O
ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tarcísio Vieira votou hoje (9)
contra a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014. Com o
voto dele, o placar da votação está em 3 a 1 pela absolvição da chapa. Faltam
os votos de três ministros.
Em
seu voto, Vieira entendeu que as delações de ex-executivos da Odebrecht não
podem ser analisadas pela Corte porque não estavam na petição original do PSDB,
de 2014, quando o partido entrou com a ação pedindo a cassação da chapa
vencedora das eleições presidenciais daquele ano.
Sobras
as provas que restaram, como outros depoimentos de delatores da Operação Lava
Jato, que também citam repasses de propina para a chapa, Tarcísio Vieira disse
que as evidências não são suficientes para concluir que os recursos desviados
para o PT e PMDB abasteceram a campanha de 2014.
"Não
houve qualquer confirmação categórica [de testemunhas] acerca da utilização de
propina de contratos de empreiteiras vinculadas com a Petrobras na campanha de
2014", disse o ministro.
Na
sessão desta manhã, o relator do processo, ministro Herman Benjamin, votou
pela cassação da chapa por abuso de poder político e econômico pelo
recebimento de propina para financiar parte da campanha. Ele ponderou, no
entanto, que os crimes atribuídos à chapa vencedora também foram praticados por
outros partidos.
Até
o momento, também votaram contra a cassação os ministros Admar Gonzaga e Napoleão
Maia. Os próximos a votar serão os ministros Luiz Fux, Rosa Weber e o
presidente da Corte, Gilmar Mendes.
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