terça-feira, 10 de outubro de 2017

BC prepara projeto que prevê ajuda do Tesouro a bancos em dificuldades


O mesmo político que teve o apoio de uma minoria para derrubar um projeto de governo que foi aprovado nas urnas pela maioria é um político que conseguiu aprovar uma Lei que congela os investimentos nas áreas da saúde e da educação pelos próximos 20 anos. Esse mesmo político conseguiu aprovar outra Lei que acabou com direitos trabalhistas duramente conquistados nos últimos 50 anos. Também é este mesmo governo que está na eminência de aprovar outra Lei que igualmente extinguirá direitos previdenciários duramente conquistados por anos de luta. Este mesmo governo, sem cerimônias perdoou dividas milionários de grandes empresários e donos de banco. Este mesmo governo concede aumentos diuturnos nos combustíveis. Este mesmo governo, agora pretende usar as já escassas verbas do Tesouro Nacional, verbas essas que não por acaso, são herança dos governos de esquerda que o antecederam, para “socorrer” os bancos em “dificuldades”.

Não bastasse todo esse descaso com a população do seu país, esse Robin Hood às avessas, é réu em diversas acusações de corrupção, algumas com vastas provas já apresentadas.

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, confirmou hoje (10) que o Tesouro Nacional poderá, em última instância, socorrer bancos em dificuldades financeiras.

A proposta está em projeto ainda em elaboração pelo governo, que revisa o marco legal de atuação do BC no caso de bancos com problemas. Atualmente, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) proíbe o uso de recursos públicos para socorrer bancos. Uma matéria publicada na edição de segunda-feira (9) do jornal Valor Econômico diz que o governo vai enviar proposta ao Congresso com as novas regras.

De acordo com Goldfajn, o projeto “faz tudo para preservar os recursos públicos”, colocando o contribuinte por último. “Se não planejar, na hora sabemos quem vai pagar. Tem que colocar todo mundo organizado”, disse.

Goldfajn acrescentou que não se trata de uma questão conjuntural, ou seja, relacionada ao cenário econômico atual.

O presidente do BC acrescentou que o projeto está sendo feito para se adequar a acordo firmado com o G-20, grupo das 20 economias mais desenvolvidas do mundo. Esse acordo foi feito após a crise financeira mundial, gerada por operações do setor financeiro no mercado imobiliário americano.

Gasolina, gás e luz
Questionado por senadores sobre o aumento do preço da gasolina, do gás e da luz, Goldfajn disse que houve congelamento de reajustes há dois anos. “E agora que soltamos [os reajustes], o preço é maior”, disse.

Goldfajn defendeu a queda da inflação, que, segundo ele, está ajudando a retomar o consumo, acrescentando que é preciso retomar os investimentos. “O investimento tem que vir. Como vem? Primeiro se recupera a utilização da capacidade. Vem também pela confiança. E a confiança está vindo. A economia está recuperando”, disse.

O presidente do BC acrescentou que há investidores estrangeiros interessados em aplicar recursos no Brasil, se houver melhora nas perspectivas do país.

Goldfajn participou hoje de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

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