Pele
menos sete investigados estão fora do país; Interpol auxilia em buscas.
Ao
menos cinco réus da Operação Lava Jato têm dupla nacionalidade e estão fora do
país, o que dificulta o trâmite das ações da Justiça. A Interpol auxilia para
tentar auxiliar nas investigações. As informações são de reportagem da Folha de
S. Paulo.
Um
dos casos mais conhecidos é o de Rodrigo Tacla Duran, que chegou a ser preso na
Espanha, mas teve extradição negada por ser cidadão do país. À distância, ele
fez acusações contra a construtora Odebrecht e contra um amigo de Moro.
Ele é suspeito de coordenar pagamentos para a empreiteira e também para a
construtora UTC.
Na
Justiça portuguesa tramita o caso do ex-diretor da Petrobras Raul Schmidt,
detido em março de 2016 no país europeu. Ele é réu em duas ações com Moro que
ainda não foram sentenciadas, e alegou que seus direitos estariam em risco no
Brasil.
O
suposto operador de propinas da Odebrecht Bernardo Freiburghaus é suíço e mora
atualmente me Genebra. O juiz Moro concordou, em maio, em enviar o processo
para a Suíça, onde também é investigado.
O
libanês Sleiman El Kobrossy teve prisão decretada em 2014 , acusado de agir com
um grupo ligado ao do ex-doleiro Alberto Youssef. Uma ação penal foi aberta por
Moro, mas ainda não foi sentenciada. Em setembro, ele apresentou declaração
hospitalar do Líbano que apontava grave problema de saúde.
Oscar
Algorta Raquetti, uruguaio, é suspeito de de auxiliar o ex-diretor da Petrobras
Nestor Cerveró a lavar dinheiro com uma empresa. Ele se tornou réu em 2015, e o
Brasil fez pedido de cooperação internacional ao Uruguai para intimá-lo.
MORO NÃO RESPEITA O CÓDIGO DO PROCESSO PENAL BRASILEIRO E VIOLA OS DIREITOS DOS INVESTIGADOS, POR ISSO AQUELES QUE PODEM ,SAEM DO PAÍS ESPERANDO UM TRATAMENTO MAIS CORRETO NA JUSTIÇA DE SEUS PAÍSES DE ORIGEM.
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