Ao abraçar os fundamentos neoliberais, vemos todo o processo intelectual anterior perder sua relevância, transformando a crítica em mero capricho, uma aparente defesa contra a iminente submissão do contra-argumento. A base contextual aqui apresentada deriva de uma tréplica do amigo Marcos Rebello, em um debate no grupo Consciência Política Razão Social, no Facebook. Buscarei fidelizar ao máximo o contexto de seu argumento, onde é proposta uma explicação histórica e lógica para o neoliberalismo, frequentemente distorcida por argumentos superficiais, como a comparação com o industrialismo do Getulismo no Brasil. No entanto, a realidade socioeconômica persiste, destacando questões fundamentais de poder e desigualdade. Enquanto o Ocidente enfrenta um colapso ético decorrente do individualismo neoliberal, observamos a Rússia e a China redesenhando seus caminhos, desafiando o paradigma ocidental e promovendo modelos de cooperação.
No cenário global, a ascensão de potências como Rússia e China desafia as premissas do neoliberalismo, destacando a insuficiência de seus princípios diante das complexidades da sociedade contemporânea. À medida que o Ocidente enfrenta crises éticas e sociais, as potências emergentes apresentam um modelo alternativo baseado na cooperação e na reinterpretação de sua própria história. A narrativa neoliberal é frequentemente desviada por argumentos simplistas, enquanto a Rússia redesenha sua civilização e a China encerra a Revolução Maoista, ambas convergindo para uma visão de futuro que transcende a exploração humana em prol da colaboração e do progresso compartilhado.
O fato de Rússia e China terem desafiado diretamente as bases do neoliberalismo gerou um fenômeno que destaca a inadequação dos princípios neoliberais diante das complexas realidades da sociedade contemporânea. Enquanto o Ocidente se debate com crises éticas e sociais, as potências emergentes não apenas questionam, mas também apresentam um modelo alternativo fundamentado na cooperação e na reinterpretação de suas próprias narrativas históricas. A narrativa neoliberal é frequentemente desviada por argumentos simplistas. A Rússia, ao redesenhar sua civilização, e a China, encerrando a Revolução Maoista, convergem para uma visão de futuro que vai além da exploração humana, buscando a colaboração e o progresso compartilhado como pilares essenciais para o desenvolvimento global sustentável.
Foi exatamente o que eu quiz explicar na minha exposição durante a discussão. O que não tive a oportunidade de dizer foi que a única saída para eles neoliberais são as guerras para manter o controle e diminuir o que eles determinam ser excesso de população. Nisso, reincidem no mesmo erro da primeira e da segunda Guerra Mundial. É este o crescente cenário que estamos presenciando. Tanto a Russia como a China sabem disso e tentam conduzir com prudência as suas Políticas Externas com o Ocidente conhecendo os métodos empregados na criação de conflitos para conseguir vantagens pontuais e manter uma supremacia hoje drasticamente diminuída.
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