
Os
auditores fiscais afastados são Jarbas Antônio de Barros, Luiz Henrique
Basílio, Nélson Rohen de Araújo, Ronaldo de Castro Maia Vinagre e Flávio César
Ferreira Viana. Todos estão entre os alvos de investigação da Corregedoria da
Receita Federal. De acordo com o TRF2, em novembro de 2014, após mais de dois anos
de apurações, a Receita, o MPF e a Polícia Federal deflagraram a Operação
Alcateia, quando foram cumpridos mais de 60 mandados em Niterói, por causa de
um esquema que implicava redução de impostos cobrados de empresas.
No
parecer, o procurador regional da República Paulo Roberto Bérenger disse que
caso permanecessem nos cargos, os réus continuariam a praticar delitos em
detrimento da população e da administração pública. Apontou, ainda, que agiriam
para prejudicar a instrução criminal. Na visão do procurador, o afastamento do
cargo era uma medida de urgência necessária enquanto não houver decisão
definitiva do processo.
“Foram
reconhecidos diversos indícios de autoria e materialidade que justificaram o
afastamento cautelar dos acusados quando a denúncia foi recebida”, disse.
Para
Paulo Roberto Bérenger os sinais de autoria e materialidade continuam. “Esses
indícios permanecem fortemente, tal como relatados e provados nos autos. Não há
elementos novos para presumir que os acusados não mais se dedicariam a patrocinar
os interesses privados de empresas perante a Receita Federal”, completou.
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Dag Vulpi