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sábado, 14 de julho de 2018

MBL pede ao TSE que Lula seja considerado inelegível



Rubens Gatti Nunes e Kim Kataguiri querem também que o tribunal proíba institutos de pesquisa de incluírem Lula nos questionários de sondagens eleitorais.

MÔNICA BERGAMO - O MBL (Movimento Brasil Livre) apresentou na quinta (12) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma arguição pedindo que a corte desde já considere o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva inelegível.

Na peça, Rubens Gatti Nunes e Kim Kataguiri, coordenadores do movimento, defendem que o TSE proíba o petista de participar de qualquer ato de campanha, bem como de arrecadar recursos e aparecer em programas eleitorais de TV.

Os dois querem também que o tribunal proíba institutos de pesquisa de incluírem Lula nos questionários de sondagens eleitorais.

"É certo que a eventual possibilidade de candidatura do requerido (Lula) gera severa insegurança jurídica à sociedade brasileira", afirmam.

O caso pode ser julgado pela ministra Rosa Weber, que está de plantão no recesso judicial.

Em sua defesa, os advogados de Lula afirmam que os integrantes não têm "legitimidade ativa" para entrar com a arguição.

E dizem que não pode haver possibilidade de impugnação de registro de candidatura "sem que haja formalização de pedido de registro".

"Antes de tudo é preciso dizer que o ex-presidente Lula está no pleno gozo dos direitos políticos", sustentam. "O reconhecimento de eventual inelegibilidade só pode ser realizado pelo TSE depois que o ex-presidente formalizar o pedido de registro", completam. Com informações da Folhapress.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Ministros do TSE avaliam impugnar 'de ofício' candidatura de Lula



Receio é de que o PT consiga postergar impasse sobre o assunto até as vésperas da eleição e a Corte fique sem condições técnicas para retirar da urna o nome e a foto do ex-presidente.

Após condenação em segunda instância, a 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

A sentença, proferida pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), levou o petista à prisão, no dia 7 de abril. Desde então, ele ocupa uma "sala especial", na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR).

Com isso, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a decisão sobre impugnar, ou não, a candidatura do petista à Presidência da República. O PT, por enquanto, segue defendendo o nome de Lula e rechaça qualquer plano B.

O objetivo, conforme o blog do Gerson Camarotti, no portal G1, é postergar uma decisão sobre o assunto, a fim de transferir o máximo de votos para um possível substituto de Lula na corrida ao Planalto e, dessa forma, tentar levá-lo ao segundo turno.

Embora o PT negue oficialmente, o nome mais cogitado é o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. "É claro que há conversas. Só que não podemos cogitar isso oficialmente, seria burrice. Além de deixar Lula vulnerável, seria um tiro contra nós mesmos. Hoje, Lula é nosso principal cabo eleitoral", admitiu um senador petista, pedindo anonimato.

As estratégias pensadas pelo partido e pela defesa do ex-presidente estariam preocupando os ministros da Corte Eleitoral, que já começam a discutir, nos bastidores, soluções para evitar a indefinição do cenário até setembro.

O receio é de que, restando apenas um mês para as eleições, o TSE fique sem condições técnicas para retirar da urna eletrônica o nome e a foto de Lula, ainda que o candidato do PT venha a ser outro.

"Convém à democracia que uma pessoa sabidamente inelegível prossiga a sua propaganda eleitoral e fique na urna"?, questiona o ministro Admar Gonzaga, sem fazer referência ao ex-presidente.

Para evitar essa situação, alguns ministros do TSE cogitam até mesmo tomar uma decisão "de ofício", o que significa não esperar a contestação da candidatura por um partido ou pelo Ministério Público.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Calendário da candidatura de Lula será lançado hoje pelo PT



Partido pretende alternar entre grandes eventos e pequenas reuniões.

Preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Lula terá o calendário de sua candidatura lançado nesta quarta-feira (16) pelo PT.

Uma das principais ideias do partido, segundo a Folha de S. Paulo, é promover eventos de diferentes portes, incluindo encontros em pequenas cidades nos quais representantes da sigla conversam com a população sentados em um banquinho, usando megafone.

De acordo com pesquisa divulgada pelo instituto MDA na segunda-feira (16), Lula lidera a corrida presidencial com 32% dos votos, seguido por Jair Bolsonaro, com 17%. O deputado federal assume a liderança no cenário sem Lula, com 18%, que tem Marina Silva (11%) e Ciro Gomes (9%) na segunda e terceira colocações, respectivamente.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Joaquim Barbosa anuncia que não será candidato à presidência

Ex-ministro do STF apareceu com 9% das intenções de voto nas últimas pesquisas eleitorais.

Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), usou seu perfil no Twitter, nesta terça-feira (8), para afirmar que não será candidato à presidência da República.

"Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal", escreveu Barbosa.

Nas últimas pesquisas de intenção de voto, o ex-ministro apareceu com 9% da preferência do eleitorado, antes mesmo de fazer qualquer anúncio oficial sobre uma possível candidatura. O desempenho despertou a atenção dos concorrentes e de possíveis aliados.

Barbosa se filiou ao PSB no início de abril, durante evento em um hotel na capital paulista. À época, já deixava clara a hesitação em concorrer ao Planalto. "No ano passado, fui estimulado por amigos a manter conversas com líderes de partidos políticos com vistas a uma possível filiação e candidatura a cargo eletivo. Essas conversas mostraram-se mais construtivas e consequentes com o PSB, presidido pelo doutor Carlos Siqueira. Contudo, dar esse passo (sobretudo neste momento conturbado da vida nacional) tem sido um dilema pessoal para mim", destacou o ex-ministro, em texto publicado no seu Facebook.

O discurso chegou a ser engrossado por Siqueira. "Primeiro ele vai se filiar. Depois vai pensar sobre candidatura, e o partido também vai pensar. Temos até 5 de agosto, é quase uma eternidade", destacou o presidente do PSB, há cerca de um mês.


segunda-feira, 12 de março de 2018

PT lança campanha contra prisão de Lula



Gleisi Hoffmann divulgou vídeo na internet convocando a população a participar da ação, por meio da divulgação de cartazes e panfletos que trazem a frase "O povo quer Lula livre".

Apresidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, postou um vídeo, nesse domingo (11), em duas redes sociais, em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas imagens, ela convoca a população a aderir à campanha "O povo quer Lula livre".

"Só aumenta a perseguição para impedir Lula de disputar as eleições para presidente. 

Condenado sem provas e sem crime, Lula está perto de ser preso. Será o maior atentado à nossa democracia se isso acontecer. A Constituição é clara: ninguém pode ser preso antes do trânsito em julgado de sentença condenatória. Precisamos todos, todas, partidos e movimentos de esquerda, progressistas e democratas deste país, se opor a isso! É por Lula, mas também pela democracia, por direitos, pela dignidade do Brasil e do povo brasileiro que estamos lutando", diz a senadora.

Desde que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus preventivo ao petista, cresce no partido o receio de que Lula seja preso, após julgado o último recurso impetrado por sua defesa, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o que pode ocorrer ainda este mês. O ex-presidente foi condenado em primeira e segunda instâncias, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, a 12 anos e um mês em regime fechado.

“A partir dessa semana, o PT começa essa campanha. Não só por redes, pela internet, com material de esclarecimento, mas também com material impresso”, destaca Gleisi. "Distribua no seu local de trabalho, onde você estuda, na rua, onde você mora. Fale com a população. Diga o que está acontecendo. Chame essa atenção”, completa a senadora.
Para ela, “é um absurdo quererem prender o maior líder popular que este país já teve. Nós não podemos assistir isso como se fosse normal em nosso país. Não é normal”.

Até o momento, o PT tem trabalhado com o nome do ex-presidente como pré-candidato à presidência da República. O partido também tem evitado falar em um plano B, caso o ex-presidente seja preso. "Nós vamos com Lula até o final. Nós vamos com Lula até as últimas consequências”, disse Gleisi.


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Conheça os principais pré-candidatos à Presidência já declarados

A eleição é em outubro e o registro oficial dos candidatos é só em agosto. Mas a movimentação de políticos e partidos já é forte em torno de nomes para disputar a sucessão do presidente Michel Temer. Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo menos 13 políticos já formam uma lista de pré-candidatos declarados à Presidência da República. Além deles, há casos de políticos que se colocaram à disposição dos partidos, mas ainda não viraram pré-candidatos.

PRÉ-CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA

Veja os nomes (em ordem alfabética):

Alvaro Dias (Podemos)

Alvaro Dias cumpre o quarto mandato de senador (três consecutivos desde 1999 e um de 1983 a 1987). Entre 1987 e 1991, foi governador do Paraná. Começou a carreira política no PMDB. Depois passou por PST e PP, até se filiar ao PSDB, em 1994. Em 2001, foi expulso do PSDB, por agir contra orientações do partido, mas retornou em 2003 e voltou a sair em janeiro de 2016, para entrar no PV. Anunciou a pré-candidatura à Presidência da República em novembro, durante evento do Podemos no Rio de Janeiro.

Arthur Virgílio e Geraldo Alckmin (PSDB)

O atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, se elegeu deputado federal pela primeira vez em 1982 pelo PMDB. Em 1988, no PSB, foi eleito prefeito de Manaus. Um ano após a eleição, migrou para o PSDB, partido que ajudou a fundar. Voltou à Câmara dos Deputados, eleito em 1994 e reeleito em 1998. Ocupou o posto de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência no governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, se elegeu senador. Voltou a ser prefeito de Manaus, eleito em 2012 e reeleito em 2016. Em outubro de 2017, enviou carta ao PSDB anunciando a intenção de disputar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a indicação para ser o candidato do partido a presidente da República.

Médico de formação, Geraldo Alckmin começou a carreira pública em Pindamonhangaba, onde se elegeu vereador em 1973. Depois, foi prefeito da cidade e deputado estadual e federal por São Paulo. Em 1986, se elegeu deputado constituinte federal. Em 1988, deixou o PMDB, partido que integrava até então, para fundar o PSDB. Em 2001, assumiu o governo de São Paulo após a morte do então governador Mário Covas. Se reelegeu em 2002. Em 2006, disputou a Presidência e perdeu para o então presidente Lula. Em 2010, elegeu-se novamente para o governo de São Paulo, reeleito em 2014. Em dezembro de 2017, foi eleito presidente nacional do PSDB e anunciou a pré-candidatura para o Palácio do Planalto.
Arthur Virgílio propõe que a escolha do nome do PSDB seja por prévia, o que não está decidido.

Ciro Gomes (PDT)

Atual vice-presidente do PDT, Ciro Gomes foi ministro da Fazenda entre setembro de 1994 e janeiro de 1995, período do final do governo de Itamar Franco e início do de Fernando Henrique Cardoso. Foi também ministro da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Disputou a Presidência duas vezes (1998 e 2002, derrotado em ambas). Foi governador do Ceará, prefeito de Fortaleza e deputado estadual e federal pelo Ceará. Já se filiou a sete partidos (PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS e PDT),

Cristovam Buarque (PPS)

Cristovam Buarque é ex-governador do Distrito Federal (1995 a 1999) e ex-ministro da Educação (2003-2004, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Exerce o segundo mandato de senador. É formado em engenharia mecânica, tem mestrado em ciências econômicas e doutorado em economia e desenvolvimento. Também já foi reitor da Universidade de Brasília (UnB), entre 1985 e 1989. Antes de entrar no PPS, foi filiado ao PT e ao PDT.

Eymael (PSDC)

José Maria Eymael disputou quatro vezes a Presidência da República (1998, 2006, 2010 e 2014, derrotado em todas). Deputado federal constituinte, Eymael exerceu dois mandatos na Câmara (entre 1987 e 1995). Em 2012, disputou a Prefeitura de São Paulo, ficando em 11º lugar, com 5,3 mil votos. Eymael está no PSDC desde 1962 (à época PDC). Ficou conhecido pelo jingle "Ey, Ey, Eymael, um democrata cristão", lançado em 1985 quando se candidatou a prefeito de São Paulo pela primeira vez. É o atual presidente do PSDC.

Fernando Collor (PTC)

Fernando Collor de Mello cumpre o segundo mandato consecutivo como senador por Alagoas. Ele se elegeu em 2006 e se reelegeu em 2014. Foi prefeito de Maceió (1979-1982), deputado federal (1982-1986) e governador de Alagoas (1987-1989). Em 1989, foi o primeiro presidente da República eleito pelo voto direto após a ditadura militar. Permaneceu no cargo até 1992, quando sofreu um processo de impeachment. Collor anunciou a pré-candidatura em 19 de janeiro deste ano em discurso em Arapiraca (AL).

Jair Bolsonaro (PSL)

Jair Bolsonaro é militar da reserva e cumpre o sétimo mandato consecutivo como deputado federal. Em 5 de janeiro, anunciou filiação ao PSL e pré-candidatura a presidente pelo partido, nona legenda à qual se filiou. É réu em ação penal no Supremo Tribunal Federal por suposta prática de apologia ao crime de estupro e por injúria. Em 2014, ele afirmou que não estuprava a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece". Em razão do episódio, o Supremo Tribunal Federal abriu em 2016 ação penal contra o deputado. A defesa argumentou que ele tem imunidade parlamentar e não incentivou outras pessoas a estuprar.

João Amoêdo (Novo)

João Amoêdo fez carreira como executivo de empresas. Formado em Engenharia Civil e Administração, teve a maior parte da atuação profissional em instituições financeiras. Em 2011, passou a integrar o Conselho de Administração da construtora João Fortes. Também em 2011, participou da fundação no Partido Novo. É um dos idealizadores da sigla, que presidiu até julho de 2017, quando deixou a função para anunciar pré-candidatura à Presidência da República.

Levy Fidelix (PRTB)

Formado em jornalismo, Levy Fidelix foi candidato a presidente da República em três eleições (1994, 2010 e 2014), mas nunca chegou ao segundo turno. Trabalhou na campanha de Fernando Collor à Presidência em 1989 e, desde então, também disputou eleições para deputado federal por São Paulo, vereador e prefeito, mas jamais se elegeu. Em 2014, prometeu que, se eleito presidente, acabaria com os impostos sobre remédios. Em 26 novembro de 2017, lançou pré-candidatura para disputar a Presidência pela quarta vez.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O metalúrgico e ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva pretende se candidatar à Presidência pela sexta vez. Fundador do PT em 1980, foi o primeiro presidente do partido. Em 1986, se elegeu deputado federal constituinte por São Paulo. Presidente da República por dois mandatos consecutivos (2003-2006 e 2007-2010), conseguiu eleger como sucessora a ex-ministra Dilma Rousseff, que se reelegeu em 2014 e governou até 2016, quando sofreu impeachment. Em julho do ano passado, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro (crimes que ele nega ter praticado), Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro.

Manuela D'Ávila (PC do B)

Jornalista, Manuela D’Ávila iniciou a carreira política no movimento estudantil. Foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 2003. Em 2004, se elegeu vereadora em Porto Alegre. Dois anos depois, em 2006, foi eleita deputada federal, reeleita em 2010. Desde 2015, é deputada estadual no Rio Grande do Sul. A pré-candidatura à Presidência da República foi anunciada em 5 de novembro de 2017 pelo PC do B.

Marina Silva (Rede)

Marina Silva foi deputada estadual no Acre (1991-1994) e senadora pelo mesmo estado por dois mandatos (1995 a 2010). Ela se licenciou do Senado de 2003 a 2008, quando ocupou o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Filiada ao PT desde 1986, deixou a legenda em 2009 para se filiar ao PV, partido pelo qual concorreu à Presidência em 2010, mas não conseguiu chegar ao segundo turno. Em 2014, se candidatou novamente, desta vez pelo PSB. À época, era vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos, mas assumiu a candidatura após a morte dele em um acidente aéreo. Ficou em terceiro lugar. Anunciou pré-candidatura à Presidência em 2 de dezembro de 2017 durante encontro do partido Rede, do qual é fundadora.

Valéria Monteiro (PMN)

Jornalista e ex-apresentadora do Jornal Nacional e do Fantástico nos anos 1990, Valéria Monteiro se filiou ao PMN em 12 de janeiro, em ato na Câmara Municipal de São Paulo. É dona de uma produtora. Em setembro, quando ainda não estava filiada a partido político, anunciou que pretendia disputar a Presidência da República.

POSSÍVEIS PRÉ-CANDIDATOS

Veja nomes (em ordem alfabética) de políticos que se colocaram à disposição para uma pré-candidatura à Presidência ou que foram apontados pelo partido como possíveis postulantes:

Aldo Rebelo e Beto Albuquerque (PSB)

Aldo Rebelo foi deputado federal por seis mandatos consecutivos (1991 a 2015) e presidiu a Câmara entre 2005 e 2007. De 2004 a 2005, foi ministro das Relações Institucionais no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na gestão Dilma Rousseff, comandou os ministérios do Esporte, da Ciência e Tecnologia e da Defesa. Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), foi filiado por 40 anos ao PCdoB, partido que deixou em 2017 para se filiar ao PSB. Em 8 de janeiro, enviou carta ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, na qual pôs o nome à disposição do partido para disputar a Presidência.

Segundo o presidente do PSB, depois que Aldo Rebelo se ofereceu como pré-candidato, o ex-deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) também manifestou interesse em concorrer ao Planalto. Procurado pelo G1, Beto Albuquerque confirmou que se ofereceu para ser o nome do partido à Presidência. Ele afirmou que não há "antagonismo" com Aldo Rebelo, mas defendeu que o candidato do PSB "seja um nome de militância, com história no partido". Albuquerque é advogado, filiado ao PSB desde 1986. Foi deputado estadual no Rio Grande do Sul duas vezes (1991-1994 e 1995-1998) e deputado federal por quatro mandatos consecutivos (de 1998 a 2014). Em 2014, integrou, como vice, a chapa encabeçada por Marina Silva, então candidata a presidente pelo PSB. O presidente do PSB diz que definirá o pré-candidato em março.

Henrique Meirelles (PSD)

Henrique Meirelles fez carreira como executivo da área financeira, com atuação internacional. Foi presidente do Bank of Boston no Brasil entre 1984 e 1996, quando foi escolhido para presidente mundial da companhia. Em 2002, se elegeu deputado federal pelo PSDB de Goiás. Em 2003, assumiu a presidência do Banco Central, escolhido pelo então recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Comandou o BC até 2010, quando terminou o governo Lula. Voltou a integrar o governo em 2016, dessa vez como ministro da Fazenda, convidado por Michel Temer, que assumiu após o afastamento e posterior impeachment de Dilma Rousseff. Meirelles tem participado frequentemente de eventos em igrejas, entidades e associações, mas já disse que só decidirá em abril se pretende lançar pré-candidatura a presidente.

Paulo Rabello de Castro (PSC)

Paulo Rabello de Castro é economista. Foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é o atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em outubro de 2017, filiou-se ao PSC. Segundo a assessoria do partido, é o único nome em análise para uma eventual candidatura própria. Ele, porém, ainda não anunciou se disputará a Presidência, mas tem aparecido em propagandas do partido na TV e participado de eventos do PSC. Em novembro do ano passado, ao ser questionado sobre o assunto, não descartou a possibilidade de concorrer. É apontado pelo PSC como o nome do partido. O G1 procurou Rabello novamente nesta terça (23), mas não o localizou.

PSOL

O partido informou que lançará um nome à Presidência, mas ainda não tem pré-candidato definido. Segundo a assessoria do partido, essa definição será feita em março.

Rodrigo Maia (DEM)

Atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia está no quinto mandato consecutivo como deputado federal. Assumiu a presidência da Câmara no ano passado, depois que o então presidente, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou ao cargo (depois teve o mandato cassado). Em 2017, Rodrigo Maia presidiu o DEM, partido que ajudou a fundar. É filho de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro, e casado com Patricia Vasconcelos, enteada de Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Maia também não anunciou pré-candidatura, mas é o principal nome cogitado no partido ao qual é filiado, o DEM.

Do G1

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Partido encomenda pesquisa para avaliar chances de Temer na eleição


Embora diga que não planeja concorrer a novo mandato, Temer procura driblar os altos índices de impopularidade e se credenciar para a corrida eleitoral de outubro.

O presidente Michel Temer vai intensificar as viagens pelo País e aparecer cada vez mais em programas de rádio e TV não apenas para tentar conquistar apoio à reforma da Previdência, mas também para suavizar sua imagem. Embora diga que não planeja concorrer a novo mandato, Temer procura driblar os altos índices de impopularidade e se credenciar para a corrida eleitoral de outubro.

O MDB encomendou uma pesquisa nacional, após a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4). O partido quer avaliar se há chance para crescimento de Temer. "Às vezes as pessoas não vão com a minha cara, mas é preciso analisar o que está sendo feito", afirmou o presidente em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, ao comentar os porcentuais de desaprovação.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, 31, mostrou que Temer tem 60% de rejeição. Além disso, 87% dos entrevistados disseram que não votariam no candidato indicado por ele. Em um dos cenários eleitorais, o presidente aparece com apenas 1% das intenções de voto.

"A eleição deste ano será muito dura e haverá muito enfrentamento. O presidente Temer tem de ser avaliado no fim da sua gestão. Não é fácil fazer reformas no Brasil, principalmente a da Previdência", disse o senador Romero Jucá (RR), líder do governo e presidente do MDB. "Temer é o candidato natural do MDB. Ele querendo, será", emendou o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

A intenção do partido, ao fazer novo levantamento, também é medir o desempenho de outros pré-candidatos do espectro político de centro, como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), além da performance de adversários do Planalto. A cúpula do MDB quer, ainda, saber a opinião de eleitores sobre as principais áreas do governo.

Integração
Temer participará nesta sexta-feira, 2, da cerimônia de entrega de estação do projeto de integração do Rio São Francisco, em Cabrobó (PE). Na terça-feira, 30, esteve em Rio Verde (GO), onde conversou com produtores rurais e desafiou opositores a criticar ações de sua gestão. Ele planeja, ainda, entregar moradias do Minha Casa Minha Vida.

Nos últimos dias, foram veiculadas várias entrevistas concedidas por Temer: nos programas Silvio Santos, Amaury Jr. e do Ratinho. Ele também falou a rádios populares do Nordeste. Sua estratégia para parecer menos formal, agora, é apostar no estilo "gente como a gente".

O Planalto e o MDB acham difícil que partidos aliados lancem um único concorrente na eleição, mas não abandonaram esse plano. No diagnóstico do núcleo político do governo, Alckmin não defenderá Temer na campanha e não deve ter seu aval. "O ideal é que haja um só candidato ou que todos conversem e depois possam se unir", afirmou Jucá. "É muito importante que as candidaturas possam ser postas, mas que, após esse período, exista maturidade para se consolidar um bloco."


A definição sobre o nome ungido pelo MDB ficará para o fim de março, quando será feita a reforma ministerial. No mesmo mês haverá a "janela partidária", época em que parlamentares podem trocar de sigla sem o risco de perder o mandato. Até lá, Temer tentará superar sua rejeição. Em conversas reservadas, auxiliares do presidente observam que o xadrez eleitoral do Planalto precisa estar pronto em dois meses, para que não haja debandada de aliados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para PT, pesquisa mostra que excluir Lula é cassar direito de voto


Levantamento realizado na segunda (29) e na terça (30) mostra que o ex-presidente manteve vantagem sobre os rivais, com até 37% das intenções de voto.

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Diante do resultado da pesquisa Datafolha que mostra que Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto no primeiro turno em todos os cenários, o PT intensificou nesta quarta-feira (31) a campanha contra a exclusão do ex-presidente na disputa deste ano.

Em nota, a comissão executiva nacional do Partido dos Trabalhadores disse que excluir Lula seria "cassar o direito de voto da maioria dos eleitores"."Excluir Lula do processo eleitoral significaria cassar o direito de voto da grande maioria dos eleitores, o que lançaria o país numa crise política e institucional de consequências imprevisíveis, mas inevitavelmente trágicas", diz o comunicado.Levantamento realizado na segunda (29) e na terça (30) mostra que o ex-presidente manteve vantagem sobre os rivais, com até 37% das intenções de voto. Seu eleitorado, porém, se pulveriza e a briga tende a se tornar acirrada caso ele seja barrado com base na Lei da Ficha Limpa.

Para o partido, a pesquisa "confirma que Lula continua sendo o candidato da maioria da população".

"Mesmo condenado por julgadores injustos e massacrado pelas manchetes e editoriais, Lula não perdeu um só voto. Ao contrário, sua vantagem sobre os adversários cresceu nas simulações de segundo turno", diz a nota.

A executiva nacional do PT diz que "a opção por Lula cresce na medida em que o governo ilegítimo tenta desconstruir o legado de desenvolvimento com inclusão social dos governos do PT; na medida em que os golpistas retiram direitos, entregam nossa soberania e aprofundam a crise social".

Na nota, o partido critica, além da Justiça, a imprensa, a quem acusa de praticar "odiosa perseguição política".

"Esta opção, que não se alterou com a sentença da primeira instância, mantem-se agora, mostrando, em primeiro lugar, que o povo não aceita a injustiça, pois sabe que Lula é, sim, vítima de um processo sem crime e sem provas que tem de ser anulado. É vítima de um processo orquestrado pela Rede Globo e movido por uma odiosa perseguição política que condena quem está ao lado do povo e protege os partidários do golpe", diz o comunicado.

O PT afirma ainda que "uma eleição sem Lula agravaria ainda mais a incerteza e a insegurança que estamos vivendo desde o golpe do impeachment" e diz que a responsabilidade recairá sobre os que "insistem em afastá-lo à força de farsas judiciais como as de Curitiba e Porto Alegre".

"Cabe ao PT defender e viabilizar esta candidatura, que será registrada em 15 de agosto, como assegura a legislação eleitoral", diz a nota, que encerra com uma convocação à militância, aos movimentos sociais e aos "partidos democráticos" para participar de mobilizações. Com informações da Folhapress.


Do Noticias ao Minuto

Após pesquisa, Lula decide antecipar lançamento de pré-candidatura


Ex-presidente deve fazer ato público em Minas Gerais para anunciar lançamento.

Após divulgação da pesquisa Datafolha, o PT decidiu marcar para a semana que vem o lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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O ato deverá ocorrer na próxima quarta-feira (7), em Minas Gerais, Estado governado pelo petista Fernando Pimentel.

Dirigentes do PT de Minas estão organizando às pressas ato de pré-lançamento. Segundo petistas, só amanhã haverá definição de local.

A intenção é evitar que o feriado do Carnaval quebre o ritmo adotado por Lula desde o início das caravanas que protagonizou pelo Nordeste e Sudeste.

Segundo o Datafolha, Lula mantém liderança nas pesquisas mesmo após sua condenação pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4 Região).

Minas é o único Estado do Sudeste administrado por um petista. Na noite desta terça-feira (30), dirigentes do partido chegaram a sugerir que Lula lançasse sua pré-candidatura no Nordeste, onde lidera com folga as pesquisas.


Mas prevaleceu o argumento de que estaria se refugiando em uma zona de conforto. Com informações da Folhapress.

Do Noticias ao Minuto

Pesquisa: 53% dos entrevistados acham que Lula deve ser preso


Instituto ouviu 2.826 pessoas, em 174 municípios, entre os dias 29 e 30 de janeiro

Os brasileiros estão divididos sobre a possível inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após sua condenação em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, segundo a última pesquisa Datafolha.

A parcela dos que dizem que Lula deveria ser impedido de participar das eleições de outubro é maior - 51%, contra 47% que afirmam que ele deveria concorrer -, mas a diferença está dentro da margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos.

Condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), Lula está inelegível de acordo com o disposto na Lei da Ficha Limpa, embora sua participação na disputa ainda possa ser obtida no TSE ou mediante recursos a outros tribunais superiores.

Entre os grupos que mais defendem seu impedimento estão os eleitores com ensino médio (55%) e superior (67%) e trabalhadores com renda familiar mensal acima de dois salários mínimos (60%), com apoio que cresce até 70% conforme a renda.

A candidatura de Lula encontra apoio nas regiões Nordeste e Norte, onde 71% e 53% dos eleitores, respectivamente, defendem que o ex-presidente possa ser candidato. No resto do país, mais de 60% se opõem à ideia.

PRISÃO
A maioria dos brasileiros (53%), no entanto, quer Lula na prisão. A variação para setembro é de um ponto percentual para menos, dentro da margem de erro. Entre os que consideram que o petista não deveria ser preso, o índice cresceu de 40% para 44% nos últimos quatro meses.

O Datafolha ouviu 2.826 pessoas em 174 municípios entre os dias 29 e 30 de janeiro, após o TRF-4 determinar a sentença de 12 anos e um mês em regime fechado.

A parcela que diz acreditar que Lula não será preso ainda é majoritária (56%), mas encolheu dez pontos percentuais desde setembro.

Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, o petista poderia começar a cumprir a pena de prisão após encerrados os recursos em segunda instância. Na última terça (30), a defesa do ex-presidente pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), um habeas corpus preventivo para evitar uma possível prisão -o pedido de liminar foi negado pela corte, que ainda vai analisar o mérito.

Para 50% dos entrevistados, a decisão do TRF-4 foi justa, contra 43% que acham que não. Entre os 76% que disseram ter conhecimento sobre o julgamento, 54% consideram justa a sentença -índice que sobe para 60% entre os 24% que se dizem bem informados sobre o caso.

Há um equilíbrio entre os que consideram que a Justiça trata Lula da mesma forma que os outros políticos (37%) e os que afirmam que o tratamento dado ao petista é pior (35%). Para 53%, a velocidade do processo envolvendo Lula é igual ou menor que a dos demais políticos, contra 41% que dizem que ele anda mais depressa.

O recurso de Lula começou a tramitar no TRF-4 no fim de agosto, e o julgamento ocorreu cinco meses depois, passando à frente de sete ações da Lava Jato. A mesma turma condenou, em cinco meses e meio, Eduardo Cunha a 14 anos e seis meses de prisão.

CORRUPÇÃO
Mais de 80% dos brasileiros disseram acreditar que Lula sabia da corrupção em seu governo, sendo que 54% afirmam que o petista permitiu que ela ocorresse.


Os números são altos inclusive entre os que declararam que votariam em Lula: 68% deles acham que o então presidente sabia, mas 50% dizem que ele não poderia fazer nada para evitá-la. Com informações da Folhapress.

Do Noticias ao Minuto

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Joaquim Barbosa adia decisão sobre candidatura


Ex-ministro do Supremo pediu prazo maior para decidir se vai concorrer à Presidência, afirma colunista.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa voltou a adiar uma decisão sobre sua possível candidatura à Presidência pelo PSB.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o jurista afirmou inicialmente que daria uma resposta aos dirigentes do partido em janeiro. No fim do ano passado, prometeu decisão em fevereiro.

Agora, diante do cenário de condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro avalia que é preciso esperar um pouco mais.

O PSB pode registrar Barbosa como candidato até o início de abril.

Via Noticias ao minuto

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