buscar uma saída dessa situação”, finalizou Mariani.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Kátia Abreu nega possibilidade de o PMDB se afastar do governo



"Só um capitão covarde abandona um navio na hora da tempestade e o PMDB não é um capitão covarde". A declaração é da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, para negar a possibilidade do partido se afastar do governo.

De acordo com a ministra, o PMDB não é sócio de ocasião do governo. "Nós somos parceiros deste governo com a vice-presidência da República, com importantes ministérios do Brasil, há cinco anos, então, nós não poderemos abandonar o Brasil à crise. O PMDB tem responsabilidade com o país e com os brasileiros. Nós somos parceiros e não é só no tempo da bonança. Nós precisamos estar principalmente juntos nas horas das dificuldades. Só um capitão covarde abandona um navio na hora da tempestade e o PMDB não é um capitão covarde", disse.

Segundo Kátia Abreu, a convenção nacional que o PMDB fará, neste sábado (12), se dará conforme o estatuto, que indica a eleição do presidente do partido e de todos os demais cargos da Executiva. Para a senadora, o estatudo é claro, objetivo e pragmático e, dessa forma, ela não acredita em uma discussão sobre qualquer posição de afastamento. "Não há o que fazer em temos de decisão formal no sábado. Se quiserem tratar deste assunto, uma extraordinária deve ser convocada, no futuro, para tratar de qualquer tema. Mas, no sábado, em que pese  cada parlamentar, cada membro do partido está livre democraticamente para se manifestar na tribuna sobre qualquer assunto que queira, mas em termos de decisão, a decisão é apenas eleger o presidente do partido", ressaltou.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Deputados negam que aproximação entre PSDB e PMDB seja pró-impeachment



A dois dias da convenção nacional do PMDB, marcada para o próximo sábado, em Brasília, parlamentares tentaram hoje (10) minimizar rumores sobre uma aproximação do partido com o PSDB. Um jantar na noite de ontem (9) reuniu, na capital, senadores das duas legendas e incitou boatos de uma aliança que poderia enfraquecer a base aliada no Congresso.

“Não vejo nada demais em um jantar. Legislativamente, estamos sempre convivendo. Não foi um gesto partidário. Foi um gesto de bancada [do Senado]”, afirmou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha foi o precursor da divisão dentro do partido quando anunciou, no fim do primeiro semestre de 2015, o rompimento pessoal com o Palácio do Planalto.

O impasse dentro do PMDB cresceu ainda mais após acusações, por parte da ala insatisfeita, de que o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), estava priorizando as recomendações vindas do Palácio, em detrimento da posição da maioria da bancada.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Temer e Renan fecham acordo e não haverá disputa pelo comando do PMDB


O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, fechou um acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que seja reconduzido à presidência da legenda. Os dois se reuniram na manhã dessa terça-feira (2) e conversaram sobre as eleições para o comando do partido, que ocorrem em março.

A composição do restante da chapa para a direção nacional ainda não está fechada, mas, durante a conversa, os dois fecharam como consenso o nome de Temer para continuar à frente do partido. Nesse caso, as chances de haver somente uma chapa na disputa são altas.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PMDB quer disputar Presidência em 2018 com candidato próprio, diz Temer

O vice-presidente Michel Temer disse hoje (28) que seu partido, o PMDB, quer assumir “o poder em 2018, com candidatura própria à Presidência da República”. Temer, que é presidente do PMDB, começou nesta quinta-feira uma série de viagens pelo país em busca de apoio para sua reeleição ao comando do partido, na Convenção Nacional da legenda, marcada para março.

“Vamos percorrer todo o país. O objetivo é, em função das eleições municipais [em outubro], entusiasmar o PMDB para que não só lance candidatos, mas que sejam bem-sucedidos nas eleições municipais. Evidentemente, 2018 passa por 2016. Queremos também que os candidatos tenham um programa do PMDB para anunciar”, acrescentou Temer em Curitiba, primeira etapa da Caravana da Unidade.

Lava Jato
Temer destacou que as investigações da Operação Lava Jato não devem tomar conta do país e paralisar a atividade política, nem a administração do Brasil. “São questões apartadas." De acordo com o vice-presidente, não se deve considerar a Lava Jato como algo que deva tomar conta do país. "Ela [operação] toma conta das funções do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público, que estão agindo segundo suas competências constitucionais, mas isso não deve embaraçar nem a administração do país, nem muito menos a atividade política.”

Ele disse que é preciso esperar a apuração de todos as denúncias que vêm sendo feitas durante as investigações "com muita racionalidade e tranquilidade", o que mostra que "as instituições do Brasil estão funcionando”.
Conselhão

Sobre a reativação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, que ocorre na tarde de hoje, em Brasília, Temer destacou que a presidenta Dilma Rousseff vai pleitear uma pacificação do país e a colaboração da iniciativa privada e dos trabalhadores de todos os setores.

“Se não houver essa pacificação, essa unidade, eu confesso que não é fácil sair da crise. O país tem uma crise e, para debelarmos essa crise, precisamos da união de todos”, afirmou.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Quintão desiste de disputar liderança do PMDB na Câmara e apoia Picciani


O deputado Leonardo Quintão (MG), que havia se lançado candidato à liderança do PMDB na Câmara, desistiu hoje da disputa e declarou apoio à recondução do atual líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ). De acordo com Picciani, com esse gesto, Quintão busca a unidade da bancada federal do partido. A decisão foi tomada durante almoço, em Juiz de Fora (MG), entre Quintão e Picciani.

No fim da tarde, Picciani postou a informação na rede social Facebook. “Em nome da unidade partidária, recebi seu apoio [Leonardo Quintão] para minha recondução à liderança. Portanto, ele retirou sua candidatura. Agradeço a grandeza de seu ato para, juntos, construirmos o PMDB nacional do nosso país. Obs! A eleição será dia 17 de fevereiro. Conto com o apoio de todos”, diz a mensagem de Picciani.

Também no Facebook, Quintão postou mensagem dizendo que se recusava a fazer parte de uma disputa sem ideias, de uma guerra entre aliados, em que só iriam perder a união e o consenso no partido. Quintão afirmou que seu interesse é cumprir o mandato de deputado e que não foi sondado para ocupar nenhum cargo.

“O ódio não deve ser motivador da escolha de um líder, pois não há vitória em conduzir um grupo estilhaçado, dividido por disputas internas. Diante disso, abro mão da minha candidatura, em prol da construção do diálogo. Faço isso, diante dos compromissos assumidos pelo deputado Leonardo Picciani de, se eleito líder da nossa bancada, conduzir sua liderança contemplando as diversas alas do partido”, postou Quintão.

Segundo o peemedebista mineiro, Picciani assumiu o compromisso de compor com proporcionalidade a comissão que analisará o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, contemplando as alas favoráveis e contra a proposta. “Essa composição será determinante para o equilíbrio, uma vez que, no passado, tal seleção gerou profundas rupturas e insatisfação, principalmente na minha relação com o deputado Picciani que sempre foi de amizade e confiança”, acrescentou o parlamentar.

As candidaturas à liderança do PMDB poderão ser apresentadas até 3 de fevereiro e a eleição será no dia 17. Com a desistência de Quintão, estão na disputa o atual líder Picciani e o paraibano Hugo Motta, ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Picciani reúne aliados para discutir eleição para a liderança do PMDB na Câmara


O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), participou ontem (12) de encontro em Brasília com deputados aliados para discutir a eleição para a liderança do partido na Casa, que ocorrerá logo após o retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro.

Enfrentando forte oposição na bancada peemedebista, Picciani chegou a ser retirado do cargo no fim do ano passado por perder apoio da maioria, mas conseguiu retornar à liderança. Agora, para as eleições que acontecerão no próximo mês, ele já traça a estratégia para se manter à frente do maior partido da Câmara dos Deputados. O primeiro passo, segundo ele, é garantir que o eleito seja escolhido por maioria absoluta dos votos, e não por dois terços, como defende parte da bancada do PMDB. 

“Líder é expressão da maioria e não expressão de dois terços. Isso é o que dizem as regras da Casa. Tanto é assim que, quando esse grupo me afastou, fez por um voto acima do mínimo necessário, referendando esse quórum. Faremos por maioria. Havendo candidatos a disputar, eu apresentarei meu nome para recondução, quem obtiver maioria absoluta elegerá o líder”.

Apesar de se antecipar à disputa, Picciani disse que ainda ouvirá outras posições no partido para buscar convergência. Segundo ele, o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, tem se mantido afastado das negociações para a liderança da bancada. “O conjunto da bancada tem grande apreço pelo presidente Temer, acho desnecessário a presença do presidente do partido e vice da República na disputa interna da bancada”, afirmou.

Segundo Picciani, o Palácio do Planalto também não fez nenhum movimento a seu favor. No entanto, o deputado admitiu que “há posicionamento político do Planalto em me considerar um aliado, mas não há ação neste sentido”.

Perguntado se assumirá a Secretaria de Aviação Civil (SAC) – que está interinamente sob o comando de Guilherme Ramalho desde a saída de Eliseu Padilha por desavenças com o governo – Picciani disse que ainda não recebeu convite.

“Convite para SAC tem que ser feito, desconheço qualquer convite. Em ocorrendo, em fazendo opção por deputado da bancada, isso nada terá a ver com a disputa da liderança, será opção do governo”.
Impeachment

Leonardo Picciani defendeu que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convoque o quanto antes a sessão para decidir novamente a comissão que analisará a abertura de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Esse foi um dos motivos que o levou a ser destituído da liderança no ano passado, depois que parte da bancada se revoltou contra os nomes indicados por ele para compor a comissão.

Na ocasião, a ala rebelde do PMDB se uniu com outros partidos e apresentou uma chapa alternativa à indicada pelos líderes partidários, e que acabou vencedora. No entanto, o Supremo Tribunal Federal considerou a eleição inválida e determinou que a Câmara eleja chapa indicada pelas lideranças.

Para evitar novos atritos com os colegas de bancada, Picciani disse que incluirá nomes sugeridos por ele da última vez, mas com espaço para outras indicações. “Certamente faremos indicações diferentes do que foi feito outra vez. A ideia é fazer indicação que mescle essas duas chapas”.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Temer defende harmonia no PMDB e em sua relação com Dilma


O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o país precisa de "muita harmonia" e que o Ano-Novo é o momento certo para que haja uma relação mais harmoniosa nas bancadas do PMDB e entre ele e a presidenta Dilma Rousseff.

Temer conversou rapidamente com os jornalistas ao sair do seu gabinete na Vice-Presidência. Nesta terça-feira (5), ele despachou pela primeira vez no ano em Brasília.

Ao ser perguntado sobre como fica a relação dele com Dilma após o envio de uma carta com queixas ao tratamento recebido por parte da presidenta, ele disse que fica "harmoniosa".

"Precisamos de muita harmonia. Eu tenho dito isso com muita frequência. Acho que o Ano-Novo é ano que enseja, pelo menos o começo, exatamente essa ideia da harmonia absoluta, no país. Harmonia no PMDB, nas bancadas do PMDB, em todos os locais. Acho que é isso que precisamos esperar", disse Temer, que é presidente nacional do PMDB.

Nas últimas semanas, os membros do partido têm apresentado divergências internas quanto à liderança da bancada na Câmara dos Deputados e ao posicionamento da legenda sobre o processo de impeachment contra Dilma.
O vice-presidente evitou responder se 2016 será um ano mais difícil do que 2015, mas disse ter esperanças na melhora dos fatores econômicos. "Se for difícil, mas se a economia for esperançosa de que melhore, tudo bem", declarou.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Renan critica Temer e o responsabiliza por divisão no PMDB


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), responsabilizou o vice-presidente da Republica, Michel Temer, pela divisão no partido. Temer, que também é presidente do PMDB, articulou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), uma reunião da Executiva Nacional, que aprovou hoje (16) uma resolução estabelecendo que novas filiações de deputados federais e senadores sejam possíveis somente após o aval da Executiva do partido. 

“Não quero analisar quem tem força ou quem não tem no PMDB. Só quero lembrar da responsabilidade do presidente do partido. É ao presidente do partido que cabe construir a unidade partidária. Não é difícil isso. A quem serve a divisão do PMDB? Dividir o PMDB para quê? O papel do presidente do PMDB é construir a união dessas forças todas, desses setores todos. O presidente tem responsabilidade nessa divisão”, criticou Renan.

De acordo com o presidente do Senado, com a medida Temer, que não participou da reunião desta manhã, está resgatando o chamado “centralismo democrático” para barrar deputados.

“A partir do momento em que uma Executiva estabelece que só pode entrar quem o colegiado quiser, está barrando o crescimento do próprio PMDB em beneficio de alguém. Não sei em beneficio de quem”, afirmou.

Ainda em tom de crítica ao vice-presidente da República, Renan disse que a maior crítica à carta em que Michel Temer se queixou da presidenta Dilma Rousseff é que, “em nenhum momento, o documento demonstrou preocupação com o Brasil”.

Sobre a época em que Temer assumiu a coordenação política do governo, Renan lembrou ter alertado que o partido não poderia transformar sua participação na distribuição de cargos “em um RH”. Mesmo assim, segundo o senador, “o PMDB só queria saber de cargos e “minimizou durante o tempo em que ocupou a coordenação seu próprio papel”.

No momento das declarações de Renan, o vice-presidente da República participava da cerimônia de cumprimentos aos oficias generais com a presidenta Dilma Rousseff, em Brasília. Ele não havia se manifestado sobre as críticas do presidente do Senado até a publicação da reportagem.

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Dag Vulpi

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