O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), deve iniciar a
gestão com o apoio de 222 deputados federais e 23 senadores, de acordo com a
Queiroz Assessoria Parlamentar e Sindical.
A
consultoria Arko Advice coloca um cenário melhor, com 260 votos favoráveis na
Câmara e 39 no Senado. De qualquer forma, os números apontam para muitos
desafios que precisarão ser superados.
Afinal,
o novo presidente ainda não dispõe de votos suficientes para aprovar nem um
Projeto de Lei Complementar, que exige a maioria absoluta, ou seja, de 257
deputados e 41 senadores.
O
apoio também é insuficiente para aprovar Propostas de Emenda à Constituição
(PEC), como a da reforma previdenciária, que necessitam de 60% dos
congressistas em ambas as Casas.
A
ampliação da base no Parlamento exigirá muito traquejo político. Afinal, a base
calculada de 222 votos inclui deputados que foram eleitos propondo pautas que
têm afinidade com o discurso de Bolsonaro durante a campanha, como defesa da
segurança pública, combate à corrupção e resgate dos valores da “família
tradicional” e dos “bons costumes”.
A
proximidade com a retórica bolsonarista, no entanto, não garante o embarque de
todos os parlamentares à base.
(Com
informações do CB)
essa conta ta esqesita...o povo deu o recado nas urnas.
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