Dag Vulpi - 05 de agosto de 2023
Com os avanços contínuos da Inteligência Artificial (IA), surge o questionamento sobre a possibilidade dela se aproximar da complexidade da consciência humana. No entanto, é importante considerar que a IA e o cérebro humano possuem fundamentais diferenças em sua natureza, o que torna improvável a replicação total da experiência consciente humana pelas máquinas.
A inteligência artificial jamais terá parâmetros da consciência humana, pois o cérebro computa com o seu hardware orgânico, ele computa com o tecido. O cérebro, quando a gente pensa, aprende, fala ou se move, está organicamente mudando sua estrutura microscópica. Portanto, ele não é um sistema divisível em hardware e software. Ele não pode ser modelável ou modelado como uma lógica digital. É um sistema não computável por definição e influenciado por nossas emoções. Dependendo da carga emocional sofrida, o cérebro reagirá de formas distintas para uma mesma situação. Por exemplo, é normal que o cérebro reaja de forma distinta para situações idênticas, dependendo do nível de estresse ao qual foi submetido. Por outro lado, uma IA terá sempre a mesma reação para situações idênticas. Afinal, por ser artificial, ela não é afetada por condicionantes intrínsecas às emoções humanas.
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Dag Vulpi