E o presidente temeroso segue no seu firme propósito de alavancar seu projeto de governo, A PONTE PARA O FUTURO, desta feita ele está investindo toda a sua capacidade gerencial na destruição da já deficitária educação. Se "a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo", segundo as sábias palavras de Nelson Mandela, destruí-la seria acabar com o poder de transformação.
O
governo federal decidiu vetar o artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
que incluía entre as prioridades para 2018 o cumprimento das metas previstas
pelo Plano Nacional de Educação (PNE). A LDO, que estabelece as metas e
prioridades do governo para o ano seguinte e orienta a elaboração da lei
orçamentária anual, foi sancionada hoje (9), com vetos, pelo presidente Michel
Temer.
Temer
vetou um artigo que previa que a alocação de recursos na área de educação
deveria ter por objetivo, no Projeto e na Lei Orçamentária de 2018, o
cumprimento das metas previstas no PNE. A razão do veto foi que a medida
restringiria a liberdade do Poder Executivo de alocar recursos para a
implementação das políticas públicas e reduziria a flexibilidade na priorização
das despesas discricionárias em caso de necessidade de ajustes previstos na Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF), “colocando em risco o alcance da meta
fiscal”.
Para
o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara,
o veto do governo oficializa o descumprimento do PNE. “A gente sempre viveu o
gosto amargo de ver o PNE vinculado às leis orçamentárias e não sendo cumprido.
Ainda assim, isso dava um espaço para a gente, porque o descumprimento do plano
continuava gerando tensão dentro do governo. Agora, eles oficializaram o
descumprimento do plano na peça orçamentária”, diz
O
Ministério da Educação (MEC) disse que os vetos à LDO não mudam a prioridade da
pasta em relação ao PNE. “O MEC tem envidado esforços para cumprir a execução e
as metas do Plano Nacional de Educação”, informou o ministério, em nota.
PNE
O
PNE é uma lei federal, sancionada em 2014, que prevê metas para melhorar a
qualidade do ensino brasileiro em um prazo de 10 anos, desde a educação
infantil até a pós-graduação. O texto estabelece 20 metas para serem cumpridas
até 2024, das quais oito têm prazos intermediários, que já venceram. A lei
também aponta 254 estratégias relacionadas a cada uma das metas e 14 artigos
que definem ações a serem realizadas no país.
Um balanço do
Observatório do PNE (OPNE) divulgado em junho mostrou que, após três anos de
vigência do Plano Nacional de Educação (PNE), apenas 20% das metas e
estratégias que deveriam ter sido cumpridas até 2017 foram alcançadas total ou
parcialmente.
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