O
plenário do Senado aprovou no início da noite de hoje (4) o requerimento de
urgência para o projeto de lei que trata da reforma trabalhista. O pedido teve
46 votos favoráveis e 19 contrários. Com isso, o projeto entra na pauta de
votação da próxima terça-feira (11).
Mais
cedo, os líderes partidários fecharam acordo de procedimento para que o texto
da reforma seja discutido nas sessões de amanhã (5) e quinta-feira (6). Com o
requerimento de urgência, o projeto ganha prioridade na pauta de votações da
Casa.
Na
próxima terça, quando iniciarem a sessão para votação do projeto, os senadores
deverão decidir qual texto será votado. Isso porque a reforma passou por três
comissões. Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) foi aprovado parecer
favorável do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), pela aprovação sem alterações
em relação ao texto da Câmara. Um parecer semelhante, do senador Romero Jucá
(PMDB-RR), também foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No
entando, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) foi aprovado voto em separado do
senador Paulo Paim (PT-RS), pela rejeição integral do projeto.
Como
líder do governo, Jucá já informou que apresentará requerimento pedindo que os
senadores analisem, inicialmente, o relatório de Ferraço na CAE. Se ele for
aprovado, os demais são considerados prejudicados e o projeto segue para sanção
presidencial. O presidente Michel Temer, no entanto, já fechou acordo com os
senadores de que vetará seis pontos considerados polêmicos do projeto
e editar uma medida provisória regulamentando essas lacunas.
Outros
requerimentos
Foram
aprovados hoje mais dois requerimentos de urgência, logo após o da reforma trabalhista.
Também terão preferência na pauta da Casa os projetos que tratam da
convalidação dos incentivos fiscais concedidos por estados e do cancelamento
dos precatórios federais que foram pagos há mais de dois anos e não sacados
pelos credores.
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